Ciclo de vida do fitonematóide rotylenchulus reniformis em algodoeiro ao longo do ano sob condições de casa de vegetação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adriana Figueiredo
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFU
Texto Completo: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/42494
Resumo: A lavoura algodoeira é uma das explorações agrícolas mais importantes, não apenas no Brasil como em várias outras regiões do mundo, tanto pelo seu valor econômico quanto pelo seu valor social. Entre os problemas fitossanitários que afetam o algodoeiro, destaca-se o parasitismo dos fitonematóides. Dentre os principais destacam-se o nematóide das galhas (Meloidogyne incognita), o nematóide das lesões (Pratylenchus brachyurus) e o nematóide reniforme (Rotylenchulus reniformis). Esses patógenos têm levado os cotonicultores à utilização de medidas de controle bem onerosas, principalmente quando o nematóide problema é o R. reniformis. O presente trabalho foi realizado em casa de vegetação tendo como objetivo monitorar o ciclo de vida do fitonematóide R. reniformis na cultivar de algodão Deltapine Acala 90 durante o período de março de 2003 a fevereiro de 2004. O inóculo foi obtido a partir do processamento de amostras de solo do campo, em área de bananal com alta infestação do nematóide, onde a população final foi calibrada para conter 100 ovos, juvenis e/ou adultos por mL. O experimento foi composto de sete baterias de teste, e cada bateria foi composta de 75 vasos, conduzidos com uma planta. Na avaliação do ciclo de vida, cinco plantas foram avaliadas a cada 6 dias, contados a partir do dia da inoculação. O sistema radicular foi submetido a técnica de coloração de nematóides em tecidos vegetais e em seguida realizou-se a avaliação quanto ao número de fêmeas e às suas fases de desenvolvimento: fêmeas imaturas e fêmeas maturas. O solo foi processado para extração e contagem de ovos, juvenis, fêmeas imaturas e machos. Diariamente as temperaturas do ar e do solo no interior da casa de vegetação foram registradas e para cada período de avaliação foram realizados cálculos de graus-dias, determinando-se as acumuladas térmicas. Pelos resultados obtidos, observou-se a tendência de que após 60 dias da inoculação, as fêmeas maturas começaram a ser formadas. Quanto à população de juvenis e/ou adultos no solo, os números foram constantes ao longo dos 90 dias. Portanto, o ciclo de vida desse nematóide aparenta ser superior a 90 dias para o algodoeiro.
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