Proteínas do feijão preto sem casca: digestibilidade em animais convencionais e isentos de germes (germ-free)
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732002000100002 https://locus.ufv.br//handle/123456789/27009 |
Resumo: | O feijão (Phaseolus vulgaris, L. ) é uma leguminosa de grande importância para a dieta da população brasileira. No entanto, um de seus maiores problemas é representado pelo baixo valor nutricional de suas proteínas, decorrente, por um lado, da sua baixa digestibilidade e, de outro, do teor e biodisponibilidade reduzidos de aminoácidos sulfurados. Com o objetivo de avaliar a digestibilidade das proteínas albumina e globulina do feijão preto sem casca, foram realizados ensaios biológicos com camundongos isentos de germes e convencionais e com ratos (Wistar), recém-desmamados, com idade de 21 a 25 dias. Avaliou-se ainda o Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína. A digestibilidade verdadeira no experimento com camundongos isentos de germes foi de 90,21 e 90,00%, no teste com camundongos convencionais foi de 85,53 e 86,73%, e no experimento com ratos foi de 82,62 e 68,53%, para albumina e globulina, respectivamente. O Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína foi de 61,00% para a albumina e 51,00% para a globulina. A digestibilidade determinada em animais isentos de germes foi superior aos valores encontrados em animais convencionais, sugerindo que a flora intestinal esteja contribuindo para elevar o teor de nitrogênio nas fezes dos animais convencionais, e, portanto, esteja sendo subestimada a digestibilidade verdadeira do feijão. |
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Pereira, Conceição Angelina dos SantosCosta, Neuza Maria Brunoro2019-09-13T14:44:38Z2019-09-13T14:44:38Z2002-011678-9865http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732002000100002https://locus.ufv.br//handle/123456789/27009O feijão (Phaseolus vulgaris, L. ) é uma leguminosa de grande importância para a dieta da população brasileira. No entanto, um de seus maiores problemas é representado pelo baixo valor nutricional de suas proteínas, decorrente, por um lado, da sua baixa digestibilidade e, de outro, do teor e biodisponibilidade reduzidos de aminoácidos sulfurados. Com o objetivo de avaliar a digestibilidade das proteínas albumina e globulina do feijão preto sem casca, foram realizados ensaios biológicos com camundongos isentos de germes e convencionais e com ratos (Wistar), recém-desmamados, com idade de 21 a 25 dias. Avaliou-se ainda o Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína. A digestibilidade verdadeira no experimento com camundongos isentos de germes foi de 90,21 e 90,00%, no teste com camundongos convencionais foi de 85,53 e 86,73%, e no experimento com ratos foi de 82,62 e 68,53%, para albumina e globulina, respectivamente. O Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína foi de 61,00% para a albumina e 51,00% para a globulina. A digestibilidade determinada em animais isentos de germes foi superior aos valores encontrados em animais convencionais, sugerindo que a flora intestinal esteja contribuindo para elevar o teor de nitrogênio nas fezes dos animais convencionais, e, portanto, esteja sendo subestimada a digestibilidade verdadeira do feijão.The bean (Phaseolus vulgaris, L.) is a legume of great importance in the Brazilian typical diet. Nevertheless, it presents a low protein quality due to its poor digestibility and low levels and bioavailability of its sulfur aminoacids. The aim of this study was to evaluate the digestibility of albumin and globulin protein fractions of dehulled black beans in conventional and germ-free mice and also in weaning rats (Wistar) of 21 to 25 days of age. Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score was also determined. True digestibility values in germ-free mice were 90.21 and 90.00%, in conventional mice were 85.53 and 86.73%, and in rats were 82.62 and 68.53%, for albumin and globulin respectively. Protein Digestibility Corrected Amino Acid Score was 61.00% for albumin and 51.00% for globulin. True digestibility values in germ-free mice were higher than those obtained with conventional animals. This fact suggests that intestinal flora is contributing to increase fecal nitrogen output in conventional animals, and, therefore, true digestibility of beans is being underestimated.porRevista de Nutriçãov. 15, n. 01, p. 5- 14, jan./ abr. 2002ProteínasLeguminosasDigestibilidadeAnimaisFeijãoProteinsLegumesDigestibilityAnimalsBeansProteínas do feijão preto sem casca: digestibilidade em animais convencionais e isentos de germes (germ-free)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf110306https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27009/1/artigo.pdf0762c50503c90e12515a0bcba49ac197MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/27009/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/270092019-09-13 12:03:38.015oai:locus.ufv.br:123456789/27009Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-09-13T15:03:38LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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O feijão (Phaseolus vulgaris, L. ) é uma leguminosa de grande importância para a dieta da população brasileira. No entanto, um de seus maiores problemas é representado pelo baixo valor nutricional de suas proteínas, decorrente, por um lado, da sua baixa digestibilidade e, de outro, do teor e biodisponibilidade reduzidos de aminoácidos sulfurados. Com o objetivo de avaliar a digestibilidade das proteínas albumina e globulina do feijão preto sem casca, foram realizados ensaios biológicos com camundongos isentos de germes e convencionais e com ratos (Wistar), recém-desmamados, com idade de 21 a 25 dias. Avaliou-se ainda o Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína. A digestibilidade verdadeira no experimento com camundongos isentos de germes foi de 90,21 e 90,00%, no teste com camundongos convencionais foi de 85,53 e 86,73%, e no experimento com ratos foi de 82,62 e 68,53%, para albumina e globulina, respectivamente. O Escore Químico Corrigido pela Digestibilidade da Proteína foi de 61,00% para a albumina e 51,00% para a globulina. A digestibilidade determinada em animais isentos de germes foi superior aos valores encontrados em animais convencionais, sugerindo que a flora intestinal esteja contribuindo para elevar o teor de nitrogênio nas fezes dos animais convencionais, e, portanto, esteja sendo subestimada a digestibilidade verdadeira do feijão. |
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