A resistência olha a resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Jorge Ponciano
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/26973
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014
Resumo: Resistência é um processo humano que acontece quando a pessoa se encontra sob algum tipo de ameaça. Não é essencialmente um acontecimento psicoterapêutico. Ocorre na terapia não como uma oposição a si mesmo ou ao terapeuta, mas como uma forma de se ajustar a uma nova situação. A resistência, é por natureza, a atualização do instinto de auto-preservação. E o organismo inteligentemente segue a lei da preferência. Resistência é uma forma de contato que não pode ser destruída, mas administrada, porque ela surge como uma defesa da totalidade vivenciada pela pessoa. A Resistência é, às vezes, resistência e awareness mais que ao contato. Ela revela mais o caminho seguido do que oculta a caminhada feita. A resistência é um processo natural, porque o corpo que não resiste, morre, mas falamos em processos de auto-regulação organísmica. Valorizamos mais o que mantêm a resistência funcionando do que à própria resistência. O terapeuta também resiste, ou seja, ele se auto-regula na sua relação com o cliente. Não questionamos a resistência, mas o processo que a mantêm. Trabalhamos com nove mecanismos de defesa, também tradicionalmente, chamados de resistência.
id UNB_251019a7556b916442e75d5eaa7dd473
oai_identifier_str oai:repositorio2.unb.br:10482/26973
network_acronym_str UNB
network_name_str Repositório Institucional da UnB
repository_id_str
spelling Ribeiro, Jorge Ponciano2017-12-07T04:48:08Z2017-12-07T04:48:08Z2007RIBEIRO, Jorge Ponciano. A resistência olha a resistência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. spe, p. 73-78, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014. Acesso em: 19 mar. 2021.http://repositorio.unb.br/handle/10482/26973https://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014Resistência é um processo humano que acontece quando a pessoa se encontra sob algum tipo de ameaça. Não é essencialmente um acontecimento psicoterapêutico. Ocorre na terapia não como uma oposição a si mesmo ou ao terapeuta, mas como uma forma de se ajustar a uma nova situação. A resistência, é por natureza, a atualização do instinto de auto-preservação. E o organismo inteligentemente segue a lei da preferência. Resistência é uma forma de contato que não pode ser destruída, mas administrada, porque ela surge como uma defesa da totalidade vivenciada pela pessoa. A Resistência é, às vezes, resistência e awareness mais que ao contato. Ela revela mais o caminho seguido do que oculta a caminhada feita. A resistência é um processo natural, porque o corpo que não resiste, morre, mas falamos em processos de auto-regulação organísmica. Valorizamos mais o que mantêm a resistência funcionando do que à própria resistência. O terapeuta também resiste, ou seja, ele se auto-regula na sua relação com o cliente. Não questionamos a resistência, mas o processo que a mantêm. Trabalhamos com nove mecanismos de defesa, também tradicionalmente, chamados de resistência.Resistance is a human process that happens always that the person is under menace or is in position of defending his right to be self-regulated. Resistance is not, by nature, a given psychotherapeutic process. It occurs in psychotherapy, not as an opposition process against himself or to the therapist, but as a function of helping a new situation inside the person. Resistance is, by nature, the actualization of the instinct of self-preservation. That is, everything that is born deserves to live, everything that emerges from the organism emerges as a necessity of the organism, that always follows of the preference law, no matter the nature of the object under observation. Resistance is a contact form that cannot be destroyed, but managed, controlled, because it emerges as a defense of the totality in action. Resistance is, sometime, resistance to awareness, not to contact, even if resistance is a contact form. We don't use to work with the resistance, as resistance, indeed, because if the body does not resist, it dies. We work rather the process than with the resistance in itself. The therapist also resists, it is, and even he also experiences his own self-regulation. What is generally called resistance, we call organic self-regulation process, and we work with mine of these mechanisms.Instituto de Psicologia, Universidade de BrasíliaPsicologia: Teoria e Pesquisa - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License (CC BY NC). Fonte: https://www.scielo.br/j/ptp/a/ByfX8pRYy7pBz5GhkRwCwdq/?lang=pt#. Acesso em: 19 mar. 2021.info:eu-repo/semantics/openAccessA resistência olha a resistênciaThe resistance facing the resistanceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleResistênciaFenomenologia existencialGestalt-terapiaProcesso grupalporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINALARTIGO_ResistenciaOlhaResistencia.pdfARTIGO_ResistenciaOlhaResistencia.pdfapplication/pdf146096http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/26973/1/ARTIGO_ResistenciaOlhaResistencia.pdfe937abaff404beb2d3ea282a142afc06MD51open access10482/269732023-05-31 21:40:05.124open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/26973Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2023-06-01T00:40:05Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A resistência olha a resistência
dc.title.alternative.none.fl_str_mv The resistance facing the resistance
title A resistência olha a resistência
spellingShingle A resistência olha a resistência
Ribeiro, Jorge Ponciano
Resistência
Fenomenologia existencial
Gestalt-terapia
Processo grupal
title_short A resistência olha a resistência
title_full A resistência olha a resistência
title_fullStr A resistência olha a resistência
title_full_unstemmed A resistência olha a resistência
title_sort A resistência olha a resistência
author Ribeiro, Jorge Ponciano
author_facet Ribeiro, Jorge Ponciano
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ribeiro, Jorge Ponciano
dc.subject.keyword.pt_BR.fl_str_mv Resistência
Fenomenologia existencial
Gestalt-terapia
Processo grupal
topic Resistência
Fenomenologia existencial
Gestalt-terapia
Processo grupal
description Resistência é um processo humano que acontece quando a pessoa se encontra sob algum tipo de ameaça. Não é essencialmente um acontecimento psicoterapêutico. Ocorre na terapia não como uma oposição a si mesmo ou ao terapeuta, mas como uma forma de se ajustar a uma nova situação. A resistência, é por natureza, a atualização do instinto de auto-preservação. E o organismo inteligentemente segue a lei da preferência. Resistência é uma forma de contato que não pode ser destruída, mas administrada, porque ela surge como uma defesa da totalidade vivenciada pela pessoa. A Resistência é, às vezes, resistência e awareness mais que ao contato. Ela revela mais o caminho seguido do que oculta a caminhada feita. A resistência é um processo natural, porque o corpo que não resiste, morre, mas falamos em processos de auto-regulação organísmica. Valorizamos mais o que mantêm a resistência funcionando do que à própria resistência. O terapeuta também resiste, ou seja, ele se auto-regula na sua relação com o cliente. Não questionamos a resistência, mas o processo que a mantêm. Trabalhamos com nove mecanismos de defesa, também tradicionalmente, chamados de resistência.
publishDate 2007
dc.date.issued.fl_str_mv 2007
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-12-07T04:48:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-12-07T04:48:08Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RIBEIRO, Jorge Ponciano. A resistência olha a resistência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. spe, p. 73-78, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014. Acesso em: 19 mar. 2021.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unb.br/handle/10482/26973
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv https://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014
identifier_str_mv RIBEIRO, Jorge Ponciano. A resistência olha a resistência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. spe, p. 73-78, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014. Acesso em: 19 mar. 2021.
url http://repositorio.unb.br/handle/10482/26973
https://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000500014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Repositório Institucional da UnB
collection Repositório Institucional da UnB
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/26973/1/ARTIGO_ResistenciaOlhaResistencia.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv e937abaff404beb2d3ea282a142afc06
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803573523509149696