Formação docente : reflexões sobre letramento digital crítico e coconstrução de saberes entre professoras/es de Francês

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figuerêdo, Tatiana da Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/42664
Resumo: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2021.
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spelling Formação docente : reflexões sobre letramento digital crítico e coconstrução de saberes entre professoras/es de FrancêsFormação colaborativaLetramento digital críticoCoconstrução de saberesLíngua francesa - estudo e ensinoProfessores de línguas - formaçãoDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2021.Esta pesquisa enfoca uma experiência de formação colaborativa em tecnologias digitais vivenciada por sete professoras/es de francês de alguns dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) do Distrito Federal e desenvolvida no período de junho a agosto de 2020. Houve sete encontros formativos realizados por videoconferência, haja vista a conjuntura da pandemia da COVID-19 e a subsequente necessidade da transição do ensino presencial ao ensino remoto emergencial. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa é discutir e investigar a pertinência desta experiência de formação colaborativa em tecnologias digitais, visando à cocriação de saberes entre professoras/es de francês. Para tanto, dois eixos guiam este estudo: a formação docente colaborativa (MATEUS, 2013; MATEUS; EL KADRI; GAFFURI, 2011; JOSSO, 2007; ROTH; TOBIN, 2002; SILVESTRE, 2016) e o letramento digital crítico (GNL, 1996; JANKS, 2010, 2016, 2018; JORDÃO, 2007; ROJO, 2012; TAKAKI; MONTE MOR, 2017). O texto é orientado pelo escopo da Linguística Aplicada Crítica (PENNYCOOK, 2009; MOITA LOPES, 2006) e dos estudos decoloniais (MIGNOLO, 2014; SANTOS, 2019). Ademais, trata-se de uma pesquisa qualitativa caracterizada como pesquisa-formação (FANTIN, 2017; JOSSO, 1999, 2007; LONGAREZI; SILVA, 2008; SANTOS, 2019; SANTOS; CARVALHO; PIMENTEL, 2016; SILVESTRE, 2016), na qual há pesquisa e formação acontecendo simultaneamente, em um processo de retroalimentação contínua. Nessa metodologia importa a agência dos diferentes sujeitos implicados na pesquisa e a cocriação de saberes entre todas/os. O texto está organizado em quatro capítulos. No primeiro, abordo os aspectos metodológicos que guiaram a pesquisa. O capítulo dois traça a organização dos encontros formativos. Os capítulos três e quatro tratam de letramento digital crítico e de formação colaborativa entre as professoras/es agentes da pesquisa com teorizações da literatura da área e as teorizações construídas por meio dos diferentes materiais empíricos - questionário de partida, os encontros gravados, os desenhos de curso e a narrativa final. No terceiro capítulo, há a discussão de letramento digital crítico e as ressignificações de práxis das/os docentes com os usos das TD. Destaca-se como elementos formadores de ressignificação a perspectiva localizada dos contextos, as vivências e saberes produzidos no ensino remoto emergencial, as negociações de sentido, o diálogo cogerativo e o (re)design colaborativo de textos/propostas pedagógicas. O capítulo quatro aborda formação colaborativa e criticidade quanto à língua(gem). Nesse capítulo, observamos a relevância das histórias de vida das/os professoras/es, do diálogo cogerativo, da ruptura das colonialidades, do desejo e motivação em compartilhar saberes e do reposicionamento das ideologias de língua(gem) para a (re)construção de seu olhar crítico quanto à língua(gem). As/as docentes desta pesquisa-formação evidenciaram como produtivo os espaços de diálogo e interação durante os encontros para sua formação docente.This research focuses on a collaborative training experience in digital technologies experienced by seven French language teachers from several of the Interscholastic Language Centers (CILs) in the Brazilian Federal District and conducted from June to August 2020. Seven training meetings were held by videoconference, given the situation around the COVID-19 pandemic and the subsequent need for a transition from face-to-face teaching to emergency remote teaching. Therefore, the general objective of this research is to discuss and investigate the relevance of this experience of collaborative training in digital technologies, aiming at the co-creation of knowledge among French language teachers. Therefore, two axes guide this study: collaborative teacher training (MATEUS, 2013; MATEUS; EL KADRI; GAFFURI, 2011; JOSSO, 2007; ROTH; TOBIN, 2002; SILVESTRE, 2016) and critical digital literacy (GNL, 1996 ; JANKS, 2010, 2016, 2018; JORDÃO, 2007; ROJO, 2012; TAKAKI; MONTE MOR, 2017). The text is guided by the scope of Critical Applied Linguistics (PENNYCOOK, 2009; MOITA LOPES, 2006) and decolonial studies (MIGNOLO, 2014; SANTOS, 2019). Furthermore, it is qualitative research defined as training-research (FANTIN, 2017; JOSSO, 1999, 2007; LONGAREZI; SILVA, 2008; SANTOS, 2019; SANTOS; CARVALHO; PIMENTEL, 2016; SILVESTRE, 2016), in which research and training occur simultaneously in a process of continuous feedback. In this methodology, importance is given to the agency of the different subjects involved in the research and the co-creation of knowledge among such agents. The text is organized into four chapters. In the first, we address the methodological aspects guiding the research. Chapter two outlines the organization of training meetings. Chapters three and four deal with critical digital literacy and collaborative training between teachers/research agents, with theorizations on the field’s literature and theorizations constructed with different empirical materials - initial questionnaire, recorded meetings, course designs and final narrative. In the third chapter, there is a discussion of critical digital literacy and the resignifications of the teachers’ praxis with the uses of DT, highlighting as formative elements of resignification the localized perspective of contexts, experiences and knowledge produced in emergency remote teaching, negotiations of meaning, cogenerative dialogue and the collaborative (re)design of texts/pedagogical proposals. Chapter four addresses collaborative training and criticality regarding language. In this chapter, we note the relevance of the teachers’ life stories, of cogenerative dialogue, of the rupture of colonialities, of the desire and motivation to share knowledge and the repositioning of language ideologies for the (re)construction of their critical perspective of language. The teachers in this research-training regarded as productive the spaces for dialogue and interaction taking place during the teacher training meetings.Cette recherche porte sur une expérience de formation collaborative aux technologies numériques vécue par sept enseignant.e.s de français de certains des Centres Interscolaires de Langues (CIL) du District Fédéral et développée entre juin et août 2020. Sept séances de formation ont eu lieu par visioconférence, compte tenu de la situation de la pandémie de COVID-19 et de la nécessité de passer de l'enseignement présentiel à l'enseignement en urgence et à distance. Par conséquent, cette recherche a eu pour objectif de discuter et d'examiner la pertinence de cette expérience de formation collaborative aux technologies numériques pour la co-création de savoirs entre les enseignant.e.s de français langue étrangère/aditionnelle. Ainsi, deux axes ont guidé cette étude : la formation collaborative des enseignant.e.s (MATEUS, 2013 ; MATEUS ; EL KADRI ; GAFFURI, 2011 ; JOSSO, 2007 ; ROTH ; TOBIN, 2002 ; SILVESTRE, 2016) et la littératie numérique critique (GNL, 1996 ; JANKS, 2010, 2016, 2018 ; JORDÃO, 2007 ; ROJO, 2012 ; TAKAKI ; MONTE MOR, 2017). Le texte est guidé par la portée de la linguistique appliquée critique (PENNYCOOK, 2009 ; MOITA LOPES, 2006) et des études décoloniales (MIGNOLO, 2014 ; SANTOS, 2019). De plus, il s'agit d'une recherche qualitative ayant employé les principes de la recherche-formation (FANTIN, 2017 ; JOSSO, 1999, 2007 ; LONGAREZI ; SILVA, 2008 ; SANTOS, 2019 ; SANTOS ; CARVALHO ; PIMENTEL, 2016 ; SILVESTRE, 2016), dont la démarche consiste à faire que la recherche et la formation se déroulent simultanément, dans un processus de rétroaction continue. Dans cette méthodologie, ce qui compte, c'est l'agentivité des différents sujets impliqués dans la recherche et la co-création de savoirs entre eux. Le texte est organisé en quatre chapitres. Dans le premier chapitre, j'explique les aspects méthodologiques qui ont guidé la recherche. Le deuxième chapitre décrit l'organisation des séances de formation. Les troisième et quatrième chapitres traitent de la littératie numérique critique et de la formation collaborative entre les enseignant.e.s agent.e.s de la recherche avec des théorisations construites aussi bien par la littérature du domaine que par les différents matériaux empiriques réunis le long de l’étude - le questionnaire de départ, les enregistrements des séances de formation, le design de cours et le récit final. Dans le troisième chapitre, je présente une discussion sur la littératie numérique critique et les resignifications de la praxis des enseignant.e.s par rapport aux usages des technologies numériques. En ce moment, les éléments formateurs de cette resignification sont mis en évidence : la perspective localisée des contextes, les expériences et les savoirs produits dans l'enseignement en urgence et à distance, les négociations de sens, le dialogue cogénératif et la (re)conception collaborative de textes/propositions pédagogiques. Le quatrième chapitre traite de la formation collaborative et de la criticité vis-à-vis de la langue enseignée. Dans ce chapitre, nous observons la pertinence des histoires de vie des enseignants.es, le dialogue co-génératif, la rupture des colonialités, le désir et la motivation de partager les connaissances et le repositionnement des idéologies du langage pour la (re)construction de leur regard critique sur la langue. Les enseignant.e.s de cette formation-recherche ont demontré que les espaces de dialogue et d'interaction lors des rencontres ont été productifs pour leur formation pédagogique.Torre Aranda, Maria del Carmen de latatianafigueredo@gmail.comFiguerêdo, Tatiana da Silva2022-01-05T12:34:46Z2022-01-05T12:34:46Z2022-01-052021-09-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFIGUERÊDO, Tatiana da Silva. Formação docente: reflexões sobre letramento digital crítico e coconstrução de saberes entre professoras/es de Francês. 2021. 184 f., il. Dissertação (Mestrado em Linguística) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.https://repositorio.unb.br/handle/10482/42664A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T17:32:05Zoai:repositorio.unb.br:10482/42664Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T17:32:05Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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