QUANTIFICAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS E POTENCIAL ANTIOXIDANTE TOTAL DE FRUTEIRAS NATIVAS DE ALAGOAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Everton Ferreira
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Oliveira, José Dailson Silva, da Silva, Ivanildo Claudino, Gallo, Cibele Merched, de Araújo, Rychardson Rocha, de Lemos, Eurico Eduardo Pinto, Rezende, Leila de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Ouricuri (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/9100
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi quantificar os teores de antocianinas e flavonoides e avaliar o potencial antioxidante das seguintes frutas nativas: araçá-boi (Eugenia stipitata McVaugh), araçá-pera (Psidium acutangulum DC.), murici (Byrsonima verbascifolia L. Rich), maçaranduba (Manilkara salzmanii Lam.) e trapiá (Crateva tapia L). Os teores de antocianinas e flavonoides foram determinados segundo a metodologia desenvolvida por Francis (1982), utilizando-se 1 g de polpa para cada espécie frutífera e solvente extrator solução de Etanol-HCl (85:15%), sendo os resultados expressos em mg 100 g-1 de polpa. O potencial antioxidante foi avaliado pelo método do DPPH, que tem por base a redução da absorbância na região visível do comprimento de 515 nm na presença de antioxidante, sendo realizado em triplicata e os resultados expressos em EC50. Para a análise dos dados foi realizada uma estatística descritiva, onde foram obtidos os valores médios e o desvio-padrão da média. Observaram-se quantidades expressivas de antocianinas totais nos frutos estudados, porém, os frutos de maçaranduba e trapiá apresentaram os maiores teores, com valores médios de 12,57 ± 2,28 mg 100 g-1 e 5,32 ± 0,41 mg 100 g-1, respectivamente. Os maiores teores de flavonoides totais foram observados nos frutos de murici e trapiá, com médias de 33,43 ± 0,64 mg 100 g-1 e 31,19 ± 0,95 mg 100 g-1, respectivamente. O fruto de araçá-boi foi o que apresentou maior potencial antioxidante com EC50 médio de 0,07 g DPPH/g fruto. As espécies constituem fontes potenciais de compostos bioativos e apresentam alto potencial antioxidante, podendo fazer parte da dieta da população como alimento funcional, bem como viabilizar a agregação de valor aos frutos produzidos na região.
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