A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PENNA, MÁRCIA DE MOURA GONÇALVES
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Padilha, Simone de Jesus
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Falange Miúda
Texto Completo: http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/59
Resumo: Este estudo trata dos processos interativos entre intérprete e professor em sala de aula de língua inglesa. O objetivo desta pesquisa é mapear a produção acadêmica ocorrida no período de 2005 a 2016, em nível de pós-graduação, no campo de ensino da língua inglesa para o sujeito visual a fim de identificar aspectos relacionados à interação entre intérprete e professor de inglês durante as aulas. Neste estudo levanto e tento responder as seguintes questões: nas pesquisas que investigaram a sala de aula de inglês para o sujeito visual, como ocorreu a interação entre professor e intérprete? Nos casos em que não havia intérprete, como se dava a interação entre professor e estudantes visuais? Em cada um desses contextos, como se organizava a sala de aula com a participação de ouvintes e visuais? O que essas pesquisas nos informam sobre as interações travadas entre os participantes? Esta é uma pesquisa de cunho bibliográfico que suscita reflexões no campo das investigações em Linguística Aplicada. Como conceitos fundantes deste estudo, destacamos o conceito de Interação é fundamentado na Teoria histórico social da aprendizagem de Vygotsky (1930-1934) e o de sujeito Visual conforme propõe Duarte (2016). São resultados parciais dessa investigação: 1. A Língua Brasileira de Sinais foi a principal mediadora nos processos interativos de condução do ensino, seja quando o professor de inglês a usou para interagir com os estudantes, seja quando foi sinalizada pelo intérprete; 2. Existe uma insegurança sobre a real contribuição do intérprete quando os conteúdos são em língua estrangeira uma vez que o professor não tem como saber se a falta do conhecimento (ou não) do idioma ensinado interfere na interpretação. Esta pesquisa nos informa que nos casos em que o professor é ouvinte, as interações entre ele e o intérprete devem ocorrer, preferencialmente, na língua nacional e não na língua estrangeira (neste caso, o inglês) a fim de que seja garantida ao intérprete plena compreensão do conteúdo ensinado pelo professor. Esta pesquisa apresenta informações parciais de tese de doutorado e está inserida no Grupo de pesquisa REBAK – UFMT.
id UNESP-33_669b95786a22576be79a450f24fe8b9d
oai_identifier_str oai:ojs2.br536.teste.website:article/59
network_acronym_str UNESP-33
network_name_str Revista Falange Miúda
repository_id_str
spelling A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA Este estudo trata dos processos interativos entre intérprete e professor em sala de aula de língua inglesa. O objetivo desta pesquisa é mapear a produção acadêmica ocorrida no período de 2005 a 2016, em nível de pós-graduação, no campo de ensino da língua inglesa para o sujeito visual a fim de identificar aspectos relacionados à interação entre intérprete e professor de inglês durante as aulas. Neste estudo levanto e tento responder as seguintes questões: nas pesquisas que investigaram a sala de aula de inglês para o sujeito visual, como ocorreu a interação entre professor e intérprete? Nos casos em que não havia intérprete, como se dava a interação entre professor e estudantes visuais? Em cada um desses contextos, como se organizava a sala de aula com a participação de ouvintes e visuais? O que essas pesquisas nos informam sobre as interações travadas entre os participantes? Esta é uma pesquisa de cunho bibliográfico que suscita reflexões no campo das investigações em Linguística Aplicada. Como conceitos fundantes deste estudo, destacamos o conceito de Interação é fundamentado na Teoria histórico social da aprendizagem de Vygotsky (1930-1934) e o de sujeito Visual conforme propõe Duarte (2016). São resultados parciais dessa investigação: 1. A Língua Brasileira de Sinais foi a principal mediadora nos processos interativos de condução do ensino, seja quando o professor de inglês a usou para interagir com os estudantes, seja quando foi sinalizada pelo intérprete; 2. Existe uma insegurança sobre a real contribuição do intérprete quando os conteúdos são em língua estrangeira uma vez que o professor não tem como saber se a falta do conhecimento (ou não) do idioma ensinado interfere na interpretação. Esta pesquisa nos informa que nos casos em que o professor é ouvinte, as interações entre ele e o intérprete devem ocorrer, preferencialmente, na língua nacional e não na língua estrangeira (neste caso, o inglês) a fim de que seja garantida ao intérprete plena compreensão do conteúdo ensinado pelo professor. Esta pesquisa apresenta informações parciais de tese de doutorado e está inserida no Grupo de pesquisa REBAK – UFMT. Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem2018-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/59Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem; n. 1 (2017): Anais do I Encontro de Formação de Tradutores-Intérpretes de Libras (ENFOTILS)2525-5169reponame:Revista Falange Miúdainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/59/58Copyright (c) 2018 Falange Miúdahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPENNA, MÁRCIA DE MOURA GONÇALVESPadilha, Simone de Jesus2019-08-08T23:24:14Zoai:ojs2.br536.teste.website:article/59Revistahttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refamiPUBhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/oaicaobenassi@hotmail.com contato@falangemiuda.com.br2525-51692525-5169opendoar:2019-08-08T23:24:14Revista Falange Miúda - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
title A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
spellingShingle A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
PENNA, MÁRCIA DE MOURA GONÇALVES
title_short A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
title_full A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
title_fullStr A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
title_full_unstemmed A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
title_sort A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR DE INGLÊS E INTÉRPRETE EM SALA DE AULA
author PENNA, MÁRCIA DE MOURA GONÇALVES
author_facet PENNA, MÁRCIA DE MOURA GONÇALVES
Padilha, Simone de Jesus
author_role author
author2 Padilha, Simone de Jesus
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv PENNA, MÁRCIA DE MOURA GONÇALVES
Padilha, Simone de Jesus
description Este estudo trata dos processos interativos entre intérprete e professor em sala de aula de língua inglesa. O objetivo desta pesquisa é mapear a produção acadêmica ocorrida no período de 2005 a 2016, em nível de pós-graduação, no campo de ensino da língua inglesa para o sujeito visual a fim de identificar aspectos relacionados à interação entre intérprete e professor de inglês durante as aulas. Neste estudo levanto e tento responder as seguintes questões: nas pesquisas que investigaram a sala de aula de inglês para o sujeito visual, como ocorreu a interação entre professor e intérprete? Nos casos em que não havia intérprete, como se dava a interação entre professor e estudantes visuais? Em cada um desses contextos, como se organizava a sala de aula com a participação de ouvintes e visuais? O que essas pesquisas nos informam sobre as interações travadas entre os participantes? Esta é uma pesquisa de cunho bibliográfico que suscita reflexões no campo das investigações em Linguística Aplicada. Como conceitos fundantes deste estudo, destacamos o conceito de Interação é fundamentado na Teoria histórico social da aprendizagem de Vygotsky (1930-1934) e o de sujeito Visual conforme propõe Duarte (2016). São resultados parciais dessa investigação: 1. A Língua Brasileira de Sinais foi a principal mediadora nos processos interativos de condução do ensino, seja quando o professor de inglês a usou para interagir com os estudantes, seja quando foi sinalizada pelo intérprete; 2. Existe uma insegurança sobre a real contribuição do intérprete quando os conteúdos são em língua estrangeira uma vez que o professor não tem como saber se a falta do conhecimento (ou não) do idioma ensinado interfere na interpretação. Esta pesquisa nos informa que nos casos em que o professor é ouvinte, as interações entre ele e o intérprete devem ocorrer, preferencialmente, na língua nacional e não na língua estrangeira (neste caso, o inglês) a fim de que seja garantida ao intérprete plena compreensão do conteúdo ensinado pelo professor. Esta pesquisa apresenta informações parciais de tese de doutorado e está inserida no Grupo de pesquisa REBAK – UFMT.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-02-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/59
url http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/59
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/59/58
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Falange Miúda
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Falange Miúda
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem
publisher.none.fl_str_mv Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem
dc.source.none.fl_str_mv Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem; n. 1 (2017): Anais do I Encontro de Formação de Tradutores-Intérpretes de Libras (ENFOTILS)
2525-5169
reponame:Revista Falange Miúda
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Revista Falange Miúda
collection Revista Falange Miúda
repository.name.fl_str_mv Revista Falange Miúda - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv caobenassi@hotmail.com contato@falangemiuda.com.br
_version_ 1782102750977327104