ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Falange Miúda |
Texto Completo: | http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/69 |
Resumo: | O AEE no Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS/Goiânia atende alunos com surdez de diferentes níveis linguísticos e de idade e para complementação e suplementação do currículo educacional. Os objetivos dessa pesquisa são: mostrar o processo de educação de pessoas com surdez tendo como base os documentos internacionais e nacionais como Constituição Federativa do Brasil/88, Declaração de Salamanca/94, LDB/96, Lei No10.098/00 dispõe sobre Acessibilidade, Decreto 7.611/11 – Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado - AEE, 13.005/14 Plano Nacional de Educação decênio 2011-2021 meta no4 e Lei 13.146/15 – conhecido como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Realizamos pesquisas bibliográficas sobre a Educação de Surdos, assim como pesquisa qualitativa no CAS/Goiânia, onde analisamos os instrumentos pedagógicos utilizados nas aulas de AEE segundo os autores SOARES (1999), JANNUZZI(2004) e QUADROS(2004), e legislações como Lei 10.436/02 que oficializa a língua de sinais como meio de comunicação da comunidade surda do Brasil e o Decreto 5.626/05 que regulamenta a Lei citada. Observamos também as estratégias pedagógicas aplicadas aos alunos do AEE atendidos no CAS/Goiânia de modo que desperte o interesse desses educandos para o aprendizado de Libras, como primeira língua, e da Língua Portuguesa, modalidade escrita, como segunda língua. Nessa perspectiva, vimos como são informadas e orientadas as famílias desses educandos atendidos no AEE, sobre questões pertinentes à surdez, como por exemplo: a importância da comunicação em Libras, o relacionamento inter e intrafamiliar e o convívio na comunidade surda. É importante ressaltarmos que o trabalho desenvolvido no CAS/Goiânia segue frentes distintas, entretanto, complementares para a efetivação do trabalho que são: cursos de Língua Brasileira de Sinais básicos (módulos I ao V) e Interpretação básico (módulos I ao III), Núcleo de Convivência (responsáveis por orientações às famílias) Núcleo de Ensino e Formação (realização de formações continuadas mensais para professores de AEE e Profissionais Tradutores e Intérpretes de Libras), Núcleo de Tecnologia e Produção (onde são desenvolvidos materiais midiáticos que atendem à demanda da instituição e público por ela atendido) e Núcleo Didático Pedagógico AEE nas escolas (onde foi desenvolvido a maior parte dessa pesquisa). Os resultados das observações foram que os alunos são agrupados por idade e níveis linguísticos distintos da Libras e Língua Portuguesa. São desenvolvidos materiais pedagógicos em Libras e em língua portuguesa, na modalidade escrita. As aulas seguem orientação das diretrizes do Ministério da Educação – MEC/2010, divididas em três momentos – aulas de Libras, em Libras e Língua Portuguesa, na modalidade escrita. O CAS/Goiânia tem como metodologia de ensino nos momentos de atendimento a bidocência compartilhada, isto é, as aulas são ministradas por dois profissionais concomitantemente e em momentos distintos: um ouvinte e outro surdo para melhor referência e desenvolvimento dos educandos com surdez tanto em Libras como na Língua Portuguesa, modalidade escrita. |
id |
UNESP-33_bd1e8c9ef0ddcdfcbf1c15b18cbee2dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.br536.teste.website:article/69 |
network_acronym_str |
UNESP-33 |
network_name_str |
Revista Falange Miúda |
repository_id_str |
|
spelling |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE O AEE no Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS/Goiânia atende alunos com surdez de diferentes níveis linguísticos e de idade e para complementação e suplementação do currículo educacional. Os objetivos dessa pesquisa são: mostrar o processo de educação de pessoas com surdez tendo como base os documentos internacionais e nacionais como Constituição Federativa do Brasil/88, Declaração de Salamanca/94, LDB/96, Lei No10.098/00 dispõe sobre Acessibilidade, Decreto 7.611/11 – Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado - AEE, 13.005/14 Plano Nacional de Educação decênio 2011-2021 meta no4 e Lei 13.146/15 – conhecido como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Realizamos pesquisas bibliográficas sobre a Educação de Surdos, assim como pesquisa qualitativa no CAS/Goiânia, onde analisamos os instrumentos pedagógicos utilizados nas aulas de AEE segundo os autores SOARES (1999), JANNUZZI(2004) e QUADROS(2004), e legislações como Lei 10.436/02 que oficializa a língua de sinais como meio de comunicação da comunidade surda do Brasil e o Decreto 5.626/05 que regulamenta a Lei citada. Observamos também as estratégias pedagógicas aplicadas aos alunos do AEE atendidos no CAS/Goiânia de modo que desperte o interesse desses educandos para o aprendizado de Libras, como primeira língua, e da Língua Portuguesa, modalidade escrita, como segunda língua. Nessa perspectiva, vimos como são informadas e orientadas as famílias desses educandos atendidos no AEE, sobre questões pertinentes à surdez, como por exemplo: a importância da comunicação em Libras, o relacionamento inter e intrafamiliar e o convívio na comunidade surda. É importante ressaltarmos que o trabalho desenvolvido no CAS/Goiânia segue frentes distintas, entretanto, complementares para a efetivação do trabalho que são: cursos de Língua Brasileira de Sinais básicos (módulos I ao V) e Interpretação básico (módulos I ao III), Núcleo de Convivência (responsáveis por orientações às famílias) Núcleo de Ensino e Formação (realização de formações continuadas mensais para professores de AEE e Profissionais Tradutores e Intérpretes de Libras), Núcleo de Tecnologia e Produção (onde são desenvolvidos materiais midiáticos que atendem à demanda da instituição e público por ela atendido) e Núcleo Didático Pedagógico AEE nas escolas (onde foi desenvolvido a maior parte dessa pesquisa). Os resultados das observações foram que os alunos são agrupados por idade e níveis linguísticos distintos da Libras e Língua Portuguesa. São desenvolvidos materiais pedagógicos em Libras e em língua portuguesa, na modalidade escrita. As aulas seguem orientação das diretrizes do Ministério da Educação – MEC/2010, divididas em três momentos – aulas de Libras, em Libras e Língua Portuguesa, na modalidade escrita. O CAS/Goiânia tem como metodologia de ensino nos momentos de atendimento a bidocência compartilhada, isto é, as aulas são ministradas por dois profissionais concomitantemente e em momentos distintos: um ouvinte e outro surdo para melhor referência e desenvolvimento dos educandos com surdez tanto em Libras como na Língua Portuguesa, modalidade escrita. Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem2018-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/69Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem; n. 1 (2017): Anais do I Encontro de Formação de Tradutores-Intérpretes de Libras (ENFOTILS)2525-5169reponame:Revista Falange Miúdainstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/69/68Copyright (c) 2018 Falange Miúdahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Vanessa Santos daSilvestre, Jouber2019-08-08T23:24:14Zoai:ojs2.br536.teste.website:article/69Revistahttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refamiPUBhttp://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/oaicaobenassi@hotmail.com contato@falangemiuda.com.br2525-51692525-5169opendoar:2019-08-08T23:24:14Revista Falange Miúda - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
title |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
spellingShingle |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE Costa, Vanessa Santos da |
title_short |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
title_full |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
title_fullStr |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
title_full_unstemmed |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
title_sort |
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE |
author |
Costa, Vanessa Santos da |
author_facet |
Costa, Vanessa Santos da Silvestre, Jouber |
author_role |
author |
author2 |
Silvestre, Jouber |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Vanessa Santos da Silvestre, Jouber |
description |
O AEE no Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com Surdez – CAS/Goiânia atende alunos com surdez de diferentes níveis linguísticos e de idade e para complementação e suplementação do currículo educacional. Os objetivos dessa pesquisa são: mostrar o processo de educação de pessoas com surdez tendo como base os documentos internacionais e nacionais como Constituição Federativa do Brasil/88, Declaração de Salamanca/94, LDB/96, Lei No10.098/00 dispõe sobre Acessibilidade, Decreto 7.611/11 – Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado - AEE, 13.005/14 Plano Nacional de Educação decênio 2011-2021 meta no4 e Lei 13.146/15 – conhecido como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Realizamos pesquisas bibliográficas sobre a Educação de Surdos, assim como pesquisa qualitativa no CAS/Goiânia, onde analisamos os instrumentos pedagógicos utilizados nas aulas de AEE segundo os autores SOARES (1999), JANNUZZI(2004) e QUADROS(2004), e legislações como Lei 10.436/02 que oficializa a língua de sinais como meio de comunicação da comunidade surda do Brasil e o Decreto 5.626/05 que regulamenta a Lei citada. Observamos também as estratégias pedagógicas aplicadas aos alunos do AEE atendidos no CAS/Goiânia de modo que desperte o interesse desses educandos para o aprendizado de Libras, como primeira língua, e da Língua Portuguesa, modalidade escrita, como segunda língua. Nessa perspectiva, vimos como são informadas e orientadas as famílias desses educandos atendidos no AEE, sobre questões pertinentes à surdez, como por exemplo: a importância da comunicação em Libras, o relacionamento inter e intrafamiliar e o convívio na comunidade surda. É importante ressaltarmos que o trabalho desenvolvido no CAS/Goiânia segue frentes distintas, entretanto, complementares para a efetivação do trabalho que são: cursos de Língua Brasileira de Sinais básicos (módulos I ao V) e Interpretação básico (módulos I ao III), Núcleo de Convivência (responsáveis por orientações às famílias) Núcleo de Ensino e Formação (realização de formações continuadas mensais para professores de AEE e Profissionais Tradutores e Intérpretes de Libras), Núcleo de Tecnologia e Produção (onde são desenvolvidos materiais midiáticos que atendem à demanda da instituição e público por ela atendido) e Núcleo Didático Pedagógico AEE nas escolas (onde foi desenvolvido a maior parte dessa pesquisa). Os resultados das observações foram que os alunos são agrupados por idade e níveis linguísticos distintos da Libras e Língua Portuguesa. São desenvolvidos materiais pedagógicos em Libras e em língua portuguesa, na modalidade escrita. As aulas seguem orientação das diretrizes do Ministério da Educação – MEC/2010, divididas em três momentos – aulas de Libras, em Libras e Língua Portuguesa, na modalidade escrita. O CAS/Goiânia tem como metodologia de ensino nos momentos de atendimento a bidocência compartilhada, isto é, as aulas são ministradas por dois profissionais concomitantemente e em momentos distintos: um ouvinte e outro surdo para melhor referência e desenvolvimento dos educandos com surdez tanto em Libras como na Língua Portuguesa, modalidade escrita. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-02-04 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/69 |
url |
http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/69 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://www.falangemiuda.com.br/index.php/refami/article/view/69/68 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Falange Miúda http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Falange Miúda http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem |
publisher.none.fl_str_mv |
Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem |
dc.source.none.fl_str_mv |
Falange Miúda - Revista de Estudos da Linguagem; n. 1 (2017): Anais do I Encontro de Formação de Tradutores-Intérpretes de Libras (ENFOTILS) 2525-5169 reponame:Revista Falange Miúda instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Revista Falange Miúda |
collection |
Revista Falange Miúda |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Falange Miúda - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
caobenassi@hotmail.com contato@falangemiuda.com.br |
_version_ |
1782102750998298624 |