Elements of food (in)security in the potiguara indigenous people Mendonça do Amarelão, Rio Grande do Norte.
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Segurança Alimentar e Nutricional (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8670705 |
Resumo: | The food situation of the indigenous peoples residing in Potiguar territory follows the difficulties of other native peoples. The objective of the article is to analyze the socioeconomic, food insecurity and anthropometric profile of the indigenous people living in the potiguar territory of Mendonça do Amarelão. The survey took place in two stages, between February and May 2022. As a result, most indigenous people are adults over 18 years of age, 53.5% of whom are men. However, female leadership in decisions about the territory stands out. Most declare themselves to be family farmers, whose main source of income is processing cashew nuts (Anacardiun occidentale L.). Most families (75.3%) live on a per capita income of around 250 reais. Food insecurity was present in most families, with 33.2% in the mild form. It was also found that 39.6% of the population had adequate weight according to BMI, 52.8% were overweight. It is concluded that the difficulty in maintaining the productive activity and the low income obtained by the families, even with the public policies (PPs), is not enough to guarantee the food security of the investigated indigenous population, aggravated by the lack of official demarcation of the territory. |
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Elements of food (in)security in the potiguara indigenous people Mendonça do Amarelão, Rio Grande do Norte.Elementos de (in)segurança alimentar no povo indígena potiguara Mendonça do Amarelão, Rio Grande do Norte.Elementos de (in)segurança alimentar no povo indígena potiguara Mendonça do Amarelão, Rio Grande do Norte.Food securityHuman right to adequate foodIndigenous peopleSeguridad alimentaria Derecho humano a una alimentación adecuadaPovos indígenasSegurança alimentarDireito humano à alimentação adequadaPovos indígenasThe food situation of the indigenous peoples residing in Potiguar territory follows the difficulties of other native peoples. The objective of the article is to analyze the socioeconomic, food insecurity and anthropometric profile of the indigenous people living in the potiguar territory of Mendonça do Amarelão. The survey took place in two stages, between February and May 2022. As a result, most indigenous people are adults over 18 years of age, 53.5% of whom are men. However, female leadership in decisions about the territory stands out. Most declare themselves to be family farmers, whose main source of income is processing cashew nuts (Anacardiun occidentale L.). Most families (75.3%) live on a per capita income of around 250 reais. Food insecurity was present in most families, with 33.2% in the mild form. It was also found that 39.6% of the population had adequate weight according to BMI, 52.8% were overweight. It is concluded that the difficulty in maintaining the productive activity and the low income obtained by the families, even with the public policies (PPs), is not enough to guarantee the food security of the investigated indigenous population, aggravated by the lack of official demarcation of the territory.A situação alimentar dos povos indígenas que residem em território potiguar acompanha dificuldades de outros povos originários. O objetivo do artigo é analisar o perfil socioeconômico, de insegurança alimentar e antropométrico dos indígenas residentes no território potiguar Mendonça do Amarelão. A pesquisa ocorreu em duas etapas, entre fevereiro e maio de 2022. Como resultado, a maioria dos indígenas são adultos maiores de 18 anos, sendo 53,5% homens. Contudo, destaca-se a liderança feminina nas decisões sobre o território. A maioria se declara agricultor familiar, tendo como principal fonte de renda o beneficiamento da castanha do caju (Anacardiun occidentale L.). A maior parte das famílias (75,3%) vive com renda per capita de cerca de 250 reais. A insegurança alimentar estava presente na maioria das famílias, sendo 33,2% na forma leve. Verificou-se também que 39,6% da população estava com o peso adequado segundo o IMC, 52,8%, acima do peso. Conclui-se que a baixa renda obtida pelas famílias, mesmo com as políticas públicas (PPs), não é suficiente para garantir a segurança alimentar da população indígena investigada. A situação é agravada pela dificuldade de manter a atividade produtiva e falta da demarcação oficial do território.A situação alimentar dos povos indígenas que residem em território potiguar acompanha dificuldades de outros povos originários. O objetivo do artigo é analisar o perfil socioeconômico, de insegurança alimentar e antropométrico dos indígenas residentes no território potiguar Mendonça do Amarelão. A pesquisa ocorreu em duas etapas, entre fevereiro e maio de 2022. Como resultado, a maioria dos indígenas são adultos maiores de 18 anos, sendo 53,5% homens. Contudo, destaca-se a liderança feminina nas decisões sobre o território. A maioria se declara agricultor familiar, tendo como principal fonte de renda o beneficiamento da castanha do caju (Anacardiun occidentale L.). A maior parte das famílias (75,3%) vive com renda per capita de cerca de 250 reais. A insegurança alimentar estava presente na maioria das famílias, sendo 33,2% na forma leve. Verificou-se também que 39,6% da população estava com o peso adequado segundo o IMC, 52,8%, acima do peso. Conclui-se que a baixa renda obtida pelas famílias, mesmo com as políticas públicas (PPs), não é suficiente para garantir a segurança alimentar da população indígena investigada. A situação é agravada pela dificuldade de manter a atividade produtiva e falta da demarcação oficial do território.Universidade Estadual de Campinas2023-05-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/867070510.20396/san.v30i00.8670705Segurança Alimentar e Nutricional; Vol. 30 (2023): Continous Publication; e023004Segurança Alimentar e Nutricional; Vol. 30 (2023): Publicación Contínua; e023004Segurança Alimentar e Nutricional; v. 30 (2023): Publicação Contínua; e0230042316-297Xreponame:Revista Segurança Alimentar e Nutricional (Online)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPporhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/article/view/8670705/31912Brazil; ContemporaryBrasil; ContemporâneoBrasil; ContemporâneoCopyright (c) 2023 Segurança Alimentar e Nutricionalhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira, Thainá TarginoVilar, Gabriel Dantas de CarvalhoSouza, Washington José deCalazans, Dinara Lesley Macedo e SilvaPequeno, Nila Patrícia Freire2023-08-18T19:37:25Zoai:ojs.periodicos.sbu.unicamp.br:article/8670705Revistahttp://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/indexPUBhttps://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/oai||revnepa@gmail.com|| suporterevsan@gmail.com2316-297X1808-8023opendoar:2023-08-18T19:37:25Revista Segurança Alimentar e Nutricional (Online) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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