Caminhos e cotidianos de uma professora de leitura e escrita
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/20.500.12733/1581845 |
Resumo: | Orientador: Sarita Maria Affonso Moyses |
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Caminhos e cotidianos de uma professora de leitura e escritaAmbiente de sala de aulaLeitura - Estudo e ensinoAlfabetizaçãoCrianças - EscutaOrientador: Sarita Maria Affonso MoysesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de EducaçãoResumo: Quais os caminhos do professor que ensina a ler e a escrever? Basta é a pergunta que foi orientando e indicando algumas direções para este trabalho. A escrita entendida como prática cultural, no cotidiano, que faz a história. Aqui a pesquisadora é, também, a professora. Começando pela sala de aula, deparamo-nos com situações que mostram, na sua aparente monotonia, os diferentes modos das crianças se relacionarem com a linguagem escrita e como dela vão se apropriando. O lugar é o mesmo, os alunos são os mesmos, a professora é a mesma, o material escrito ou outros, os objetivos preliminares (aprender a ler, escrever e contar) durante todo um ano. Nas tantas e tão diversas maneiras de ler e de escrever a que as crianças recorrem e que são observadas no dia-a-dia vão se evidenciando as particularidades, os desvios, e, nestes, a própria invenção do cotidiano. E assim vão fazendo e deixando registrada também uma história: a da interlocução. Outros modos de registro, buscamos em alguns autores que fizeram da, e na escrita, a arte do cotidiano (Benjamin, Canetti, Dinesen, Dostoiévski, Woolf). São memórias, contos, romances, cartas. Nas cartas escritas por Mário de Andrade encontramos um dos mais belos exemplos de escrita, cotidiana, não fabricada, no sentido de a sujeitamento, e que traz em seu cerne a própria essência da linguagem: a interlocução.O escrever para outros, são tantos os seus interlocutores, tratando dos mais diversos assuntos, sugerindo, criticando, opinando, muitas vezes raciocinando e clareando suas idéias a respeito de determinados assuntos enquanto escrevia, faz dele um professor, conforme depoimento de seus correspondentes. Este trabalho é uma tentativa de percorrer, de acompanhar os desafios desse trajeto de ser professora, fazendo de algumas passagens, assunto para refletir o ensinar e o aprender, o trabalho em sala de aula, a língua que se escreve, quem sabe-quem não sabe... Quem ensina quem..Abstract: What are the ways of the professor who teaches reading and writing? This is the question that has guided and indicated some directions to this study. The writing, undestood as a cultural practice, has daily made the history. The researcher here is also the teacher. Beggining by the classroom, there are situations that show, in its apparent monotony, the different ways children relate with written language and how they appropriate of it. The place is the same, children are the same, the teacher is the same, written stuffs or others, introductory aims (to learn how to read, write, and count) during all the year long. In the several forms of reading and writing that children run over and which are observed day by day, particularities and deviations are evidenced, and in them, theinvention of the quotidian And so they build and register a history: the dialogue. Other way of registration, we search in some authors who made of, and in the writing, the art of the quotidian (Benjamin, Canetti, Dinesen, Dostoiévski, Woolf). These are memories, stories, romances, letters. In the letters written by Mario de Andrade we found one of the most beautiful examples of writing, quotidian, not produced in the sense of non-subjective, being in itE essence, the essence of the language: the dialogue. Writi_g for so many interlocutors, dealing with several subjects, suggesting, criticizing, judging, several times racionalizing and clearing his ideas on some subjects, while writing, which make him a tea_her, according to his correspondents. This paper is a trial to go through and accompany the challenges of being a teacher making of some passages, subject for reflecting the teaching and learning, the job in the classroom, the language which one writes, who knows-who doesn't... who teaches who..MestradoMestre em Educação[s.n.]Moyses, Sarita Maria Affonso, 1948-Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de EducaçãoPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASCamargo, Maria Rosa Rodrigues Martins de19941994-10-05T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf[118]f.https://hdl.handle.net/20.500.12733/1581845CAMARGO, Maria Rosa Rodrigues Martins de. Caminhos e cotidianos de uma professora de leitura e escrita. 1994. [118]f Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1581845. Acesso em: 2 set. 2024.https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/82015porreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instname:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)instacron:UNICAMPinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-04-18T04:01:44Zoai::82015Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://repositorio.unicamp.br/oai/tese/oai.aspsbubd@unicamp.bropendoar:2014-04-18T04:01:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)false |
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