A RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E A EDUCAÇÃO: PODE O TRABALHO INFANTIL INTERFERIR NA APRENDIZAGEM?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/2742 |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo identificar na relação entre trabalho infantil e educação, problemas ocasionados pelas várias formas de exploração de crianças que trabalham durante seu processo de aprendizagem. Nesta proposta de pesquisa, através da averiguação de estudos históricos e sociológicos encontrados em documentos oficiais, sites especializados, livros, artigos e vídeos relacionados ao tema, pretende esclarecer as formas de trabalho infantil existentes na atualidade, assim como também existe a aspiração de relacionar os impactos do ofício na educação de uma criança. Em face desta discussão, interroga-se: Pode o trabalho infantil interferir no desenvolvimento cognitivo de uma criança? O trabalho infantil afeta no desenvolvimento dela? Ao analisar dados como os da Convenção n. 138 sobre Idade Mínima de Admissão ao Emprego (OIT, 2001) definindo que a idade mínima para o trabalho seria de 15 anos e 18 anos para trabalhos perigosos, observamos que, apesar da tentativa de regulamentação, o exercício do trabalho infantil ainda perdura. Atualmente, a idade mínima para o trabalho não deverá ser inferior à idade correspondente a escolaridade, e, em nenhum caso, poderá ser inferior a 14 anos. Contudo, é evidente que falta muito para o controle e erradicação dessa prática. Como a exploração está em vigor, também está presente a dificuldade das crianças em se desenvolver cognitivamente, o que justifica este estudo. Na educação, o Brasil apresenta um aumento na taxa de matriculas e uma redução, segundo o Plano Nacional por Amostra a Domicílio, de 2012, no trabalho infantil em todas as faixas etárias. Além disto, apesar de os estudos que analisam as consequências do trabalho na educação ser poucos, é possível perceber que o trabalho precoce tem implicações diretas sobre o aprendizado, como a dificuldade na aquisição de habilidades e compreensão de conteúdos que podem levar a reprovação, o desinteresse na escola e a evasão. Desta forma, cabe a esta pesquisa averiguar, por meio de estudos analíticos segundo o materialismo histórico, quais são as interferências que o trabalho ocasiona na formação educacional da criança, e se há beneficio na associação entre trabalho e a escolarização. |
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Esta pesquisa tem por objetivo identificar na relação entre trabalho infantil e educação, problemas ocasionados pelas várias formas de exploração de crianças que trabalham durante seu processo de aprendizagem. Nesta proposta de pesquisa, através da averiguação de estudos históricos e sociológicos encontrados em documentos oficiais, sites especializados, livros, artigos e vídeos relacionados ao tema, pretende esclarecer as formas de trabalho infantil existentes na atualidade, assim como também existe a aspiração de relacionar os impactos do ofício na educação de uma criança. Em face desta discussão, interroga-se: Pode o trabalho infantil interferir no desenvolvimento cognitivo de uma criança? O trabalho infantil afeta no desenvolvimento dela? Ao analisar dados como os da Convenção n. 138 sobre Idade Mínima de Admissão ao Emprego (OIT, 2001) definindo que a idade mínima para o trabalho seria de 15 anos e 18 anos para trabalhos perigosos, observamos que, apesar da tentativa de regulamentação, o exercício do trabalho infantil ainda perdura. Atualmente, a idade mínima para o trabalho não deverá ser inferior à idade correspondente a escolaridade, e, em nenhum caso, poderá ser inferior a 14 anos. Contudo, é evidente que falta muito para o controle e erradicação dessa prática. Como a exploração está em vigor, também está presente a dificuldade das crianças em se desenvolver cognitivamente, o que justifica este estudo. Na educação, o Brasil apresenta um aumento na taxa de matriculas e uma redução, segundo o Plano Nacional por Amostra a Domicílio, de 2012, no trabalho infantil em todas as faixas etárias. Além disto, apesar de os estudos que analisam as consequências do trabalho na educação ser poucos, é possível perceber que o trabalho precoce tem implicações diretas sobre o aprendizado, como a dificuldade na aquisição de habilidades e compreensão de conteúdos que podem levar a reprovação, o desinteresse na escola e a evasão. Desta forma, cabe a esta pesquisa averiguar, por meio de estudos analíticos segundo o materialismo histórico, quais são as interferências que o trabalho ocasiona na formação educacional da criança, e se há beneficio na associação entre trabalho e a escolarização. |
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