Impacto do consumo de ultraprocessados à saúde infantil em tempos de COVID-19: Uma revisão
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Research, Society and Development |
Texto Completo: | https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36834 |
Resumo: | Objetivo: Discutir sobre o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados à saúde infantil em tempos de pandemia da COVID-19. Metodologia: Revisão narrativa da literatura realizada por meio de busca bibliográfica de artigos em inglês e português, disponíveis nas bases de dados: Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google acadêmico e PubMed. Foram incluídos artigos com datas de publicação dos últimos cinco anos. Os descritores utilizados foram: “COVID-19”, “Nutrição infantil”, “Infant nutrition”, “Eating habits” e “Hábitos alimentares”. Resultados: As estratégias utilizadas para limitar a disseminação da COVID-19, como o distanciamento social e suspensão das aulas, causam impacto direto na alimentação, com isso, há um maior consumo de ultraprocessados e enlatados, por serem produtos mais fáceis de adquirir, armazenar e apresentarem maior prazo de validade. Esse tipo de alimento possui baixo valor nutricional e valor calórico elevado, são ricos em gorduras saturada e trans, carboidratos refinados e baixos níveis de fibra, gordura insaturada, micronutrientes e antioxidantes. Atuam negativamente na imunidade, causando inflamação crônica, manifestação ou agravamento de sobrepeso e obesidade, prejudicando a defesa do organismo contra patógenos virais, representando um alto risco para a patologia grave da COVID-19. Considerações finais: As mudanças relacionadas as restrições causadas pela pandemia refletiram nos maus hábitos alimentares e, consequentemente, o agravamento de doenças crônicas não transmissíveis. Manter uma alimentação saudável e equilibrada é essencial, pois reduz os impactos negativos promovidos pelo SARS-Cov2, visto que alimentos in natura influenciam direta e positivamente o sistema imunológico, fortalecendo-o de possíveis problemas futuros e prevenindo também a obesidade infantil. |
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Impacto do consumo de ultraprocessados à saúde infantil em tempos de COVID-19: Uma revisãoImpact of ultra-processed consumption on children's health in times of COVID-19: A reviewImpacto del consumo de ultraprocesados en la salud infantil en tiempos de COVID-19: Una revisiónCOVID-19Alimentação infantilPandemiaNutrição infantil.COVID-19Alimentación infantilPandemiaNutrición infantil.COVID-19Infant feedingPandemicChild nutrition.Objetivo: Discutir sobre o impacto do consumo de alimentos ultraprocessados à saúde infantil em tempos de pandemia da COVID-19. Metodologia: Revisão narrativa da literatura realizada por meio de busca bibliográfica de artigos em inglês e português, disponíveis nas bases de dados: Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Google acadêmico e PubMed. Foram incluídos artigos com datas de publicação dos últimos cinco anos. Os descritores utilizados foram: “COVID-19”, “Nutrição infantil”, “Infant nutrition”, “Eating habits” e “Hábitos alimentares”. Resultados: As estratégias utilizadas para limitar a disseminação da COVID-19, como o distanciamento social e suspensão das aulas, causam impacto direto na alimentação, com isso, há um maior consumo de ultraprocessados e enlatados, por serem produtos mais fáceis de adquirir, armazenar e apresentarem maior prazo de validade. Esse tipo de alimento possui baixo valor nutricional e valor calórico elevado, são ricos em gorduras saturada e trans, carboidratos refinados e baixos níveis de fibra, gordura insaturada, micronutrientes e antioxidantes. Atuam negativamente na imunidade, causando inflamação crônica, manifestação ou agravamento de sobrepeso e obesidade, prejudicando a defesa do organismo contra patógenos virais, representando um alto risco para a patologia grave da COVID-19. Considerações finais: As mudanças relacionadas as restrições causadas pela pandemia refletiram nos maus hábitos alimentares e, consequentemente, o agravamento de doenças crônicas não transmissíveis. Manter uma alimentação saudável e equilibrada é essencial, pois reduz os impactos negativos promovidos pelo SARS-Cov2, visto que alimentos in natura influenciam direta e positivamente o sistema imunológico, fortalecendo-o de possíveis problemas futuros e prevenindo também a obesidade infantil.Objective: Discuss the impact of the consumption of ultra-processed foods on children's health in times of the COVID-19 pandemic. Methodology: Review of narrative literature carried out through a bibliographic search of articles in English and Portuguese, available in the following databases: Scielo, Virtual Health Library (BVS), Google academic and PubMed. Articles with publication dates of the last five years were included. The descriptors used were: “COVID-19”, “Child nutrition”, “Eating habits”. Results: The strategies used to limit the spread of COVID-19, such as social distancing and suspension of classes, have a direct impact on food, with this, there is a greater consumption of ultra-processed and canned foods, as they are easier to acquire, store and store. and have a longer shelf life. This type of food has low nutritional value and high caloric value, is rich in saturated and trans fats, refined carbohydrates and low levels of fiber, unsaturated fat, micronutrients and antioxidants. They act negatively on immunity, causing chronic inflammation, manifestation or worsening of overweight and obesity, impairing the body's defense against viral pathogens, representing a high risk for the serious pathology of COVID-19. Final considerations: The changes related to the restrictions caused by the pandemic reflected in poor eating habits and, consequently, the worsening of chronic non-communicable diseases. Maintaining a healthy and balanced diet is essential, as it reduces the negative impacts promoted by SARS-Cov2, since fresh foods directly and positively influence the immune system.Objetivo: Discutir el impacto del consumo de alimentos ultraprocesados en la salud de los niños en tiempos de la pandemia del COVID-19. Metodología: Revisión de literatura narrativa realizada a través de una búsqueda bibliográfica de artículos en inglés y portugués, disponibles en las siguientes bases de datos: Scielo, Biblioteca Virtual de Salud (BVS), Google academic y PubMed. Se incluyeron artículos con fechas de publicación de los últimos cinco años. Los descriptores utilizados fueron: “COVID-19”, “Nutrición infantil”, “Hábitos alimentarios”. Resultados: Las estrategias utilizadas para limitar la propagación del COVID-19, como el distanciamiento social y la suspensión de clases, tienen un impacto directo en la alimentación, con ello se produce un mayor consumo de alimentos ultraprocesados y enlatados, ya que son más fáciles para adquirir, almacenar y almacenar y tener una vida útil más larga. Este tipo de alimentos tienen bajo valor nutricional y alto valor calórico, son ricos en grasas saturadas y trans, carbohidratos refinados y bajos niveles de fibra, grasas insaturadas, micronutrientes y antioxidantes. Actúan negativamente sobre la inmunidad, provocando inflamación crónica, manifestación o empeoramiento del sobrepeso y la obesidad, perjudicando las defensas del organismo contra los patógenos virales, representando un alto riesgo para la patología grave de la COVID-19. Consideraciones finales: Los cambios relacionados con las restricciones provocadas por la pandemia se reflejaron en malos hábitos alimentarios y, consecuentemente, en el agravamiento de las enfermedades crónicas no transmisibles. Mantener una alimentación sana y equilibrada es fundamental, ya que reduce los impactos negativos que promueve el SARS-Cov2, ya que los alimentos frescos influyen directa y positivamente en el sistema inmunológico.Research, Society and Development2022-11-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3683410.33448/rsd-v11i15.36834Research, Society and Development; Vol. 11 No. 15; e147111536834Research, Society and Development; Vol. 11 Núm. 15; e147111536834Research, Society and Development; v. 11 n. 15; e1471115368342525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36834/30863Copyright (c) 2022 Loren Carine Alves Barros; Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim https://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBarros, Loren Carine Alves Landim , Liejy Agnes dos Santos Raposo 2022-11-27T19:56:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36834Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2024-01-17T09:51:15.038988Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false |
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