Terapêutica nutricional de crianças autistas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Gabriela Pereira da
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Schmaltz, Pedro Vitor Pinheiro, Almeida, Simone
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Research, Society and Development
Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42166
Resumo: O autismo vem sendo um tema muito abordado ultimamente, principalmente devido ao aumento do número de diagnósticos de autismo infantil confirmados, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) cerca de 2 milhões de brasileiros são autistas. A alimentação dessas crianças deve ser estudada e analisada de forma bem criteriosa, devido às várias restrições alimentares, tanto de textura, cheiro e até mesmo forma do alimento. O objetivo deste estudo foi verificar se a terapêutica nutricional pode ajudar na sintomatologia das crianças autistas, ou seja, como a alimentação saudável pode ajudar essas crianças. Analisando a influência do glúten, caseína e lactose na dieta de crianças autistas, evidenciando seus resultados para a microbiota intestinal e para o comportamento dos indivíduos. Além de demonstrar como funciona a seletividade alimentar dessas crianças, destacando a importância de uma introdução alimentar para as mesmas. Verificou-se que dietas sem glúten e sem caseína (SGSC), que são conhecidas pela restrição de glúten e caseína, em alguns estudos, são responsáveis por melhora significativa em aspectos sociais, diminuindo a hiperatividade e o déficit de atenção, consequentemente influenciando no aumento considerável de interações sociais e diminuição dos distúrbios alimentares. Por outro lado, houve estudos que não tiveram nenhum tipo de melhora significativa, exaltando a importância de um acompanhamento nutricional por profissionais, evitando assim carências nutricionais. Para este estudo foram utilizados artigos científicos, documentos legais, revistas e cadernos da saúde. Outro método abordado foi também a escolha de artigos dos últimos 10 anos, para que as informações fossem relativamente atualizadas, priorizando artigos em inglês e português.
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Analisando a influência do glúten, caseína e lactose na dieta de crianças autistas, evidenciando seus resultados para a microbiota intestinal e para o comportamento dos indivíduos. Além de demonstrar como funciona a seletividade alimentar dessas crianças, destacando a importância de uma introdução alimentar para as mesmas. Verificou-se que dietas sem glúten e sem caseína (SGSC), que são conhecidas pela restrição de glúten e caseína, em alguns estudos, são responsáveis por melhora significativa em aspectos sociais, diminuindo a hiperatividade e o déficit de atenção, consequentemente influenciando no aumento considerável de interações sociais e diminuição dos distúrbios alimentares. Por outro lado, houve estudos que não tiveram nenhum tipo de melhora significativa, exaltando a importância de um acompanhamento nutricional por profissionais, evitando assim carências nutricionais. Para este estudo foram utilizados artigos científicos, documentos legais, revistas e cadernos da saúde. Outro método abordado foi também a escolha de artigos dos últimos 10 anos, para que as informações fossem relativamente atualizadas, priorizando artigos em inglês e português.Autism has been a much discussed topic lately, mainly due to the increase in the number of confirmed childhood autism diagnoses, according to the WHO (World Health Organization) about 2 million Brazilians are autistic. The diet of these children must be studied and analyzed very carefully, due to the various food restrictions, both in terms of texture, smell and even the shape of the food. The aim of this study was to verify whether nutritional therapy can help with the symptoms of autistic children, that is, how healthy eating can help these children. Analyzing the influence of gluten, casein and lactose in the diet of autistic children, showing their results for the intestinal microbiota and for the behavior of individuals. In addition to demonstrating how the food selectivity of these children works, highlighting the importance of a food introduction for them. It was found that gluten-free and casein-free diets (SGSC), which are known to restrict gluten and casein, in some studies, are responsible for significant improvement in social aspects, reducing hyperactivity and attention deficit, consequently influencing the increase in considerable amount of social interactions and a decrease in eating disorders. On the other hand, there were studies that did not show any kind of significant improvement, highlighting the importance of nutritional monitoring by professionals, thus avoiding nutritional deficiencies. For this study, scientific articles, legal documents, magazines and health notebooks were used. Another method addressed was also the choice of articles from the last 10 years, so that the information was relatively up-to-date, prioritizing articles in English and Portuguese.El autismo ha sido un tema muy discutido últimamente, principalmente debido al aumento en el número de diagnósticos confirmados de autismo infantil, según la OMS (Organización Mundial de la Salud) cerca de 2 millones de brasileños son autistas. La alimentación de estos niños debe ser estudiada y analizada con mucho cuidado, debido a diversas restricciones alimentarias, tanto en cuanto a textura, olor e incluso forma de los alimentos. El objetivo de este estudio fue comprobar si la terapia nutricional puede ayudar con los síntomas de los niños autistas, es decir, cómo una alimentación saludable puede ayudar a estos niños. Analizar la influencia del gluten, la caseína y la lactosa en la dieta de niños autistas, mostrando sus resultados para la microbiota intestinal y para el comportamiento de los individuos. Además de demostrar cómo funciona la selectividad alimentaria de estos niños, destacando la importancia de una introducción alimentaria para ellos. Se encontró que las dietas sin gluten y sin caseína (SGSC), que se sabe que restringen el gluten y la caseína, en algunos estudios, son responsables de una mejora significativa en los aspectos sociales, reduciendo la hiperactividad y el déficit de atención, lo que influye en el aumento de considerable cantidad de interacciones sociales y una disminución de los trastornos alimentarios. Por otro lado, hubo estudios que no mostraron ningún tipo de mejora significativa, destacando la importancia del seguimiento nutricional por parte de los profesionales, evitando así carencias nutricionales. Para este estudio se utilizaron artículos científicos, documentos legales, revistas y cuadernos de salud. Otro método abordado también fue la elección de artículos de los últimos 10 años, de modo que la información estuviera relativamente actualizada, priorizando artículos en inglés y portugués.Research, Society and Development2023-06-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/4216610.33448/rsd-v12i6.42166Research, Society and Development; Vol. 12 No. 6; e20312642166Research, Society and Development; Vol. 12 Núm. 6; e20312642166Research, Society and Development; v. 12 n. 6; e203126421662525-3409reponame:Research, Society and Developmentinstname:Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)instacron:UNIFEIporhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/42166/34175Copyright (c) 2023 Gabriela Pereira da Silva; Pedro Vitor Pinheiro Schmaltz; Simone Almeidahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Gabriela Pereira da Schmaltz, Pedro Vitor Pinheiro Almeida, Simone2023-07-06T11:16:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/42166Revistahttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/indexPUBhttps://rsdjournal.org/index.php/rsd/oairsd.articles@gmail.com2525-34092525-3409opendoar:2023-07-06T11:16:27Research, Society and Development - Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)false
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