Transtorno de conduta na infância: Um estudo de caso

• Autor(a) principal: Andrade, Thairine Redígolo de
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Santos, Júlia Maria de Souza, Barbosa, Andréa Frizo de Carvalho
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Research, Society and Development
• Texto Completo: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/43141
• topic: Conduct disorder; Antisocial personality disorder; Child behavior; Diagnostic and statistical manual of mental disorders.; Trastorno de la conducta; Trastorno de personalidad antisocial; Conducta infantil; Manual diagnóstico y estadístico de los trastornos mentales.; Transtorno de conduta; Transtorno da personalidade antissocial; Comportamento Infantil; Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais.

O transtorno de conduta (TC) é um dos diagnósticos psiquiátricos mais comuns na infância, caracterizado pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) como um transtorno do comportamento disruptivo, que leva a um comportamento antissocial e violento. É mais prevalente no sexo masculino, afeta aproximadamente 3 em cada 100 crianças em idade escolar e está ligado a vários fatores de risco, tais como: genéticos, socioculturais, psicológicos e neurobiológicos. O presente estudo teve como objetivo ampliar os conhecimentos relacionados ao TC na infância, além de compreender os comportamentos, os critérios diagnósticos e as condutas terapêuticas. Para tal, relatou o caso de uma criança diagnosticada com TC e realizou uma revisão de literatura com uso dos descritores “transtorno de conduta” e “comportamento infantil”. Os resultados (descrição do caso) foram organizados a partir de uma entrevista realizada com a mãe biológica de uma criança com diagnóstico de TC. O caso foi descrito através de oito (8) unidades temáticas, sendo possível notar a presença de vários comportamentos típicos do TC, além da dificuldade de diagnóstico, uma vez que por ser um transtorno mental, não possui traços físicos específicos, podendo ser confundido com a falta de educação por parte dos pais. Portanto, vê-se a importância da escuta no processo diagnóstico, para que o médico tenha entendimento adequado dos comportamentos relatados, evitando prorrogar o diagnóstico e tratamento correto.