O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Luíza Nunes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIJUI
Texto Completo: http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5459
Resumo: A escola é o espaço onde há o entrecruzamento de culturas, de identidades diferenciadas, e muitas vezes crianças que não se enquadram em seus padrões de normalidade são estigmatizadas, rotuladas e excluídas, não somente por ter uma deficiência física, mas muitas vezes por não prestar atenção, por não ficar todo tempo sentada, por ter alguma dificuldade. Pensar sobre essas crianças consideradas diferentes pelos moldes da sociedade e pelo caráter normalizador da escola me instigou a investigar no cotidiano escolar se o processo de inclusão realmente ocorre ou é tido somente como inserção. Dessa forma, foi necessário ouvir os sujeitos envolvidos: os professores e suas práticas, como agem os colegas, e finalmente o que essas crianças sentem e suas famílias dizem a respeito. Assim, a pesquisa ocorreu em uma escola pública e uma escola privada no município de Ijuí, onde foram entrevistadas mães de 3 crianças e suas respectivas professoras sobre o processo de inclusão, utilizando-se da Análise Textual Discursiva de Moraes; Galiazzi (2007) para análise dos dados obtidos e para instigar a reflexão, há leitura de imagens de Tonucci (2008). Para reflexão e base teórica, os principais autores foram: Mantoan (2006), Borgmann (2016), Ferre (2001) e a Teoria do Reconhecimento Social de Axel Honneth por Braga; Schumacher (2013). Para que o processo de inclusão se efetive, torna-se necessário compreender que as diferenças nos constituem, que todos temos identidades diferentes, que somos iguais somente perante a Lei, direitos e oportunidades, mas a diversidade está por todos os lados e reconhecê-la é papel imprescindível para que a valorização dos sujeitos e o processo de inclusão ocorra, para que a escola que segrega e normatiza seja a escola que acolha e inclua todos da mesma forma, compreendendo e atendendo todas as crianças em suas subjetividades, sem distinção.
id UNIJ_24f0e0d5abdece4a5082eb8a5bfd2546
oai_identifier_str oai:bibliodigital.unijui.edu.br:123456789/5459
network_acronym_str UNIJ
network_name_str Repositório Institucional da UNIJUI
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisO reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos2018-11-0820182018-11-08T22:13:40Z2018-11-08T22:13:40ZA escola é o espaço onde há o entrecruzamento de culturas, de identidades diferenciadas, e muitas vezes crianças que não se enquadram em seus padrões de normalidade são estigmatizadas, rotuladas e excluídas, não somente por ter uma deficiência física, mas muitas vezes por não prestar atenção, por não ficar todo tempo sentada, por ter alguma dificuldade. Pensar sobre essas crianças consideradas diferentes pelos moldes da sociedade e pelo caráter normalizador da escola me instigou a investigar no cotidiano escolar se o processo de inclusão realmente ocorre ou é tido somente como inserção. Dessa forma, foi necessário ouvir os sujeitos envolvidos: os professores e suas práticas, como agem os colegas, e finalmente o que essas crianças sentem e suas famílias dizem a respeito. Assim, a pesquisa ocorreu em uma escola pública e uma escola privada no município de Ijuí, onde foram entrevistadas mães de 3 crianças e suas respectivas professoras sobre o processo de inclusão, utilizando-se da Análise Textual Discursiva de Moraes; Galiazzi (2007) para análise dos dados obtidos e para instigar a reflexão, há leitura de imagens de Tonucci (2008). Para reflexão e base teórica, os principais autores foram: Mantoan (2006), Borgmann (2016), Ferre (2001) e a Teoria do Reconhecimento Social de Axel Honneth por Braga; Schumacher (2013). Para que o processo de inclusão se efetive, torna-se necessário compreender que as diferenças nos constituem, que todos temos identidades diferentes, que somos iguais somente perante a Lei, direitos e oportunidades, mas a diversidade está por todos os lados e reconhecê-la é papel imprescindível para que a valorização dos sujeitos e o processo de inclusão ocorra, para que a escola que segrega e normatiza seja a escola que acolha e inclua todos da mesma forma, compreendendo e atendendo todas as crianças em suas subjetividades, sem distinção.49 f.Ciências humanas.Pedagogia.Identidades.Diferenças.Diversidade.Escola inclusiva.http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5459DMD_hdl_123456789/5459Marques, Luíza Nunesporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sulinstacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccessLu%c3%adza%20Nunes%20Marques.pdfhttp://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/5459/1/Lu%c3%adza%20Nunes%20Marques.pdfapplication/pdf1018657http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/123456789/5459/1/Lu%c3%adza%20Nunes%20Marques.pdf7d8aa12376b5b8938d2d757361b7ca4fMD5123456789_5459_12019-01-21T12:45:59Zmail@mail.com -
dc.title.none.fl_str_mv O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
title O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
spellingShingle O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
Marques, Luíza Nunes
Ciências humanas.
Pedagogia.
Identidades.
Diferenças.
Diversidade.
Escola inclusiva.
title_short O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
title_full O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
title_fullStr O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
title_full_unstemmed O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
title_sort O reconhecimento das diferenças para uma escola inclusiva: dialogando com os sujeitos envolvidos
author Marques, Luíza Nunes
author_facet Marques, Luíza Nunes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marques, Luíza Nunes
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências humanas.
Pedagogia.
Identidades.
Diferenças.
Diversidade.
Escola inclusiva.
topic Ciências humanas.
Pedagogia.
Identidades.
Diferenças.
Diversidade.
Escola inclusiva.
dc.description.abstract.none.fl_txt_mv A escola é o espaço onde há o entrecruzamento de culturas, de identidades diferenciadas, e muitas vezes crianças que não se enquadram em seus padrões de normalidade são estigmatizadas, rotuladas e excluídas, não somente por ter uma deficiência física, mas muitas vezes por não prestar atenção, por não ficar todo tempo sentada, por ter alguma dificuldade. Pensar sobre essas crianças consideradas diferentes pelos moldes da sociedade e pelo caráter normalizador da escola me instigou a investigar no cotidiano escolar se o processo de inclusão realmente ocorre ou é tido somente como inserção. Dessa forma, foi necessário ouvir os sujeitos envolvidos: os professores e suas práticas, como agem os colegas, e finalmente o que essas crianças sentem e suas famílias dizem a respeito. Assim, a pesquisa ocorreu em uma escola pública e uma escola privada no município de Ijuí, onde foram entrevistadas mães de 3 crianças e suas respectivas professoras sobre o processo de inclusão, utilizando-se da Análise Textual Discursiva de Moraes; Galiazzi (2007) para análise dos dados obtidos e para instigar a reflexão, há leitura de imagens de Tonucci (2008). Para reflexão e base teórica, os principais autores foram: Mantoan (2006), Borgmann (2016), Ferre (2001) e a Teoria do Reconhecimento Social de Axel Honneth por Braga; Schumacher (2013). Para que o processo de inclusão se efetive, torna-se necessário compreender que as diferenças nos constituem, que todos temos identidades diferentes, que somos iguais somente perante a Lei, direitos e oportunidades, mas a diversidade está por todos os lados e reconhecê-la é papel imprescindível para que a valorização dos sujeitos e o processo de inclusão ocorra, para que a escola que segrega e normatiza seja a escola que acolha e inclua todos da mesma forma, compreendendo e atendendo todas as crianças em suas subjetividades, sem distinção.
49 f.
description A escola é o espaço onde há o entrecruzamento de culturas, de identidades diferenciadas, e muitas vezes crianças que não se enquadram em seus padrões de normalidade são estigmatizadas, rotuladas e excluídas, não somente por ter uma deficiência física, mas muitas vezes por não prestar atenção, por não ficar todo tempo sentada, por ter alguma dificuldade. Pensar sobre essas crianças consideradas diferentes pelos moldes da sociedade e pelo caráter normalizador da escola me instigou a investigar no cotidiano escolar se o processo de inclusão realmente ocorre ou é tido somente como inserção. Dessa forma, foi necessário ouvir os sujeitos envolvidos: os professores e suas práticas, como agem os colegas, e finalmente o que essas crianças sentem e suas famílias dizem a respeito. Assim, a pesquisa ocorreu em uma escola pública e uma escola privada no município de Ijuí, onde foram entrevistadas mães de 3 crianças e suas respectivas professoras sobre o processo de inclusão, utilizando-se da Análise Textual Discursiva de Moraes; Galiazzi (2007) para análise dos dados obtidos e para instigar a reflexão, há leitura de imagens de Tonucci (2008). Para reflexão e base teórica, os principais autores foram: Mantoan (2006), Borgmann (2016), Ferre (2001) e a Teoria do Reconhecimento Social de Axel Honneth por Braga; Schumacher (2013). Para que o processo de inclusão se efetive, torna-se necessário compreender que as diferenças nos constituem, que todos temos identidades diferentes, que somos iguais somente perante a Lei, direitos e oportunidades, mas a diversidade está por todos os lados e reconhecê-la é papel imprescindível para que a valorização dos sujeitos e o processo de inclusão ocorra, para que a escola que segrega e normatiza seja a escola que acolha e inclua todos da mesma forma, compreendendo e atendendo todas as crianças em suas subjetividades, sem distinção.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-11-08
dc.date.available.fl_str_mv 2018
2018-11-08T22:13:40Z
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-08T22:13:40Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
status_str publishedVersion
format bachelorThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5459
DMD_hdl_123456789/5459
url http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5459
identifier_str_mv DMD_hdl_123456789/5459
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.bitstream.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIJUI
instname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
instacron:UNIJUI
reponame_str Repositório Institucional da UNIJUI
collection Repositório Institucional da UNIJUI
instname_str Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
instacron_str UNIJUI
institution UNIJUI
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1623417105717133312