Uma escola igualitária nas diferenças

• Autor(a) principal: Márcia Antônia Ferreira
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9X4QXG
• topic: Direitos humanos; Educação inclusiva; Projeto Político Pedagógico; Respeito às diferenças; Gestor; Direitos humanos; Educação inclusiva; Inclusão em educação; Escolas Organização e administração

O presente trabalho tem como principal objetivo abordar no Projeto Político Pedagógico (PPP) da Escola Estadual Padre Camargos o tema Educação inclusiva e criar espaço para a discussão do assunto, bem como elaborar propostas capazes de levar a escola, na prática, a se tornar um ambiente acolhedor para os alunos de inclusão. A educação inclusiva parte do princípio de que todos têm o direito de acesso ao conhecimento sem nenhuma forma de discriminação. A escolha do tema, embora pareça paradoxal, visa à busca de uma escola igualitária nas diferenças, que trata de forma equânime os desiguais. Uma escola que busca conhecer seus alunos, suas dificuldades e visa à promoção de um tratamento justo, que através da diferença que cada um apresenta consiga se formar cidadãos desprovidos de preconceito, mais tolerantes e capazes de lidar com a diversidade. Para que isso ocorra se faz necessária uma visão sem preconceitos, que respeita as diferenças sem inferiorizar, sem o olhar de pena. Através de uma gestão democrática capaz de gerar uma força motriz em torno do corpo docente, comunidade, alunos e demais integrantes é possível criar na escola espaço para que a inclusão adquira uma nova roupagem, ou seja, uma visão que não seja acompanhada de incomodo, desconforto ou de mais trabalho para a escola que já é sobrecarregada. Se a inclusão for vista sob a perspectiva do respeito aos direitos humanos, com certeza a escola conseguirá adotar um novo olhar para aqueles que já apresentam dificuldades. Através do Projeto Político Pedagógico o gestor poderá mobilizar o corpo docente, coordenadores pedagógicos, conselho escolar e outros segmentos da escola para a discussão do assunto, e através de parceria ter um ponto de partida para tornar a escola um espaço verdadeiramente inclusivo.