Os sete pecados capitais: uma metáfora para análise da cultura emorganizações familiares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/5977 |
Resumo: | Esta pesquisa trata das concepções de cultura na or ganização e a relação metafórica dos sete pecados capitais. Seu objetivo é apresentar essa nova metáfora dos sete pecados capitais, analisando os sistemas simbólicos presentes na cult ura das organizações familiares, portanto tem como objetivo geral descrever e analisar os sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações familiares pela perspectiva dos sete p ecados capitais. Para alcançar esse objetivo apoia-se em conceituar, descrever, categorizar e identificar os sete pecados capitais através da análise da cultura organizacional e os sistemas simbólicos das organizações selecionadas para o estudo. Revelada e acentuada a necessidade de se buscar um sentido maior que oriente o desenvolvimento do trabalho, para não cair no risco de perder-se no formalismo, restringe-se este texto aos conceitos desenvolvidos por Aristóte les, Pêcheux, Morgan e Bourdieu, os quais podem contribuir nos estudos organizacionais, em especial na construção de metáforas organizacionais pela perspectiva dos sete pecados capitais. Configura-se como uma pesquisa exploratória e descritiva, orientada pelo paradigma interpretativista. A abordagem dos dados foi qualitativa, como orientam o método estudo de casos múltiplos e a técnica análise de discurso (AD). Optou-se pela AD por entender que o corpus discursivo está constituído por recortes discursivos, configurados por sequências discursivas (SD) produzidas nos discursos dos sujeitos. As marcas ou pistas presentes em um discurso, no instante de sua materialização linguística revela o entrelaçamento de sujeito e se ntido na linguagem, os quais não são determinados mecânica e empiricamente (ORLANDI, 199 9). Os resultados indicam que as organizações familiares são ambientes de significad os e de símbolos materiais que se constituem de elementos físicos e que por suas características estabelecem e marcam uma ordem de importância dos sujeitos dentro da organiz ação. Foi possível observar que nem todas as organizações estudadas são grupos complexo s de valores, tradições, comportamentos e crenças essenciais que se manifestam nos símbolos , nos mitos, na linguagem e nos comportamentos e não se constitui uma referência dividida entre todos da organização. A cultura pode se relacionar com o pecado da soberba, porque as negociações nas organizações, nas formações de grupo com seus conflitos cotidiano s ocorrem constantemente, a organização está politizada e centralizada em pessoas com características soberbas que são causadas porque os seus objetivos individuais confrontam-se com os objetivos organizacionais. Esse estudo evidencia essas perspectivas metafóricas dos sete pecados capitais e sua relação com a cultura organizacional. A descrição e análise dos sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações familiares analisadas revelou que os s ete pecados capitais podem sim ser uma metáfora de estudos organizacionais, mas que requerdo pesquisador tratá-lo como elemento simbólico e acessá-lo pelo discurso dos sujeitos participantes da organização. |
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Esta pesquisa trata das concepções de cultura na or ganização e a relação metafórica dos sete pecados capitais. Seu objetivo é apresentar essa nova metáfora dos sete pecados capitais, analisando os sistemas simbólicos presentes na cult ura das organizações familiares, portanto tem como objetivo geral descrever e analisar os sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações familiares pela perspectiva dos sete p ecados capitais. Para alcançar esse objetivo apoia-se em conceituar, descrever, categorizar e identificar os sete pecados capitais através da análise da cultura organizacional e os sistemas simbólicos das organizações selecionadas para o estudo. Revelada e acentuada a necessidade de se buscar um sentido maior que oriente o desenvolvimento do trabalho, para não cair no risco de perder-se no formalismo, restringe-se este texto aos conceitos desenvolvidos por Aristóte les, Pêcheux, Morgan e Bourdieu, os quais podem contribuir nos estudos organizacionais, em especial na construção de metáforas organizacionais pela perspectiva dos sete pecados capitais. Configura-se como uma pesquisa exploratória e descritiva, orientada pelo paradigma interpretativista. A abordagem dos dados foi qualitativa, como orientam o método estudo de casos múltiplos e a técnica análise de discurso (AD). Optou-se pela AD por entender que o corpus discursivo está constituído por recortes discursivos, configurados por sequências discursivas (SD) produzidas nos discursos dos sujeitos. As marcas ou pistas presentes em um discurso, no instante de sua materialização linguística revela o entrelaçamento de sujeito e se ntido na linguagem, os quais não são determinados mecânica e empiricamente (ORLANDI, 199 9). Os resultados indicam que as organizações familiares são ambientes de significad os e de símbolos materiais que se constituem de elementos físicos e que por suas características estabelecem e marcam uma ordem de importância dos sujeitos dentro da organiz ação. Foi possível observar que nem todas as organizações estudadas são grupos complexo s de valores, tradições, comportamentos e crenças essenciais que se manifestam nos símbolos , nos mitos, na linguagem e nos comportamentos e não se constitui uma referência dividida entre todos da organização. A cultura pode se relacionar com o pecado da soberba, porque as negociações nas organizações, nas formações de grupo com seus conflitos cotidiano s ocorrem constantemente, a organização está politizada e centralizada em pessoas com características soberbas que são causadas porque os seus objetivos individuais confrontam-se com os objetivos organizacionais. Esse estudo evidencia essas perspectivas metafóricas dos sete pecados capitais e sua relação com a cultura organizacional. A descrição e análise dos sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações familiares analisadas revelou que os s ete pecados capitais podem sim ser uma metáfora de estudos organizacionais, mas que requerdo pesquisador tratá-lo como elemento simbólico e acessá-lo pelo discurso dos sujeitos participantes da organização. 150 f. |
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Esta pesquisa trata das concepções de cultura na or ganização e a relação metafórica dos sete pecados capitais. Seu objetivo é apresentar essa nova metáfora dos sete pecados capitais, analisando os sistemas simbólicos presentes na cult ura das organizações familiares, portanto tem como objetivo geral descrever e analisar os sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações familiares pela perspectiva dos sete p ecados capitais. Para alcançar esse objetivo apoia-se em conceituar, descrever, categorizar e identificar os sete pecados capitais através da análise da cultura organizacional e os sistemas simbólicos das organizações selecionadas para o estudo. Revelada e acentuada a necessidade de se buscar um sentido maior que oriente o desenvolvimento do trabalho, para não cair no risco de perder-se no formalismo, restringe-se este texto aos conceitos desenvolvidos por Aristóte les, Pêcheux, Morgan e Bourdieu, os quais podem contribuir nos estudos organizacionais, em especial na construção de metáforas organizacionais pela perspectiva dos sete pecados capitais. Configura-se como uma pesquisa exploratória e descritiva, orientada pelo paradigma interpretativista. A abordagem dos dados foi qualitativa, como orientam o método estudo de casos múltiplos e a técnica análise de discurso (AD). Optou-se pela AD por entender que o corpus discursivo está constituído por recortes discursivos, configurados por sequências discursivas (SD) produzidas nos discursos dos sujeitos. As marcas ou pistas presentes em um discurso, no instante de sua materialização linguística revela o entrelaçamento de sujeito e se ntido na linguagem, os quais não são determinados mecânica e empiricamente (ORLANDI, 199 9). Os resultados indicam que as organizações familiares são ambientes de significad os e de símbolos materiais que se constituem de elementos físicos e que por suas características estabelecem e marcam uma ordem de importância dos sujeitos dentro da organiz ação. Foi possível observar que nem todas as organizações estudadas são grupos complexo s de valores, tradições, comportamentos e crenças essenciais que se manifestam nos símbolos , nos mitos, na linguagem e nos comportamentos e não se constitui uma referência dividida entre todos da organização. A cultura pode se relacionar com o pecado da soberba, porque as negociações nas organizações, nas formações de grupo com seus conflitos cotidiano s ocorrem constantemente, a organização está politizada e centralizada em pessoas com características soberbas que são causadas porque os seus objetivos individuais confrontam-se com os objetivos organizacionais. Esse estudo evidencia essas perspectivas metafóricas dos sete pecados capitais e sua relação com a cultura organizacional. A descrição e análise dos sistemas simbólicos presentes na cultura das organizações familiares analisadas revelou que os s ete pecados capitais podem sim ser uma metáfora de estudos organizacionais, mas que requerdo pesquisador tratá-lo como elemento simbólico e acessá-lo pelo discurso dos sujeitos participantes da organização. |
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