Experiências de uma educação física escolar em que "elas sentam e eles jogam"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIJUI |
Texto Completo: | http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2688 |
Resumo: | Desde criança ouço meus pais falar sobre feminilidade e masculinidade, as diferenças existentes entre os dois sujeitos e as práticas corporais distintas para cada gênero. No entanto durante minha infância e adolescência vivenciei diferentes brincadeiras e diferentes esportes. Porém nem todas as mulheres tiveram uma participação perante as práticas corporais e esportivas e de um modo geral muitas estiveram entrelaçadas a processos de exclusão. No ambiente escolar as aulas de Educação Física não eram diferentes, as mulheres eram criticadas e muitas vezes proibidas de participar de algumas atividades, por serem consideradas fracas ou sem habilidade. Ainda hoje presenciamos conflitos com relação à dificuldade de relacionamento, disputa de espaço, resistência a aulas coeducativas. Desta forma a presente pesquisa teve como objetivo compreender como estas mulheres avaliam hoje a partir de seus relatos de experiência/vivencia as práticas corporais e esportivas inseridas em uma perspectiva de gênero. De tal forma esta pesquisa se caracteriza como de cunho exploratório qualitativo. A investigação consiste em um estudo de caso a partir de entrevista com três mulheres de uma mesma geração, da cidade de Ijuí/RS. Os resultados apontam para realidades diferentes, onde duas das entrevistadas tiveram aulas separadas e acreditam serem melhores organizadas desta forma, apenas uma teve aulas coeducativas e acredita que desta forma ambos saem ganhando. Duas das entrevistadas relatam sobre a falta de planejamento dos professores, desencadeando com isso em experiências de uma educação física escolar em que “elas sentam e eles jogam” e ainda em que os alunos decidem o que praticar em aula. Ambas falaram que nunca presenciaram atividades discriminativas, que não existe um esporte mais apropriado para mulher, elas se caracterizaram como ativas e participativas nas aulas. Uma das entrevistadas acredita que tanto nas aulas separadas como coeducativas pode haver discriminação, fato não compactuado por outra entrevistada. |
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Desde criança ouço meus pais falar sobre feminilidade e masculinidade, as diferenças existentes entre os dois sujeitos e as práticas corporais distintas para cada gênero. No entanto durante minha infância e adolescência vivenciei diferentes brincadeiras e diferentes esportes. Porém nem todas as mulheres tiveram uma participação perante as práticas corporais e esportivas e de um modo geral muitas estiveram entrelaçadas a processos de exclusão. No ambiente escolar as aulas de Educação Física não eram diferentes, as mulheres eram criticadas e muitas vezes proibidas de participar de algumas atividades, por serem consideradas fracas ou sem habilidade. Ainda hoje presenciamos conflitos com relação à dificuldade de relacionamento, disputa de espaço, resistência a aulas coeducativas. Desta forma a presente pesquisa teve como objetivo compreender como estas mulheres avaliam hoje a partir de seus relatos de experiência/vivencia as práticas corporais e esportivas inseridas em uma perspectiva de gênero. De tal forma esta pesquisa se caracteriza como de cunho exploratório qualitativo. A investigação consiste em um estudo de caso a partir de entrevista com três mulheres de uma mesma geração, da cidade de Ijuí/RS. Os resultados apontam para realidades diferentes, onde duas das entrevistadas tiveram aulas separadas e acreditam serem melhores organizadas desta forma, apenas uma teve aulas coeducativas e acredita que desta forma ambos saem ganhando. Duas das entrevistadas relatam sobre a falta de planejamento dos professores, desencadeando com isso em experiências de uma educação física escolar em que “elas sentam e eles jogam” e ainda em que os alunos decidem o que praticar em aula. Ambas falaram que nunca presenciaram atividades discriminativas, que não existe um esporte mais apropriado para mulher, elas se caracterizaram como ativas e participativas nas aulas. Uma das entrevistadas acredita que tanto nas aulas separadas como coeducativas pode haver discriminação, fato não compactuado por outra entrevistada. |
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