Treinamento físico combinada melhora a capacidade funcional em modelo experimental de Parkinson.

• Autor(a) principal: de Souza Lima, Hunter Douglas
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Batista, Thayna Fabiana, Da Costa-Santos, Nicolas, Queiroz de Mello e Silva, Fernanda, Cabeça, Ricardo, Albuquerque de Moraes, Oscar, Caperuto, Erico, Bilhar Scapini, Katia, Callado Sanches, Iris
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Saúde e Desenvolvimento Humano
• Texto Completo: https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/saude_desenvolvimento/article/view/9403
• topic: Educação física; Fisiologia do exercício; adaptações musculoesqueléticas.; Paraquat; treinamento aeróbico; treinamento de força.

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio progressivo neurodegenerativo, caracterizado pelo comprometimento do sistema motor e cognitivo. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento combinado (TF: aeróbio + resistido) na capacidade funcional em um modelo experimental de DP induzido por paraquat. Métodos: Foram utilizados 26 ratos Wistar, divididos nos grupos: Controle (C n=6), Parkinson sedentário (PKS n=10) e Parkinson treinado (PKTC n=10). A capacidade funcional foi avaliada na 1ª e 8ª semana. O TF foi realizado em esteira ergométrica e em escada vertical (5 dias/sem; 8 semanas). Resultados: Ao final do protocolo, PkS apresentou menor capacidade de corrida se comparado ao grupo C e ao PKTC (C: 13,05 ± 0,79; PkS: 9,25 ± 0,64; PKTC: 14,62 ± 0,30 min). O grupo PkS apresentou menor carga máxima se comparado ao C, sendo que o TF evitou essa perda no grupo PKTC (C: 1,38 ± 0,03; PkS: 1,10 ± 0,04; PKTC: 1,39 ± 0,03 % do peso corporal). Conclusão: O protocolo de TF utilizado neste estudo impediu a redução na capacidade funcional no grupo PKTC. Demonstrando que a combinação destas duas modalidades de treinamento tem potencial benéfico para diferentes sistemas fisiológicos contribuindo para a melhora da capacidade funcional global.