As políticas de Educação Especial em Institutos Federais: singularidades na educação profissional e tecnológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do Centro Universitário La Salle |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11690/3498 |
Resumo: | Como parte de um grupo de nações que compartilham uma mesma agenda, o Brasil, desde a primeira década do século XXI, tem proposto políticas públicas para assegurar um sistema educacional inclusivo. Na intersecção entre a Educação Profissional e Tecnológica (EPT) e a Educação Especial (EE) tais políticas buscam garantir o direito à educação em escolas comuns às pessoas com deficiência, com Transtornos Globais do Desenvolvimento e com Altas Habilidades/Superdotação. Inseridos no contexto da Educação Superior, Básica e Profissional, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) são especializados na oferta de EPT, estão presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e têm recebido um número cada vez maior de estudantes público-alvo da EE. O objetivo geral da pesquisa é analisar as políticas institucionais de Educação Especial dos IFs e, para tanto, foi realizada uma pesquisa documental, com abordagem qualitativa. A análise foi desenvolvida através da perspectiva hermenêutica, tendo como corpus 17 documentos (resoluções, instruções normativas e regulamentações) pautando-se por quatro dimensões: aspectos constituintes, diretrizes para o ingresso, diretrizes para a aprendizagem e diretrizes para a participação. Na análise dos aspectos constituintes, evidencia-se a existência de políticas institucionais em diferentes territórios e IFs, que foram majoritariamente propostas após a promulgação da lei de reserva de vagas. Algumas políticas têm foco nos estudantes público-alvo da EE, outras em grupo mais amplo e, na maioria, não estão previstas intersecções entre as diferentes características (como deficiência, gênero, raça e renda). Destaca-se a referência a diferentes modelos de deficiência (médico e biopsicossocial), além da dificuldade em acessar as políticas institucionais e as demandas por acessibilidade, já que os documentos não são plenamente acessíveis. No que diz respeito ao ingresso, há garantia institucional de reserva de vagas nos processos seletivos e as políticas diferenciam critérios para essa reserva, incluindo grupos não contemplados na legislação brasileira. Sobre as diretrizes para a aprendizagem, não há regulamentação acerca da participação dos estudantes na tomada de decisão quanto à escolha e utilização de Tecnologia Assistiva (TA), sendo que poucos documentos preveem orçamento para aquisição desses recursos. A análise identifica o compromisso com a oferta de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na própria instituição em sete IFs, mas não há deliberações quanto às especificidades do processo. Além disso, destaca-se a responsabilização de diferentes setores e atores quanto a realização do serviço e os desafios frente à demanda por professores de AEE. Quanto à formação de professores, é recorrente a orientação de qualificação de servidores através de cursos, seminários e capacitações, mas há indefinição sobre o objetivo das ações: melhorar as práticas profissionais desenvolvidas ou formar profissionais para assumir outras demandas institucionais. Por fim, as regulamentações e fluxos de ações preveem restrita ou nenhuma participação de estudantes público-alvo da EE, representantes de movimentos sociais, familiares ou lideranças comunitárias nas deliberações do processo pedagógico ou instâncias políticas. Os elementos analisados, no escopo das políticas institucionais, buscam legitimar a tese de que os IFs protagonizam um percurso contextual, histórico e em construção no que se refere à inclusão de estudantes público-alvo da EE na EPT. |
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Inseridos no contexto da Educação Superior, Básica e Profissional, os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) são especializados na oferta de EPT, estão presentes em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e têm recebido um número cada vez maior de estudantes público-alvo da EE. O objetivo geral da pesquisa é analisar as políticas institucionais de Educação Especial dos IFs e, para tanto, foi realizada uma pesquisa documental, com abordagem qualitativa. A análise foi desenvolvida através da perspectiva hermenêutica, tendo como corpus 17 documentos (resoluções, instruções normativas e regulamentações) pautando-se por quatro dimensões: aspectos constituintes, diretrizes para o ingresso, diretrizes para a aprendizagem e diretrizes para a participação. Na análise dos aspectos constituintes, evidencia-se a existência de políticas institucionais em diferentes territórios e IFs, que foram majoritariamente propostas após a promulgação da lei de reserva de vagas. Algumas políticas têm foco nos estudantes público-alvo da EE, outras em grupo mais amplo e, na maioria, não estão previstas intersecções entre as diferentes características (como deficiência, gênero, raça e renda). Destaca-se a referência a diferentes modelos de deficiência (médico e biopsicossocial), além da dificuldade em acessar as políticas institucionais e as demandas por acessibilidade, já que os documentos não são plenamente acessíveis. No que diz respeito ao ingresso, há garantia institucional de reserva de vagas nos processos seletivos e as políticas diferenciam critérios para essa reserva, incluindo grupos não contemplados na legislação brasileira. Sobre as diretrizes para a aprendizagem, não há regulamentação acerca da participação dos estudantes na tomada de decisão quanto à escolha e utilização de Tecnologia Assistiva (TA), sendo que poucos documentos preveem orçamento para aquisição desses recursos. A análise identifica o compromisso com a oferta de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na própria instituição em sete IFs, mas não há deliberações quanto às especificidades do processo. Além disso, destaca-se a responsabilização de diferentes setores e atores quanto a realização do serviço e os desafios frente à demanda por professores de AEE. Quanto à formação de professores, é recorrente a orientação de qualificação de servidores através de cursos, seminários e capacitações, mas há indefinição sobre o objetivo das ações: melhorar as práticas profissionais desenvolvidas ou formar profissionais para assumir outras demandas institucionais. Por fim, as regulamentações e fluxos de ações preveem restrita ou nenhuma participação de estudantes público-alvo da EE, representantes de movimentos sociais, familiares ou lideranças comunitárias nas deliberações do processo pedagógico ou instâncias políticas. Os elementos analisados, no escopo das políticas institucionais, buscam legitimar a tese de que os IFs protagonizam um percurso contextual, histórico e em construção no que se refere à inclusão de estudantes público-alvo da EE na EPT.Universidade La SallePrograma de Pós-graduação em EducaçãoEducação EspecialEducação profissional e tecnológicaPolíticas públicasInstituto Federal de Educação Ciência e TecnologiaAs políticas de Educação Especial em Institutos Federais: singularidades na educação profissional e tecnológicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisCanoas, RSinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional do Centro Universitário La Salleinstname:Universidade La Salle (UNILASALLE)instacron:UNILASALLEORIGINALTESE SUZANA TREVISAN - VERSÃO FINAL (1).pdfTESE SUZANA TREVISAN - VERSÃO FINAL (1).pdfOpen Accessapplication/pdf2266413http://svr-net20.unilasalle.edu.br/bitstream/11690/3498/1/TESE%20SUZANA%20TREVISAN%20-%20VERS%c3%83O%20FINAL%20%281%29.pdf2bab023597830ac387869c7aa046d6aaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://svr-net20.unilasalle.edu.br/bitstream/11690/3498/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5211690/34982023-05-03 13:57:42.872oai:svr-net20.unilasalle.edu.br:11690/3498Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório Institucionalopendoar:2023-05-03T16:57:42Repositório Institucional do Centro Universitário La Salle - Universidade La Salle (UNILASALLE)false |
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