ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: AVANÇOS TEÓRICOS E PRÁTICOS NA APLICAÇÃO DO MÉTODO FÔNICO MEDIADO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gepesvida |
Texto Completo: | http://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/11964 |
Resumo: | Esse artigo tem como propósito apresentar as bases teóricas do Método Fônico Mediado (MFM) que é um sistema de alfabetização funcional especializado para alfabetizar estudantes com Deficiência Intelectual (DI), Transtorno do Espectro Autista, Dislexia, entre outras síndromes que podem causar a DI. Esses estudantes vivem um cenário de exclusão e discriminação de toda ordem, sem uma perspectiva de sucesso escolar. O MFM tem como base 3 aportes teóricos muito claros: a Neurociência Cognitiva (Stanilas Daheane, 2012) a Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (Feuerstein, 2020) e Método Fônico. Essas bases reforçam que é possível alfabetizar os estudantes com DI, independente do comprometimento ou da idade. E, isso se justifica pela plasticidade cerebral é a capacidade do cérebro tem de se reorganizar-se e remodelar-se em função das novas experiências que todos passam ao longo da vida. É a capacidade do cérebro de modificar as suas estruturas e o seu funcionamento. O MFM é uma prática pedagógica que mobiliza e corrige as funções cognitivas como memória, atenção, percepção, motivação,transferência,generalização/sínteseemetacognição. Alfabetizar um estudante com DI é umatointencionalqueconsisteemselecionareorganizar estímulos sonoros e experiências de leitura e escrita de forma a suscitar interesse emotivação nesses estudantes. Nessaperspectiva, pode-se afirmar que a professora de referência é a figura essencial desse processo porque ela sabe o “como fazer” para desenvolver a alfabetização a partir de uma experiência deaprendizagem mediada. Os resultados da aplicação do MFM estão sendo muito positivos. O desempenho de todas os estudantes melhorou muito. Mesmo com à curta duração do programa, pode-se consdierar que os rendimentos melhoraram devido a Aprendizagem mediada. E o mais promissor de tudo é que o MFM marca uma nova era: A Era da Alfabetização dos Estudantes com DI. |
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ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: AVANÇOS TEÓRICOS E PRÁTICOS NA APLICAÇÃO DO MÉTODO FÔNICO MEDIADOMétodo Fônico Mediado. Alfabetização Mediada. Método Liberta. Deficiência intelectual.Esse artigo tem como propósito apresentar as bases teóricas do Método Fônico Mediado (MFM) que é um sistema de alfabetização funcional especializado para alfabetizar estudantes com Deficiência Intelectual (DI), Transtorno do Espectro Autista, Dislexia, entre outras síndromes que podem causar a DI. Esses estudantes vivem um cenário de exclusão e discriminação de toda ordem, sem uma perspectiva de sucesso escolar. O MFM tem como base 3 aportes teóricos muito claros: a Neurociência Cognitiva (Stanilas Daheane, 2012) a Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (Feuerstein, 2020) e Método Fônico. Essas bases reforçam que é possível alfabetizar os estudantes com DI, independente do comprometimento ou da idade. E, isso se justifica pela plasticidade cerebral é a capacidade do cérebro tem de se reorganizar-se e remodelar-se em função das novas experiências que todos passam ao longo da vida. É a capacidade do cérebro de modificar as suas estruturas e o seu funcionamento. O MFM é uma prática pedagógica que mobiliza e corrige as funções cognitivas como memória, atenção, percepção, motivação,transferência,generalização/sínteseemetacognição. Alfabetizar um estudante com DI é umatointencionalqueconsisteemselecionareorganizar estímulos sonoros e experiências de leitura e escrita de forma a suscitar interesse emotivação nesses estudantes. Nessaperspectiva, pode-se afirmar que a professora de referência é a figura essencial desse processo porque ela sabe o “como fazer” para desenvolver a alfabetização a partir de uma experiência deaprendizagem mediada. Os resultados da aplicação do MFM estão sendo muito positivos. O desempenho de todas os estudantes melhorou muito. Mesmo com à curta duração do programa, pode-se consdierar que os rendimentos melhoraram devido a Aprendizagem mediada. E o mais promissor de tudo é que o MFM marca uma nova era: A Era da Alfabetização dos Estudantes com DI.Editora ICEPFeijó de Andrade, Izabel Cristina2023-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/11964Revista GepesVida; v. 9, n. 21 (2023): GepesVida2447-3545reponame:Revista Gepesvidainstname:Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)instacron:UNIPLACporhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/11964/312A revista GEPESVIDA é de acesso livre. É, portanto, fundamental que o autor ao utilizar-se dela para publicação de trabalhos observe conduta apoiada em princípios éticos, de modo a respeitar o direito de propriedade intelectual sobre a obra a ser submetida. Dessa maneira, a Revista GEPESVIDA busca agir sob uma política de publicação no intuito de proteger seus interesses como veículo divulgador da ciência, bem como garantir os interesses de seus colaboradores que aqui depositam sua confiança publicando o resultado de suas pesquisas científicas.O termo de cessão que segue é regido pela lei n° 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-14T01:43:58Zoai:ojs.icepsc.com.br:article/11964Revistahttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/indexPUBhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/oaiandrade@technologist.com||2447-35452447-3545opendoar:2023-11-14T01:43:58Revista Gepesvida - Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)false |
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