PIBID Geografia: inserção na política institucional de formação docente da Unesp
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/ http://hdl.handle.net/11449/141724 |
Resumo: | O estranhamento marca a chegada de professor do sexo masculino na sala de aula da educação infantil. A explicação reside na novidade, tanto para os profissionais que atuam dentro da escola, quanto para a comunidade que circunda a escola, em saber que um professor homem pode sim trabalhar com crianças pequenas. Comigo não foi diferente: em muitos momentos o meu desempenho profissional estava sendo supervisionado, visto que muitas pessoas não conseguem entender que um homem pode cuidar de crianças pequenas. Uma situação que gerou problemas foi como levá-las ao banheiro. Outra situação que foge ao padrão é: sou professor homem, negro, com tranças no cabelo e de barba dando aula para o maternal. Na interação professor-aluno, tranças e barba viram brincadeiras. Nas reuniões existentes, deixava claro como as ações de cuidado – higiene e alimentação, por exemplo – são educativas. Além de pontuar que as ações educativas denotam que estou cuidando dos desenvolvimentos físico e intelectual da criança que está sobre minha responsabilidade, e o fato de ser homem não era impeditivo para zelar pelo bem-estar da minha turma. O tempo foi fator importante para que os responsáveis vissem nas crianças as evoluções pessoal e interacional. Ser homem ou mulher não importa para a realização de um bom trabalho na Educação Infantil, mas sim a boa formação desse profissional. Ir além do gênero de quem desempenhará a função de estar com os mais novos é a base para pensarmos em uma educação infantil que valorize o movimento da criança pela unidade escolar, além de ofertar experiências enriquecedoras para que possam se apoderar dos bens culturais existentes na sociedade. |
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PIBID Geografia: inserção na política institucional de formação docente da UnespO estranhamento marca a chegada de professor do sexo masculino na sala de aula da educação infantil. A explicação reside na novidade, tanto para os profissionais que atuam dentro da escola, quanto para a comunidade que circunda a escola, em saber que um professor homem pode sim trabalhar com crianças pequenas. Comigo não foi diferente: em muitos momentos o meu desempenho profissional estava sendo supervisionado, visto que muitas pessoas não conseguem entender que um homem pode cuidar de crianças pequenas. Uma situação que gerou problemas foi como levá-las ao banheiro. Outra situação que foge ao padrão é: sou professor homem, negro, com tranças no cabelo e de barba dando aula para o maternal. Na interação professor-aluno, tranças e barba viram brincadeiras. Nas reuniões existentes, deixava claro como as ações de cuidado – higiene e alimentação, por exemplo – são educativas. Além de pontuar que as ações educativas denotam que estou cuidando dos desenvolvimentos físico e intelectual da criança que está sobre minha responsabilidade, e o fato de ser homem não era impeditivo para zelar pelo bem-estar da minha turma. O tempo foi fator importante para que os responsáveis vissem nas crianças as evoluções pessoal e interacional. Ser homem ou mulher não importa para a realização de um bom trabalho na Educação Infantil, mas sim a boa formação desse profissional. Ir além do gênero de quem desempenhará a função de estar com os mais novos é a base para pensarmos em uma educação infantil que valorize o movimento da criança pela unidade escolar, além de ofertar experiências enriquecedoras para que possam se apoderar dos bens culturais existentes na sociedade.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista, Departamento de Geografia, Câmpus Experimental de OurinhosUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD UNESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mello, Márcia Cristina de Oliveira [UNESP]2016-07-19T13:00:11Z2016-07-19T13:00:11Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject7322-7330application/pdfhttp://www.unesp.br/portal#!/prograd/e-livros-prograd/CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES, 2.; CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 12., 2011, Águas de Lindóia. Anais 2. Congresso Nacional de Professores 12. Congresso Estadual sobre Formação de Educadores... São Paulo: UNESP; PROGRAD, 2014. p. 7322-73302357-7819http://hdl.handle.net/11449/141724ISSN2357-7819-2014-7322-7330.pdfporCongresso Nacional de Formação de ProfessoresCongresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadoresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-26T20:11:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/141724Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T21:06:14.727815Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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