Habitus professoral e Habitus estudantil: uma proposição acerca da formação de professores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-46982011000300016 http://hdl.handle.net/11449/28888 |
Resumo: | A proposição é a seguinte: há que se ter dois espaços distintos de formação docente, um é a sala de aula da universidade e o outro, a sala de aula da escola para a qual o formando está se preparando. Trata-se de mostrar por que os saberes, teoria e prática, pertencentes a essas duas instâncias de formação são inexoravelmente distintos e, por essa razão, exigem lugares e formas diferentes para serem ensinados e aprendidos. Contudo, a natureza diferente de um e de outro não interfere na genética indissociável de ambos. Ao se apresentar um lugar específico para se aprender a teoria e outro, para se aprender a prática, mostra-se à constituição do habitus professoral e a do habitus estudantil, que constituem as categorias operacionais da proposição. É exatamente nesse quesito que reside a particularidade deste estudo. A base empírica foi constituída com reflexões realizadas no Brasil, a partir dos anos de 1990, sobre o tema: Como se aprende para ensinar na sala de aula. A fundamentação utilizada nesta formulação são noções extraídas das ideias de Bourdieu (1983a; 1983b; 1983c; 1989; 1992; 1996). |
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Habitus professoral e Habitus estudantil: uma proposição acerca da formação de professoresTeacher's Habitus and student's Habitus: a proposition relating to the training of teachershabitus professoralhabitus estudantilde professoresteacher's habitusstudent's habitusteacher training, educationA proposição é a seguinte: há que se ter dois espaços distintos de formação docente, um é a sala de aula da universidade e o outro, a sala de aula da escola para a qual o formando está se preparando. Trata-se de mostrar por que os saberes, teoria e prática, pertencentes a essas duas instâncias de formação são inexoravelmente distintos e, por essa razão, exigem lugares e formas diferentes para serem ensinados e aprendidos. Contudo, a natureza diferente de um e de outro não interfere na genética indissociável de ambos. Ao se apresentar um lugar específico para se aprender a teoria e outro, para se aprender a prática, mostra-se à constituição do habitus professoral e a do habitus estudantil, que constituem as categorias operacionais da proposição. É exatamente nesse quesito que reside a particularidade deste estudo. A base empírica foi constituída com reflexões realizadas no Brasil, a partir dos anos de 1990, sobre o tema: Como se aprende para ensinar na sala de aula. A fundamentação utilizada nesta formulação são noções extraídas das ideias de Bourdieu (1983a; 1983b; 1983c; 1989; 1992; 1996).The proposition is as follows: it is necessary to have two distinct spaces for teacher training, one being the university classroom and the other, the school classroom, this being the workplace for which the undergraduate is preparing. The goal is to show why these two bodies of knowledge, one of theory and the other of practice, belong to two separate training fields; these are inexorably distinct; for this reason, they require different places and methods in order to be taught and learned. However, their different natures do not interfere with the unified blueprint (inseparable genetics) that underpins both. When introducing a specific place for learning the theory and another for learning the practice, it is possible to show the constitution of teacher's habitus and student's habitus, that constitute the operational categories of the proposition. It is exactly in this sense that the particularity of this study resides. The empirical base was constituted with reflections realised in Brazil, starting from 1990, on the theme: How does one learn to teach in the classroom. The theoretical basis chosen for this formulation was based on some notions arising from the ideas of Bourdieu (1983a; 1983b; 1983c; 1989; 1992; 1996).Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Departamento de DidáticaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras Departamento de DidáticaUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Faculdade de EducaçãoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Marilda da [UNESP]2014-05-20T15:13:41Z2014-05-20T15:13:41Z2011-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article335-359application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-46982011000300016Educação em Revista. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, v. 27, n. 3, p. 335-359, 2011.0102-4698http://hdl.handle.net/11449/2888810.1590/S0102-46982011000300016S0102-46982011000300016S0102-46982011000300016.pdf0432607332289452SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporEducação em Revistainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-10T18:53:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28888Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:31:16.323649Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A proposição é a seguinte: há que se ter dois espaços distintos de formação docente, um é a sala de aula da universidade e o outro, a sala de aula da escola para a qual o formando está se preparando. Trata-se de mostrar por que os saberes, teoria e prática, pertencentes a essas duas instâncias de formação são inexoravelmente distintos e, por essa razão, exigem lugares e formas diferentes para serem ensinados e aprendidos. Contudo, a natureza diferente de um e de outro não interfere na genética indissociável de ambos. Ao se apresentar um lugar específico para se aprender a teoria e outro, para se aprender a prática, mostra-se à constituição do habitus professoral e a do habitus estudantil, que constituem as categorias operacionais da proposição. É exatamente nesse quesito que reside a particularidade deste estudo. A base empírica foi constituída com reflexões realizadas no Brasil, a partir dos anos de 1990, sobre o tema: Como se aprende para ensinar na sala de aula. A fundamentação utilizada nesta formulação são noções extraídas das ideias de Bourdieu (1983a; 1983b; 1983c; 1989; 1992; 1996). |
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