Educação matemática de estudantes com deficiência visual: histórias de vida não silenciadas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maria Inêz Vasconcelos da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/213931
Resumo: Essa pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino e Processos Formativos, Curso de Mestrado Interunidades do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto, da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira e da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, enquadrando-se dentro da linha de pesquisa da educação matemática. Essa dissertação originou-se a partir das lacunas observadas por mim frente ao processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com deficiência visual quanto ao ensino mais acessível dos conceitos matemáticos. A pesquisa tem como objetivo analisar os aspectos inclusivos que perpassam a educação matemática de estudantes com deficiência visual, num entrelaçar de histórias de vida entre a pesquisadora, baixa visão, e a colaboradora cega desde a infância. A pesquisa é de natureza qualitativa, tendo como recurso metodológico a análise da narrativa autobiográfica da pesquisadora e da história oral de vida da colaboradora, numa escuta sensível e real, por meio da entrevista semiestruturada. Nesse sentido, a pesquisa tem um caráter de reflexão interativa com a colaboradora e comigo mesma sobre nossas histórias experenciadas. Os dados narrados por nós evidenciam uma grande luta interna (pessoal) e social para se permanecer nos espaços de formação, não bastando só a força individual de cada estudante com deficiência visual. As histórias de vida aqui narradas dão indicativos de que se torna urgente uma (re)organização e uma (re)significação da escola. Em particular, a gestão do ensino da matemática se torna fundamental, pois a matemática é uma disciplina que está na vida de cada um de nós e, perpassa várias outras disciplinas. É preciso desenvolver uma educação matemática mais substancial, menos abstrata, mais pautada na concretude e mais próxima da realidade contextual e tendo um maior significado para a construção do conhecimento na área.
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