Estudo cinético da extração de óleos da Pachira Aquática (Munguba), Abelmoschus Esculentus (Quiabo) e Solanum Gilo Raddi (Jiló) utilizando CO2 supercrítico para produção de biodiesel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Marcos Paulo Chiqueto de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/238803
Resumo: Extratos de plantas e produtos naturais isolados são amplamente utilizados como matérias-primas nas indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia. A extração com solvente orgânico e a destilação a vapor são os métodos de extração mais comumente usados para extratos. No entanto, a baixa seletividade, o uso de solventes orgânicos e a destilação a vapor constituem problemáticas nesses métodos. Portanto, a extração com fluido supercrítico, uma técnica pouco estudada, tornou-se uma alternativa aos métodos convencionais de extração. As vantagens da extração supercrítica incluem menor incidência de degradação térmica dos extratos, ausência de resíduos de solvente nos extratos e extração com fluido supercrítico reutilizável e especialmente a possibilidade de ajustar as variáveis do processo. A extração com fluido (CO2) supercrítico proporciona produtos isentos de solventes residuais, nestas condições, o CO2 supercrítico, adquire uma densidade similar de um líquido e simultaneamente uma compressibilidade próxima de um gás, tendo, uma maior difusidade, menor viscosidade e menor tensão superficial em relação ao solvente líquido, contudo, faz dos fluidos supercríticos um meio de processamento adequado para técnicas de extração e separação. Durante a execução do projeto, foi realizado ensaios experimentais para o estudo cinético realizado a partir da extração supercrítica do óleo da semente de Munguba, Quiabo e Jiló. As extrações foram realizadas sob condições de pressão e temperaturas respectivamente de 200 bar, 240 bar, 280 bar, 40 °C, 50 °C, 60 °C e vazão de CO2 de 2,0 mL.min-1, utilizando um planejamento fatorial 22 para auxiliar na realização dos experimentos. Os maiores rendimentos da extração no método supercrítico para a munguba, quiabo e jiló foram de 45,87%, 12,16% e 13,42%, respectivamente, obtidos sob pressões e temperaturas, 280 bar; 40°C para munguba e quiabo, 280 bar; 60 °C para o jiló, por um período de 80 minutos.
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