Educação em Saúde através de teatro de fantoches e vídeo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramalho, Lizeti Toledo de Oliveira [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Difus_o_de_Conhecimentos/Trabalho08.htm
http://hdl.handle.net/11449/148066
Resumo: Baseando-se nas novas metodologias de educação, e sabendo que esta não tem apenas a função de informar, mas também agir como meio de transformação social, objetivamos através deste projeto atingir de forma simples e ao mesmo tempo incisiva uma grande parcela da população, incluindo crianças, adolescentes e adultos, independente do nível sócio-econômico e grau de alfabetização. A produção do teatro de fantoches em vídeo foi implementada em setembro de 1998. No entanto, o teatro (texto, músicas, roteiro) preexiste desde 1996, tendo sido apresentado em instituições tais como creches, escolas e internatos de Araraquara e região. O referido projeto estimula a percepção e a reação inconsciente a uma imagem lúdica e personificada de seres inanimados, principalmente em crianças, além de contar com uma facilidade de transmitir a mensagem objetivada, devido a: 1. facilidade no manuseio do material, já que ele se encontra em vídeo, podendo ser facilmente reproduzido, distribuído e exposto; 2. independência da presença de profissionais especificamente da saúde, baseado em que a mensagem é auto-explicativa; 3. independência do grau de escolaridade devido à linguagem simples e acessível; 4. transmissão da mensagem através da linguagem corporal (esta é a principal forma de impacto em uma apresentação); 5. dissimulação da realidade, evitando choques com o consciente - evita comparações diretas entre saúde bucal e possíveis visitas odontológicas anteriores (experiências negativas); 6. uso da sensibilidade visual associada à auditiva, pois foram inseridas músicas consagradas com letras adaptadas ao contexto de saúde bucal, as quais serão facilmente lembradas; 7. uso do fator cognitivo na resolução e conscientização dos problemas de saúde bucal, pois o telespectador passa a encarar a doença ou a manutenção da saúde sob uma nova perspectiva, já que ele consegue entender as causas e conseqüências da situação. Apesar de todos esses aspectos anteriormente citados, existem fatores que impossibilitam que a mensagem atinja a totalidade do público almejado, uma vez que nem todas as instituições apresentam o equipamento básico necessário (TV e videocassete) para a apresentação do vídeo. O projeto foi elaborado pelos integrantes do Programa Especial de Treinamento (PET) da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, motivados pela percepção da necessidade de se transmitir informações educativas à população de uma forma mais prática, econômica e que não dependesse da presença de profissionais de saúde para que fossem transmitidas de maneira adequada. No decorrer da consolidação do projeto, surgiram dificuldades, tendo em vista a condição financeira do grupo (sustentado por uma agência financiadora), da unidade (impossibilidade de fornecimento de verba), e também pelo próprio amadorismo e falta de experiência "frente às câmaras". Para esta realização, foi necessário: 1. local fechado equipado com aparelhagem de som. 2. equipe qualificada, especialista em filmagem de eventos (contratada). 3. teatro de fantoches com roteiro para apresentação (em anexo). 4. material para montagem do cenário e confecção de fantasias e bonecos (papel, plástico, cola, tesoura, fita adesiva, barbante, feltro, tinta, pincéis, maquiagem, etc.). Para a apresentação ao público, é necessário: 1. local apropriado para tais fins. 2. aparelho de televisão. 3. aparelho de videocassete. 4. um operador para os aparelhos. Percebemos, após posta em prática essa idéia, que com este material o nome da Universidade foi divulgado e reconhecido como um importante veículo de transmissão de educação em prevenção em prol do bem estar da sociedade ao seu redor.
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