Objetos transicionais e o desenvolvimento da capacidade de incomodar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Migliorini, Walter José Martins [UNESP]
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Freitas, Lídia Maria Chacon de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/194277
Resumo: Resumo: O objetivo do presente trabalho é sublinhar a relação histórica e conceitual entre a teoria dos fenômenos transicionais e a teoria da tendência antissocial, focalizando o uso pessoal e simbólico dos objetos inanimados. Winnicott (1956/2005) reconheceu que a deprivação, antes de ser o resultado de uma ruptura traumática do desenvolvimento emocional, é uma vivência corriqueira durante a maternagem e que o objeto transicional é indicador de que o bebê já alcançou, ou está em vias de alcançar, a capacidade de incomodar. Entretanto, quando traumática, a deprivação é seguida de um processo dissociativo em que o acesso à transicionalidade é, regressivamente, perdido e os objetos inanimados se tornam objetos impessoais. Uma reflexão decorrente desse tema é a do lugar dos objetos simbólicos e dos objetos impessoais em nosso cotidiano e seus efeitos no sofrimento psíquico da atualidade. Palavras-chave: objetos transicionais, objetos impessoais, tendência antissocial, deprivação, autolesão
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