Diferenças estilísticas do autotradutor João Ubaldo Ribeiro em Sergeant Getulio e An Invincible Memory
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://sare.anhanguera.com/index.php/rtcom/article/view/2777 http://hdl.handle.net/11449/122281 |
Resumo: | Este trabalho teve por objetivo analisar o estilo de João Ubaldo Ribeiro enquanto autotradutor e também compará-lo ao seu estilo enquanto autor, por meio de um corpus paralelo formado pelas obras Sargento Getúlio/Sergeant Getulio e Viva o povo brasileiro/An invincible memory. A fundamentação teórica apoia-se na abordagem interdisciplinar proposta por Camargo (2005, 2007) envolvendo os estudos de tradução baseados em corpus (Baker, 1996, 2000, 2004) e a linguística de corpus (Berber Sardinha, 2004). Para uma observação do seu perfil estilístico, procurei identificar usos linguísticos característicos e individuais, ou seja, traços de seu comportamento linguístico relacionados à variação vocabular. Quanto aos resultados, foi possível observar que, enquanto participante como autotradutor, Ubaldo Ribeiro revela um padrão estilístico distintivo e preferencial que apresenta menor variação lexical. Em contraste, na situação de participante como autor, Ubaldo Ribeiro mostra padrões estilísticos com maior variação. A diversidade de vocabulário já era esperada para o escritor João Ubaldo, uma vez que a crítica literária enfatiza a sua habilidade na exploração do verbo brasileiro. Ao considerar a forma padronizada como uma indicação do uso que o autotradutor faz da linguagem, pode-se destacar, apesar da influência de possíveis variáveis, que a diferença menor registrada para Sergeant Getulio (3,69) e acentuadamente mais baixa para An invincible memory (4,73) constituem marcas significativas da utilização dos padrões estilísticos próprios desse tradutor de si mesmo, revelando o impacto da extensão dessas diferenças em contraste com a escrita do autor, respectivamente em Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro. |
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Diferenças estilísticas do autotradutor João Ubaldo Ribeiro em Sergeant Getulio e An Invincible MemoryEstilo do autotradutorLiteratura Brasileira traduzidaEstudos de tradução baseados em corpusLingüística de CorpusJoão Ubaldo RibeiroEste trabalho teve por objetivo analisar o estilo de João Ubaldo Ribeiro enquanto autotradutor e também compará-lo ao seu estilo enquanto autor, por meio de um corpus paralelo formado pelas obras Sargento Getúlio/Sergeant Getulio e Viva o povo brasileiro/An invincible memory. A fundamentação teórica apoia-se na abordagem interdisciplinar proposta por Camargo (2005, 2007) envolvendo os estudos de tradução baseados em corpus (Baker, 1996, 2000, 2004) e a linguística de corpus (Berber Sardinha, 2004). Para uma observação do seu perfil estilístico, procurei identificar usos linguísticos característicos e individuais, ou seja, traços de seu comportamento linguístico relacionados à variação vocabular. Quanto aos resultados, foi possível observar que, enquanto participante como autotradutor, Ubaldo Ribeiro revela um padrão estilístico distintivo e preferencial que apresenta menor variação lexical. Em contraste, na situação de participante como autor, Ubaldo Ribeiro mostra padrões estilísticos com maior variação. A diversidade de vocabulário já era esperada para o escritor João Ubaldo, uma vez que a crítica literária enfatiza a sua habilidade na exploração do verbo brasileiro. Ao considerar a forma padronizada como uma indicação do uso que o autotradutor faz da linguagem, pode-se destacar, apesar da influência de possíveis variáveis, que a diferença menor registrada para Sergeant Getulio (3,69) e acentuadamente mais baixa para An invincible memory (4,73) constituem marcas significativas da utilização dos padrões estilísticos próprios desse tradutor de si mesmo, revelando o impacto da extensão dessas diferenças em contraste com a escrita do autor, respectivamente em Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Letras Modernas, Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, Rua Cristóvão Colombo, 2265, Jardim Nazareth, CEP 15054000, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Letras Modernas, Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, Rua Cristóvão Colombo, 2265, Jardim Nazareth, CEP 15054000, SP, BrasilUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Camargo, Diva Cardoso de [UNESP]2015-04-27T11:55:32Z2015-04-27T11:55:32Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article53-64application/pdfhttp://sare.anhanguera.com/index.php/rtcom/article/view/2777Tradução e Comunicação, v. 21, p. 53-64, 2011.0101-2789http://hdl.handle.net/11449/122281ISSN0101-2789-2011-21-53-64.pdf3359712703810469Currículo Lattesreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporTradução e Comunicaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-16T06:31:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/122281Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:09:55.382157Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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