As plataformas de streaming e as condições de trabalho do músico no século XXI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves Neto, Luiz Antonio [UNESP]
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/238046
Resumo: Durante as duas primeiras décadas de 2000, houve uma popularização da Internet, da pirataria de músicas e, posteriormente, a superação da pirataria através das plataformas de streaming. Neste trabalho, primeiramente se analisou a literatura a respeito do assunto, contemplando-se os pesquisadores Márcia Tosta Dias, Brian J. Hracs, Lee Marshall e David Hesmondhalgh. Hesmondhalgh busca contestar Lee Marshall e os pesquisadores da década de 2010 com duas alegações principais: o problema dos músicos não são as plataformas de streaming, mas sim as leis dos direitos autorais que protegem os direitos das grandes gravadoras, e que não há como afirmar que houve piora ou melhora de condições de trabalho. Por conseguinte, nesta tese foram pesquisados estudos de condições de trabalho no Canadá, Estados Unidos, Austrália, Brasil e União Europeia e chegou-se à conclusão de que realmente não houve mudança nas condições de trabalho durante a década de 2010 e apenas temos apontamentos frequentes em todos os estudos para duas situações: artistas que têm uma taxa maior de trabalho autônomo e artistas que têm uma maior taxa de contratos de curta duração, trabalho de meio período e mais de um emprego. Portanto, embora importante, o streaming não causou um impacto importante em remuneração ou em condição de trabalho.
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