Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Bruno César Tomaz
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152133
Resumo: Como se dão as questões de gênero e sexualidade nas criações artísticas? Em que aspecto o teatro pode ser uma possibilidade pedagógica de descoberta da sexualidade sendo, ao mesmo tempo, disparadora de processos criativos? Como uma artista bixa da periferia de São Paulo pode fazer da sua experiência de vida um ato de pesquisa ação? Pode o teatro tornar-me uma monstra? A proposta dessa dissertação é uma espécie de auto biografia crítica sobre os processos artísticos vividos por mim ao longo dos 13 anos de existência da Cia. Humbalada de Teatro. Para refletir sobre estas perguntas escolho três personagens que realizei durante esses anos. A primeira delas é Madame Irma do espetáculo “O Cidadão Perfeito”. A segunda é “Mãe-Pai” da peça “À margem” e a última “Brunette” persona que permeia a peça “Grajaú Conta Dandaras, Grajaú Conta Zumbis”. Ao longo das páginas destrinchei cada uma e intercalei com capítulos que envolvem reflexões sobre gênero, sexualidade e sobre autoras e autores que li durante a pesquisa, como Judith Butler, Beatriz Preciado, Michel Foucault, Boaventura de Sousa Santos, Guacira Lopes Louro, Sarah Salih, Bell Hooks, Hija de Perra, Berenice Bento e Ileana Diéguez Caballero. A forma como escolhi revelar a pesquisa é por meio de capítulos curtos e fragmentados; assim como funciona meu pensamento e assim como ainda funciona minha descoberta da sexualidade e da minha própria existência no mundo
id UNSP_d986a82bdb07a7c6716339906798f01d
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/152133
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstraCuando un maricón periférico hace teatro o cuando el teatro hace a una monstruagêneroperformatividadeteatroarteComo se dão as questões de gênero e sexualidade nas criações artísticas? Em que aspecto o teatro pode ser uma possibilidade pedagógica de descoberta da sexualidade sendo, ao mesmo tempo, disparadora de processos criativos? Como uma artista bixa da periferia de São Paulo pode fazer da sua experiência de vida um ato de pesquisa ação? Pode o teatro tornar-me uma monstra? A proposta dessa dissertação é uma espécie de auto biografia crítica sobre os processos artísticos vividos por mim ao longo dos 13 anos de existência da Cia. Humbalada de Teatro. Para refletir sobre estas perguntas escolho três personagens que realizei durante esses anos. A primeira delas é Madame Irma do espetáculo “O Cidadão Perfeito”. A segunda é “Mãe-Pai” da peça “À margem” e a última “Brunette” persona que permeia a peça “Grajaú Conta Dandaras, Grajaú Conta Zumbis”. Ao longo das páginas destrinchei cada uma e intercalei com capítulos que envolvem reflexões sobre gênero, sexualidade e sobre autoras e autores que li durante a pesquisa, como Judith Butler, Beatriz Preciado, Michel Foucault, Boaventura de Sousa Santos, Guacira Lopes Louro, Sarah Salih, Bell Hooks, Hija de Perra, Berenice Bento e Ileana Diéguez Caballero. A forma como escolhi revelar a pesquisa é por meio de capítulos curtos e fragmentados; assim como funciona meu pensamento e assim como ainda funciona minha descoberta da sexualidade e da minha própria existência no mundo¿Cómo se dan las cuestiones de género y sexualidad en las creaciones artísticas? ¿En qué aspecto el teatro puede ser una posibilidad pedagógica de descubrimiento de la sexualidad siendo al mismo tiempo desencadenadora de procesos creativos? ¿Cómo una artista bixa de la periferia de São Paulo puede hacer de su experiencia de vida un acto de investigación acción? ¿Puede el teatro convertirme en una monstra? La propuesta de esta disertación es una especie de autobiografía crítica sobre los procesos artísticos vividos por mí a lo largo de los 13 años de existencia de la Cia. Humbalada de Teatro. Para reflexionar sobre estas preguntas, elegí tres personajes que monté durante esos años. El primero de ellos es Madame Irma del espectáculo "El Ciudadano Perfecto". El segundo es "Madre-Padre" de la pieza "Al margen" y el último "Brunette" persona que impregna la pieza "Grajaú cuenta Dandaras, Grajaú cuenta Zumbis". A lo largo de las páginas destrincheré cada uno e intercambié con capítulos que involucran reflexiones sobre género, sexualidad y sobre autoras y autores que leí durante la investigación, como Judith Butler, Beatriz Preciado, Michel Foucault, Boaventura de Sousa Santos, Guacira Lopes Louro, Sarah Salih , Bell Hooks, Hija de Perra, Berenice Bento e Ileana Diéguez Caballero. La forma que he elegido para revelar la investigación es a través de capítulos cortos y fragmentados; tal como funciona mi pensamiento y tal como aún funciona mi descubrimiento de la sexualidad y de mi propia existencia en el mundo.Universidade Estadual Paulista (Unesp)André, Carminda Mendes [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lopes, Bruno César Tomaz2017-11-27T11:40:24Z2017-11-27T11:40:24Z2017-06-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15213300089452633004013063P4porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-18T06:13:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152133Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T20:36:56.496357Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
Cuando un maricón periférico hace teatro o cuando el teatro hace a una monstrua
title Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
spellingShingle Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
Lopes, Bruno César Tomaz
gênero
performatividade
teatro
arte
title_short Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
title_full Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
title_fullStr Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
title_full_unstemmed Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
title_sort Quando uma bixa periférica faz teatro ou quando o teatro faz uma monstra
author Lopes, Bruno César Tomaz
author_facet Lopes, Bruno César Tomaz
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv André, Carminda Mendes [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Bruno César Tomaz
dc.subject.por.fl_str_mv gênero
performatividade
teatro
arte
topic gênero
performatividade
teatro
arte
description Como se dão as questões de gênero e sexualidade nas criações artísticas? Em que aspecto o teatro pode ser uma possibilidade pedagógica de descoberta da sexualidade sendo, ao mesmo tempo, disparadora de processos criativos? Como uma artista bixa da periferia de São Paulo pode fazer da sua experiência de vida um ato de pesquisa ação? Pode o teatro tornar-me uma monstra? A proposta dessa dissertação é uma espécie de auto biografia crítica sobre os processos artísticos vividos por mim ao longo dos 13 anos de existência da Cia. Humbalada de Teatro. Para refletir sobre estas perguntas escolho três personagens que realizei durante esses anos. A primeira delas é Madame Irma do espetáculo “O Cidadão Perfeito”. A segunda é “Mãe-Pai” da peça “À margem” e a última “Brunette” persona que permeia a peça “Grajaú Conta Dandaras, Grajaú Conta Zumbis”. Ao longo das páginas destrinchei cada uma e intercalei com capítulos que envolvem reflexões sobre gênero, sexualidade e sobre autoras e autores que li durante a pesquisa, como Judith Butler, Beatriz Preciado, Michel Foucault, Boaventura de Sousa Santos, Guacira Lopes Louro, Sarah Salih, Bell Hooks, Hija de Perra, Berenice Bento e Ileana Diéguez Caballero. A forma como escolhi revelar a pesquisa é por meio de capítulos curtos e fragmentados; assim como funciona meu pensamento e assim como ainda funciona minha descoberta da sexualidade e da minha própria existência no mundo
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-11-27T11:40:24Z
2017-11-27T11:40:24Z
2017-06-13
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/152133
000894526
33004013063P4
url http://hdl.handle.net/11449/152133
identifier_str_mv 000894526
33004013063P4
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129227598331904