ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E VALIDAÇÃO DO THE STROKE SELF-EFFICACY QUESTIONNAIRE PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL: UM ESTUDO PILOTO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jaques, Eliana da Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Deon, Pedro Henrique, Brauner, Fabiane de Oliveira, Loss, Bianca Pacheco, da Silveira, Gabriel Hoff, Mestriner, Régis Gemerasca
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano (Online)
Texto Completo: http://seer.upf.br/index.php/rbceh/article/view/10267
Resumo: INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença caracterizada pelo comprometimento funcional do cérebro, podendo ser dividido em AVC isquêmico e hemorrágico. As doenças cerebrovasculares podem gerar consequências, entre elas o déficit nas funções motoras, sensoriais, cognitivas, comunicativas e emocionais. A paralisia/paresia é o déficit mais comum relacionado às funções motoras e ocorre, tipicamente, na região contralateral a área cerebral afetada. Assim, os pacientes podem ser afetados por transtornos emocionais, além de prejudicar a sua capacidade de realizar as suas atividades básicas e instrumentais de vida diária. A auto percepção funcional é um importante mediador do processo de adaptação pós-AVC. Porém, poucos estudos buscam mensurar as restrições de participação percebidas pelo indivíduo em seu processo de reabilitação. O The Stroke Self-Efficacy Questionnaire (SSEQ) é um excelente instrumento para avaliar o grau de confiança do indivíduo frente à diversas atividades de sua rotina diária, e ainda não foi validado transculturalmente para a língua portuguesa, impossibilitando que os profissionais do nosso país possam utilizá-lo para melhor traçar os objetivos da reabilitação. OBJETIVO:Adaptar transculturalmente, examinar a consistência interna e a convergência de desempenho de uma versão brasileira do SSEQ. MATERIAL E MÉTODOS: Tradução e adaptação transcultural por meio do método de Beaton. A consistência interna foi aferida por meio do alfa de Cronbach e a avaliação convergente comparando a SSEQ versão brasileira com os resultados dos Índices de Barthel, Franchay e Questionário de Qualidade de vida pós-AVC (QoL pós-AVC). RESULTADOS: Neste estudo, 12 indivíduos foram avaliados. O SSEQ versão brasileira atingiu uma consistência interna substancial, com um alfa de Cronbach de 0,754. Observou-se também uma boa validade convergente quando comparado com outros instrumentos padrão áureo, sendo mais consistente com os índices de Barthel (ICC = 0,77) e Frenchay (ICC = 0,63), respectivamente. Não existiu concordância estatisticamente significativa em comparação com o QoL pós-AVC (ICC= 0,41). CONCLUSÃO: Conclui-se, preliminarmente, que o SSEQ versão brasileira possui boas características psicométricas e é consistente com os resultados aferidos por outros instrumentos padrão-áureo. Pretende-se ampliar a amostra para a validação final do instrumento em questão.
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