Mitos, símbolos e intertextos: uma proposta de leitura do feminino em A forma da água (2017), de Guillermo del Toro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/26562 |
Resumo: | O cinema nasceu como um experimento de estudo do movimento e atendeu a um desejo há muito tempo inserido no imaginário do ser humano: o de representar o real. Entretanto, logo se transformou em uma ferramenta de contar histórias, mitos, fábulas, a vida cotidiana e a fantasia. O cinema buscou na literatura um apoio para se firmar como arte narrativa e, a partir de então, o que antes era expressado em palavras ganhou representatividade na tela. Assim, os diversos gêneros literários passaram a permear a arte cinematográfica e, dessa forma, a mitologia – que já havia se transportado para inúmeras obras literárias – passou também a ser representada no cinema. Mas assim como na literatura, muitas vezes, ela se apresenta de maneira camuflada. Os mitos são considerados fontes inesgotáveis de conhecimentos universais vivenciados pela Humanidade e vivem no inconsciente coletivo até os dias atuais. Portanto, esta pesquisa tem como objeto a produção cinematográfica do cineasta mexicano Guillermo del Toro, A forma da Água (2017), e visa analisar a figura feminina por meio dos elos intertextuais que compõem a obra, dando maior ênfase aos intertextos míticos e aos símbolos, a fim de verificar a sobrevivência das narrativas míticas ainda presentes nos dias atuais. Entendendo a intertextualidade como um diálogo inevitável entre textos – numa definição ampla de texto –, a proposta deste estudo se constrói na identificação dos elos intertextuais presentes no filme A forma da Água (2017), do cineasta e roteirista Guillermo del Toro. |
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Os mitos são considerados fontes inesgotáveis de conhecimentos universais vivenciados pela Humanidade e vivem no inconsciente coletivo até os dias atuais. Portanto, esta pesquisa tem como objeto a produção cinematográfica do cineasta mexicano Guillermo del Toro, A forma da Água (2017), e visa analisar a figura feminina por meio dos elos intertextuais que compõem a obra, dando maior ênfase aos intertextos míticos e aos símbolos, a fim de verificar a sobrevivência das narrativas míticas ainda presentes nos dias atuais. Entendendo a intertextualidade como um diálogo inevitável entre textos – numa definição ampla de texto –, a proposta deste estudo se constrói na identificação dos elos intertextuais presentes no filme A forma da Água (2017), do cineasta e roteirista Guillermo del Toro.The cine was born as an experiment to study movement and fulfilled a long-standing desire inserted in the human being's imagination: that of representing the real. However, it soon became a tool for storytelling, myth, fables, everyday life and fantasy. The cine sought in literature a support to establish itself as narrative art, and from then on, what were previously expressed in words gained representativeness on the screen. Thus, the various literary genres began to permeate cinematographic art and, thus, the mythology – that had already been transported to countless literary works – also began to be represented in cinema. But just as in literature, it is often camouflaged. Myths are considered inexhaustible sources of universal knowledge experienced by Humanity and that live in the collective unconscious to the present day. Therefore, this research has as its object the cinematographic production of the Mexican filmmaker Guillermo del Toro, The Shape of Water (2017), and aims to analyze the female figure through the intertextual links that make up the work, giving greater emphasis on mythical contexts and symbols, in order to verify the survival of mythical narratives still present today. Understanding intertextuality as an inevitable dialogue between texts - in a broad definition of text - the proposal of this study is built on the identification of the intertextual links present in the film The Shape of Water (2017), by the filmmaker and screenwriter Guillermo del Toro.application/pdfPINTO, Rosana Maria de Carvalho. Mitos, símbolos e intertextos: uma proposta de leitura do feminino em A forma da água (2017), de Guillermo del Toro. 2020. 80 f. 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