Dano extrapatrimonial no direito do trabalho
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/30149 |
Resumo: | O ranking de 2019 do Tribunal Superior do Trabalho apontou a indenização por dano extrapatrimonial como o quinto assunto mais recorrente na Justiça do Trabalho. Apesar da relevância no Brasil, tudo que permeia o assunto – nomenclatura, definição, funções, sistemas de reparação, provas e quantificação – envolve muito debate e pouco consenso. Se o assunto já era polêmico, o cenário se intensificou com a introdução do Título II-A na Consolidação das Leis do Trabalho por meio da Lei nº 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista. O presente estudo tem como objetivo analisar o instituto do dano extrapatrimonial decorrente das relações de trabalho desde sua origem civil-constitucional, bem como analisar as inovações trazidas pela Reforma Trabalhista, em especial com relação à introdução de parâmetros objetivos para fixação de reparação, que passou a ter como base o salário do ofendido. Além de revisão bibliográfica, foram apreciados a exposição de motivos da Reforma Trabalhista para a introdução dos art. 223-A a 223-G na CLT, todos os artigos que compõem o novo Título sobre danos extrapatrimoniais, as ações diretas de inconstitucionalidade sobre a tarifação do dano extrapatrimonial que estão em trâmite perante o Superior Tribunal Federal, bem como foi realizada pesquisa pontual de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. Diante disso, restou possível perceber que as inovações do art. 223-G da CLT estão sendo aplicadas sob o fundamento de decisões judiciais mais homogêneas, apesar de manifesta violação, entre tantas outras, ao princípio constitucional da isonomia diante da discriminação injustificada pela renda do trabalhador lesado. |
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Sá, Roberta Moreira deBertolin, Patrícia Tuma Martins Andrade, Bruna Soares Angotti Batista de AndradeSacchetin, Beatriz Ferruzzi2022-07-29T20:48:09Z2022-07-29T20:48:09Z2019-11O ranking de 2019 do Tribunal Superior do Trabalho apontou a indenização por dano extrapatrimonial como o quinto assunto mais recorrente na Justiça do Trabalho. Apesar da relevância no Brasil, tudo que permeia o assunto – nomenclatura, definição, funções, sistemas de reparação, provas e quantificação – envolve muito debate e pouco consenso. Se o assunto já era polêmico, o cenário se intensificou com a introdução do Título II-A na Consolidação das Leis do Trabalho por meio da Lei nº 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista. 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Diante disso, restou possível perceber que as inovações do art. 223-G da CLT estão sendo aplicadas sob o fundamento de decisões judiciais mais homogêneas, apesar de manifesta violação, entre tantas outras, ao princípio constitucional da isonomia diante da discriminação injustificada pela renda do trabalhador lesado.O ranking de 2019 do Tribunal Superior do Trabalho apontou a indenização por dano extrapatrimonial como o quinto assunto mais recorrente na Justiça do Trabalho. Apesar da relevância no Brasil, tudo que permeia o assunto – nomenclatura, definição, funções, sistemas de reparação, provas e quantificação – envolve muito debate e pouco consenso. Se o assunto já era polêmico, o cenário se intensificou com a introdução do Título II-A na Consolidação das Leis do Trabalho por meio da Lei nº 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista. O presente estudo tem como objetivo analisar o instituto do dano extrapatrimonial decorrente das relações de trabalho desde sua origem civil-constitucional, bem como analisar as inovações trazidas pela Reforma Trabalhista, em especial com relação à introdução de parâmetros objetivos para fixação de reparação, que passou a ter como base o salário do ofendido. Além de revisão bibliográfica, foram apreciados a exposição de motivos da Reforma Trabalhista para a introdução dos art. 223-A a 223-G na CLT, todos os artigos que compõem o novo Título sobre danos extrapatrimoniais, as ações diretas de inconstitucionalidade sobre a tarifação do dano extrapatrimonial que estão em trâmite perante o Superior Tribunal Federal, bem como foi realizada pesquisa pontual de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. 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