Transmissão post mortem das redes sociais sem valoração econômica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzie |
Texto Completo: | https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38324 |
Resumo: | O presente artigo científico tem por objetivo principal discorrer sobre os motivos pelos quais não deve ser admitida a inclusão de perfis em redes sociais considerados bens digitais de caráter existencial no quinhão hereditário sem prévia autorização do titular, sob a ótica da prevalência dos direitos à personalidade do falecido sob o direito de herança do cônjuge sobrevivente e dos familiares. Será realizada uma análise acerca das possibilidades ofertadas pelas redes sociais para gerenciamento de contas de pessoas falecidas, de modo a preservar o direito à privacidade do de cujus, bem como uma análise da jurisprudência sobre o tema no território nacional para demonstrar a necessidade de autorização para sucessão causa mortis de perfis em redes sociais sem valoração econômica. Ainda, serão analisados alguns Projetos de Lei que visam regulamentar a sucessão de bens digitais, de modo a identificar as modificações que eles pretendem realizar no ordenamento jurídico brasileiro. Será utilizada a metodologia qualitativa, adotando-se o raciocínio dedutivo a partir de análise bibliográfica, doutrinária e de artigos sobre o tema, observando jurisprudência de casos concretos envolvendo herança digital e Projetos de Lei em tramitação no Brasil. Em aspecto conclusivo ao estudo, será evidenciada a prioridade na preservação do direito à privacidade do falecido em relação ao direito de herança dos familiares, quando redes sociais sem natureza patrimonial estiverem em discussão no montante hereditário. |
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Braz, Juliana Moor PinheiroNogueira, Luíza SoutoCavalcanti, Ana Elizabeth Lapa WanderleySantos, Marco Aurelio Moura dos2024-04-01T18:19:57Z2024-04-01T18:19:57Z2023-12O presente artigo científico tem por objetivo principal discorrer sobre os motivos pelos quais não deve ser admitida a inclusão de perfis em redes sociais considerados bens digitais de caráter existencial no quinhão hereditário sem prévia autorização do titular, sob a ótica da prevalência dos direitos à personalidade do falecido sob o direito de herança do cônjuge sobrevivente e dos familiares. Será realizada uma análise acerca das possibilidades ofertadas pelas redes sociais para gerenciamento de contas de pessoas falecidas, de modo a preservar o direito à privacidade do de cujus, bem como uma análise da jurisprudência sobre o tema no território nacional para demonstrar a necessidade de autorização para sucessão causa mortis de perfis em redes sociais sem valoração econômica. Ainda, serão analisados alguns Projetos de Lei que visam regulamentar a sucessão de bens digitais, de modo a identificar as modificações que eles pretendem realizar no ordenamento jurídico brasileiro. Será utilizada a metodologia qualitativa, adotando-se o raciocínio dedutivo a partir de análise bibliográfica, doutrinária e de artigos sobre o tema, observando jurisprudência de casos concretos envolvendo herança digital e Projetos de Lei em tramitação no Brasil. Em aspecto conclusivo ao estudo, será evidenciada a prioridade na preservação do direito à privacidade do falecido em relação ao direito de herança dos familiares, quando redes sociais sem natureza patrimonial estiverem em discussão no montante hereditário.The main purpose of this scientific article is to discuss about the reasons why the inclusion of profiles on social networks considered digital assets of an existential nature in the hereditary share should not be allowed without the prior authorisation of the holder,from the perspective of the prevalence of the personality rights of the deceased over the inheritance rights of the surviving spouse and family members.An analysis will be carried out about the possibilities offered by social networks for managing accounts of deceased peopleto preserve the right to privacy of the deceased, as well as an analysis of the jurisprudence on the subject in the national territoryto demonstrate the need for authorization to inherit from profiles on social networks without economic value. In addition, some Bills that aim to regulate the succession of digital assets will be analysed,in order to identify the changes they intend to make in the Brazilian legal system. In conclusion, will be evidenced the priority in preserving the right to privacy of the deceased in comparison to the right of inheritance of family members, when social networks without a patrimonial nature are under discussion in the hereditary amount.Textohttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/38324Universidade Presbiteriana MackenzieUPMBrasilFaculdade de Direitoherança digitalredes sociaisdireitos da personalidadedigital inheritancesocial mediapersonality rightsTransmissão post mortem das redes sociais sem valoração econômicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALJULIANA MOOR PINHEIRO BRAZ ._4870024_assignsubmission_file_TCC E TERMO DE AUTENTICIDADE.pdfJULIANA MOOR PINHEIRO BRAZ ._4870024_assignsubmission_file_TCC E TERMO DE AUTENTICIDADE.pdfapplication/pdf1715556https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/bc583b31-e8df-4cb0-ae56-138c9339ed34/download333122b2fc69e9f547ea25548b18b67bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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