O uso de resina composta fluida influencia a resistência de união em longo prazo de reparo de resina composta convencional envelhecida?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/273108 |
Resumo: | O presente estudo laboratorial objetivou avaliar a influência do uso de resina composta fluida na resistência de união imediata e após 6 meses de reparo de resina composta convencional. Dezesseis blocos de resina composta nanohíbrida convencional (8x8x4mm) (Filtek Z350 XT, cor WE, 3M Oral Care) foram armazenados em água destilada a 37°C por seis meses. Após envelhecimento, os blocos foram asperizados manualmente com lixa d’água de granulação #320 para simular a rugosidade obtida com o uso de uma broca diamantada de granulação média. Em seguida, os blocos foram divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais (n=8) de acordo com a resina composta utilizada para o reparo: convencional (Filtek Z350 XT, cor A2B, 3M Oral Care) ou fluida (Filtek Z350 Flow, cor A2, 3M Oral Care). O sistema adesivo universal (Scothbond Universal, 3M Oral Care) foi utilizado no modo autocondicionante. Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37oC, os blocos reparados (8x8x8mm) foram seccionados em palitos com área de secção transversal de aproximadamente 0,8mm2 . Metade dos palitos foi submetida imediatamente ao teste de microtração e a outra metade após 6 meses de armazenamento em água destilada. O padrão de fratura foi avaliado em estereomicroscópio por um examinador cego e treinado. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância de dois fatores (tipo de resina composta e tempo de armazenamento) e teste de Tukey considerando um nível de significância de 5%. O padrão de fratura foi analisado descritivamente. O uso de resina composta fluida resultou em maiores valores de resistência de união de reparo em comparação à resina composta convencional (p<0,01). Seis meses de armazenamento em água destilada não reduziu a resistência de união de reparo, independente do tipo de resina utilizada (p=0,27). Uma maior frequência de falhas adesivas/mistas foi observada em todos os grupos. Em conclusão, o uso de resina composta fluida resultou em maiores valores de resistência de união de reparo de resina composta convencional envelhecida em comparação ao uso de resina composta convencional. |
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Pedrotti, DjessicaLenzi, Tathiane Larissa2024-03-08T05:01:05Z2023http://hdl.handle.net/10183/273108001193682O presente estudo laboratorial objetivou avaliar a influência do uso de resina composta fluida na resistência de união imediata e após 6 meses de reparo de resina composta convencional. Dezesseis blocos de resina composta nanohíbrida convencional (8x8x4mm) (Filtek Z350 XT, cor WE, 3M Oral Care) foram armazenados em água destilada a 37°C por seis meses. Após envelhecimento, os blocos foram asperizados manualmente com lixa d’água de granulação #320 para simular a rugosidade obtida com o uso de uma broca diamantada de granulação média. Em seguida, os blocos foram divididos aleatoriamente em dois grupos experimentais (n=8) de acordo com a resina composta utilizada para o reparo: convencional (Filtek Z350 XT, cor A2B, 3M Oral Care) ou fluida (Filtek Z350 Flow, cor A2, 3M Oral Care). O sistema adesivo universal (Scothbond Universal, 3M Oral Care) foi utilizado no modo autocondicionante. Após 24 horas de armazenamento em água destilada a 37oC, os blocos reparados (8x8x8mm) foram seccionados em palitos com área de secção transversal de aproximadamente 0,8mm2 . Metade dos palitos foi submetida imediatamente ao teste de microtração e a outra metade após 6 meses de armazenamento em água destilada. O padrão de fratura foi avaliado em estereomicroscópio por um examinador cego e treinado. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância de dois fatores (tipo de resina composta e tempo de armazenamento) e teste de Tukey considerando um nível de significância de 5%. O padrão de fratura foi analisado descritivamente. O uso de resina composta fluida resultou em maiores valores de resistência de união de reparo em comparação à resina composta convencional (p<0,01). Seis meses de armazenamento em água destilada não reduziu a resistência de união de reparo, independente do tipo de resina utilizada (p=0,27). Uma maior frequência de falhas adesivas/mistas foi observada em todos os grupos. Em conclusão, o uso de resina composta fluida resultou em maiores valores de resistência de união de reparo de resina composta convencional envelhecida em comparação ao uso de resina composta convencional.This in vitro study aimed to evaluate the effect of flowable resin composite on the immediate and six-month repair bond strength of old conventional resin composite. Sixteen blocks of nanohybrid conventional resin composite (8x8x4mm) (Filtek Z350 XT shade WE, 3M Oral Care) were stored in distilled water at 37°C for six months. After aging, the blocks were manually roughened with #320 sandpaper to simulate the roughness obtained with a medium diamond bur. Then, the blocks were randomly assigned into two experimental groups (n=8) according to the composite resin used for the repair: conventional (Filtek Z350 XT shade A2B, 3M Oral Care) or flowable (Filtek Z350 Flow shade A2, 3M Oral Care). The universal adhesive system (Scothbond Universal, 3M Oral Care) was used in self-etching mode. After 24 hours of storage in distilled water at 37°C, the repaired blocks (8x8x8mm) were sectioned into sticks with approximately 0.8mm2 of cross-sectional area. Half of the sticks were submitted immediately to the microtensile test, and the other half were tested after six-month of storage in distilled water. The failure mode was evaluated under a stereomicroscope by a blinded and trained examiner. Data were analyzed using two-way repeated measures ANOVA (type of composite resin and storage period) and Tukey's test considering a significance level of 5%. The failure mode was analyzed descriptively. The use of flowable resin composite resulted in higher values of repair bond strength compared to conventional resin composite (p<0.01). Six months of storage in distilled water did not decrease the repair bond strength values, irrespective of the resin composite used for repair (p=0.27). A higher frequency of adhesive/mixed failures was observed in all groups. In conclusion, the use of flowable composite resin results in higher repair bond strength of old conventional resin composite in comparison with use of conventional resin composite.application/pdfporResistência à traçãoReparação de restauração dentáriaResinas compostasTensile strengthDental restoration repairComposite resinsO uso de resina composta fluida influencia a resistência de união em longo prazo de reparo de resina composta convencional envelhecida?Does the use of flowable resin composite influence the long-term repair bond strength of aged conventional resin composite? info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2023doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001193682.pdf.txt001193682.pdf.txtExtracted Texttext/plain25001http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273108/2/001193682.pdf.txt2ace14f95e1317fce8e1c5602ec0e54cMD52ORIGINAL001193682.pdfTexto parcialapplication/pdf2014183http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/273108/1/001193682.pdfa49bcd09f1c7be19b5c46911a7562822MD5110183/2731082024-03-09 05:03:50.118656oai:www.lume.ufrgs.br:10183/273108Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-03-09T08:03:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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