Relação entre estilos de direção do professor e clima emocional de grupos de alunos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maggi, Noeli Reck
Data de Publicação: 1980
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/256114
Resumo: Esta pesquisa se propôs a identificar, entre os professores de uma escola de primeiro grau, os estilos de direção predominantes e a influência que os mesmos exercem sobre o clima emocional da turma de alunos. Trata-se de um estudo de caso em que foram coletadas as informações dos professores, como também dos alunos sobre o estilo de direção assumido mais frequentemente em sala de aula e a maneira comum de reação do grupo frente a eles. O trabalho investigou a relação entre comportamento do professor em situação de ensino e clima emocional do grupo. Os resultados apontaram discrepância acentuada entre auto-avaliação do professor e avaliação do professor pelo aluno, em relação ao estilo de direção. Professores que foram considerados pelos alunos, líderes predominantemente diretivos, descreveram se como predominantemente não diretivos. Algumas variáveis do professor foram identificadas de forma relacionada ao estilo de direção assumido por ele observou-se que professores menos diretivos são jovens em idade, estão no início da carreira profissional, têm um regime de trabalho na escola inferior aos demais professores e lecionam em séries mais avançadas. Os professores diretivos têm um regime de trabalho maior, possuem idade mais avançada e maior experiência na função docente. A relação entre avaliação do professor e do clima do grupo pelo aluno foi positiva, principalmente no grupo de professores considerado de diretividade média. Os dados referentes ao Teste de Zulliger, aplicado ao grupo de alunos, no sentido de examinar alguns elementos dinâmicos da personalidade, como capacidade de adaptação a situações novas, controle da agressividade, relacionamento interpessoal e nível de ansiedade, apontaram que os alunos submetidos a um controle mais intenso evidenciam um auto-conceito inadequado, como também timidez e reservas, dificultando a expressão natural de sentimentos e emoções.
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