Bullying : auto-estima e diferenças de gênero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bandeira, Cláudia de Moraes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/23014
Resumo: O presente estudo teve por objetivo pesquisar a ocorrência de bullying em adolescentes de três escolas, públicas e privadas, da cidade de Porto Alegre, RS. Investigou os tipos mais utilizados de bullying e a freqüência com que ocorrem. Objetivou, também, verificar se existe diferença na auto-estima de adolescentes envolvidos no bullying, enquanto vítimas, agressores, vítimas/agressores e testemunhas, por sexo. A amostra foi composta por 465 adolescentes, de ambos os sexos, estudantes de quartas a oitavas séries do ensino fundamental. Dentre estas crianças, 52,7% pertenciam ao sexo masculino e a idade dos participantes variou entre nove e dezoito anos (M= 13,4 anos; dp = 1,47). Os instrumentos utilizados foram um questionário sobre bullying, com 15 questões de múltipla escolha e a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. Os dados foram coletados de forma coletiva nas escolas, após autorização das mesmas e consentimento dos adolescentes e pais. Os resultados mostraram que 67,5% foram vítimas, 54,7% foram agressores, 43,6% foram vítimas/agressores e 83,9% foram testemunhas de bullying. Uma ANOVA apontou uma interação entre sexo e papéis de bullying em relação à auto-estima. Testes Post Hoc demonstraram que meninos no grupo de vítimas/agressores apresentaram média superior de auto-estima em relação às meninas. Verificou-se que meninos no grupo de testemunhas apresentaram maior média de auto-estima que no grupo das vítimas. Verificou-se que as meninas no grupo de agressoras apresentaram média mais alta que o grupo das vítimas/agressoras. Concluiu-se que o bullying é um fenômeno de ocorrência muito comum e que apresenta diferentes implicações na auto-estima das meninas e dos meninos envolvidos em diferentes papéis. Novos estudos para esclarecer algumas dessas questões são propostos.
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