What drives network governance? A microstructural approach
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12982 |
Resumo: | O desenvolvimento de redes de cooperação como uma forma de ampliar a competitividade e também de lidar com problemas complexos da sociedade, envolvendo diversos membros em prol de objetivos em comum, tem se tornado cada vez mais comum. Ainda que essas configurações sigam muitas das teorias já estudadas sobre organizações, existem particularidades que precisam ser compreendidas a partir da perspectiva da rede, considerando sua própria singularidade. A governança de redes como uma ferramenta de organização, planejamento e direcionamento da rede necessita de estudos que a interpretem vindo debaixo, das atividades mais rotineiras que fazem parte da governança de forma processual, a micro governança. Além disso, as redes apresentam a dicotomia da autoridade e autonomia, sendo um espaço onde os membros são autônomos mas interdependentes e onde às vezes é imperioso uma espécie de autoridade para tomada de decisões, mediação de conflitos e controle. A literatura apresenta algumas teorias pouco aprofundadas na prática sobre a micro governança de redes. Portanto, este estudo objetivou compreender os processos de micro governança que agem como fonte de autoridade e seu papel na governança de redes. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com observações, análise de documentos e entrevistas (17) com membros da rede de saúde pública no Brasil, o Conass - Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Através de uma análise de dados processual, utilizando a busca por padrões ao longo do tempo, as evidências foram analisadas. A escolha do campo empírico se deu por lidar com um problema social complexo, a saúde pública. A rede apresenta um longo tempo de formação, desde 1982, e uma extensa organização de câmaras técnicas, comissões e comitês organizados de forma a debater e tomar decisões sobre como organizar a capilaridade e questões orçamentárias para resultados em prol da saúde pública no país. Para tanto diversas atividades e processos de governança entram em ação, sendo estes o objeto deste estudo. Entre os resultados, ficou evidenciado que as funções de micro governança desempenham papel fundamental para que a rede se mantenha em funcionamento. Entre estas funções, algumas se destacaram nas evidências coletadas como alinhar, organizar, monitorar e arbitrar. Conquanto, foram criadas proposições sobre estas funções de micro governança de redes, desvendando suas aplicabilidades e aprofundando a teoria com a evidência empírica. Ficou demonstrado pelos resultados que as funções de alinhar e organizar auxiliam a nivelar expectativas e oferecem continuidade para a rede, considerando a constante possibilidade de entrada e saída de membros. A função de monitorar oferece uma legitimidade aos processos de governança, pois é usada para controlar resultados e oferecer retorno sobre o atingimento de objetivos. Também evidenciou-se que a função arbitrar apoia o ambiente colaborativo ao promover consenso, a forma como a rede decidiu por sua tomada de decisão de conflitos. E por fim que as funções de micro governança se tornam parte da estrutura e constroem uma realidade da rede tomando para si o papel de autoridade. Desta forma, nenhum membro ou papel de liderança se torna responsável por enfatizar ou coagir para o uso das funções, estas o fazem por si só. Os achados desta pesquisa demonstram que as funções de micro governança oferecem autoridade e autenticidade aos processos, contribuindo para um ambiente colaborativo mais horizontal entre os membros. |
id |
USIN_a0a21635cb8d3511f88791a137812449 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/12982 |
network_acronym_str |
USIN |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
repository_id_str |
|
spelling |
2024-02-29T15:49:00Z2024-02-29T15:49:00Z2023-11-29Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2024-02-29T15:49:00Z No. of bitstreams: 1 Andrieli Diniz Vizzoto_PROTEGIDO.pdf: 744801 bytes, checksum: c794f81febcf1da84f14e5066dd53a4f (MD5)Made available in DSpace on 2024-02-29T15:49:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrieli Diniz Vizzoto_PROTEGIDO.pdf: 744801 bytes, checksum: c794f81febcf1da84f14e5066dd53a4f (MD5) Previous issue date: 2023-11-29O desenvolvimento de redes de cooperação como uma forma de ampliar a competitividade e também de lidar com problemas complexos da sociedade, envolvendo diversos membros em prol de objetivos em comum, tem se tornado cada vez mais comum. Ainda que essas configurações sigam muitas das teorias já estudadas sobre organizações, existem particularidades que precisam ser compreendidas a partir da perspectiva da rede, considerando sua própria singularidade. A governança de redes como uma ferramenta de organização, planejamento e direcionamento da rede necessita de estudos que a interpretem vindo debaixo, das atividades mais rotineiras que fazem parte da governança de forma processual, a micro governança. Além disso, as redes apresentam a dicotomia da autoridade e autonomia, sendo um espaço onde os membros são autônomos mas interdependentes e onde às vezes é imperioso uma espécie de autoridade para tomada de decisões, mediação de conflitos e controle. A literatura apresenta algumas teorias pouco aprofundadas na prática sobre a micro governança de redes. Portanto, este estudo objetivou compreender os processos de micro governança que agem como fonte de autoridade e seu papel na governança de redes. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com observações, análise de documentos e entrevistas (17) com membros da rede de saúde pública no Brasil, o Conass - Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Através de uma análise de dados processual, utilizando a busca por padrões ao longo do tempo, as evidências foram analisadas. A escolha do campo empírico se deu por lidar com um problema social complexo, a saúde pública. A rede apresenta um longo tempo de formação, desde 1982, e uma extensa organização de câmaras técnicas, comissões e comitês organizados de forma a debater e tomar decisões sobre como organizar a capilaridade e questões orçamentárias para resultados em prol da saúde pública no país. Para tanto diversas atividades e processos de governança entram em ação, sendo estes o objeto deste estudo. Entre os resultados, ficou evidenciado que as funções de micro governança desempenham papel fundamental para que a rede se mantenha em funcionamento. Entre estas funções, algumas se destacaram nas evidências coletadas como alinhar, organizar, monitorar e arbitrar. Conquanto, foram criadas proposições sobre estas funções de micro governança de redes, desvendando suas aplicabilidades e aprofundando a teoria com a evidência empírica. Ficou demonstrado pelos resultados que as funções de alinhar e organizar auxiliam a nivelar expectativas e oferecem continuidade para a rede, considerando a constante possibilidade de entrada e saída de membros. A função de monitorar oferece uma legitimidade aos processos de governança, pois é usada para controlar resultados e oferecer retorno sobre o atingimento de objetivos. Também evidenciou-se que a função arbitrar apoia o ambiente colaborativo ao promover consenso, a forma como a rede decidiu por sua tomada de decisão de conflitos. E por fim que as funções de micro governança se tornam parte da estrutura e constroem uma realidade da rede tomando para si o papel de autoridade. Desta forma, nenhum membro ou papel de liderança se torna responsável por enfatizar ou coagir para o uso das funções, estas o fazem por si só. Os achados desta pesquisa demonstram que as funções de micro governança oferecem autoridade e autenticidade aos processos, contribuindo para um ambiente colaborativo mais horizontal entre os membros.Collaborative networks development, as a competitive strategy and form to deal with complex society problems with many diverse members working towards common goals, have become recurrent. Although these configurations follow steady theories for organizations, they present particularities that need to be comprehended from a network perspective, considering its own uniqueness. Network governance as an organizational and planning tool needs studies that interpret it from downstream, examining the routine activities of governance in a processual way, micro governance. Besides, networks present a dichotomy between authority and autonomy, a space where members are interdependent, sometimes it is imperative that some authority acts to take decisions, mediate conflicts and control situations. Literature presents some theories yet not deep studied about network micro governance practices. Therefore, this study has aimed to understand the processes of micro governance that act as authority source and their role in the network governance. So, a qualitative research was held, using observation, documents analyses and interviews (17) with members of a public healthcare network in Brazil, Conass. Using a process data analysis, searching for patterns along time, the evidence was analyzed. The empirical field was chosen based on it dealing with a complex social problem, public health. The network was formed in 1982, and it has a large structure with technical chambers, commissions and committees that debate and take decisions on how to organize the capillary and budgetary issues towards results for public healthcare in the country. Thus, many activities and governance processes work, and these are the objects of this study. Among the results, it was evident that micro governance functions play a critical role so that the network performs. Some functions were more highlighted within the evidence such as align, organize, monitoring and arbitrate. Based on those, propositions were created for these network micro governance functions, revealing their applicability and enhancing the theories with empirical evidence. The results have shown that functions of align and organize help to balance expectations and offer continuity for the network, considering the constant possibility of entry and exit of members. The function of monitoring legitimizes the network governance processes, since it is used to control results and offer feedback about the goals. Also, the evidence conveys that the function arbitrate supports the collaborative environment promoting consensus, the way the network decides on how to conduct the decision process and solve conflicts. Finally, the network micro governance functions become part of the structure and depicts a reality by playing the role of authority. Consequently, no member or leadership role is responsible solemnly to emphasize or force no one in the network to use the micro governance functions, they work on their own. The evidence demonstrates that micro governance functions offer authority and authenticity to processes, fostering a collaborative and horizontal environment among network members.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorVizzoto, Andrieli Dinizhttp://lattes.cnpq.br/2617811817525338http://lattes.cnpq.br/5485189907016634Verschoore Filho, Jorge Renato de SouzaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUnisinosBrasilEscola de Gestão e NegóciosWhat drives network governance? A microstructural approachACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::AdministraçãoFunções de micro governançaRedes de colaboraçãoAutoridadeProblemas complexosMicro governance functionsCollaborative networksAuthorityComplex problemsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12982info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12982/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52ORIGINALAndrieli Diniz Vizzoto_PROTEGIDO.pdfAndrieli Diniz Vizzoto_PROTEGIDO.pdfapplication/pdf744801http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12982/1/Andrieli+Diniz+Vizzoto_PROTEGIDO.pdfc794f81febcf1da84f14e5066dd53a4fMD51UNISINOS/129822024-02-29 12:49:58.767oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/12982Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2024-02-29T15:49:58Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
What drives network governance? A microstructural approach |
title |
What drives network governance? A microstructural approach |
spellingShingle |
What drives network governance? A microstructural approach Vizzoto, Andrieli Diniz ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração Funções de micro governança Redes de colaboração Autoridade Problemas complexos Micro governance functions Collaborative networks Authority Complex problems |
title_short |
What drives network governance? A microstructural approach |
title_full |
What drives network governance? A microstructural approach |
title_fullStr |
What drives network governance? A microstructural approach |
title_full_unstemmed |
What drives network governance? A microstructural approach |
title_sort |
What drives network governance? A microstructural approach |
author |
Vizzoto, Andrieli Diniz |
author_facet |
Vizzoto, Andrieli Diniz |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2617811817525338 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5485189907016634 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vizzoto, Andrieli Diniz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Verschoore Filho, Jorge Renato de Souza |
contributor_str_mv |
Verschoore Filho, Jorge Renato de Souza |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração |
topic |
ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::Administração Funções de micro governança Redes de colaboração Autoridade Problemas complexos Micro governance functions Collaborative networks Authority Complex problems |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Funções de micro governança Redes de colaboração Autoridade Problemas complexos |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Micro governance functions Collaborative networks Authority Complex problems |
description |
O desenvolvimento de redes de cooperação como uma forma de ampliar a competitividade e também de lidar com problemas complexos da sociedade, envolvendo diversos membros em prol de objetivos em comum, tem se tornado cada vez mais comum. Ainda que essas configurações sigam muitas das teorias já estudadas sobre organizações, existem particularidades que precisam ser compreendidas a partir da perspectiva da rede, considerando sua própria singularidade. A governança de redes como uma ferramenta de organização, planejamento e direcionamento da rede necessita de estudos que a interpretem vindo debaixo, das atividades mais rotineiras que fazem parte da governança de forma processual, a micro governança. Além disso, as redes apresentam a dicotomia da autoridade e autonomia, sendo um espaço onde os membros são autônomos mas interdependentes e onde às vezes é imperioso uma espécie de autoridade para tomada de decisões, mediação de conflitos e controle. A literatura apresenta algumas teorias pouco aprofundadas na prática sobre a micro governança de redes. Portanto, este estudo objetivou compreender os processos de micro governança que agem como fonte de autoridade e seu papel na governança de redes. Assim, foi realizada uma pesquisa qualitativa, com observações, análise de documentos e entrevistas (17) com membros da rede de saúde pública no Brasil, o Conass - Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Através de uma análise de dados processual, utilizando a busca por padrões ao longo do tempo, as evidências foram analisadas. A escolha do campo empírico se deu por lidar com um problema social complexo, a saúde pública. A rede apresenta um longo tempo de formação, desde 1982, e uma extensa organização de câmaras técnicas, comissões e comitês organizados de forma a debater e tomar decisões sobre como organizar a capilaridade e questões orçamentárias para resultados em prol da saúde pública no país. Para tanto diversas atividades e processos de governança entram em ação, sendo estes o objeto deste estudo. Entre os resultados, ficou evidenciado que as funções de micro governança desempenham papel fundamental para que a rede se mantenha em funcionamento. Entre estas funções, algumas se destacaram nas evidências coletadas como alinhar, organizar, monitorar e arbitrar. Conquanto, foram criadas proposições sobre estas funções de micro governança de redes, desvendando suas aplicabilidades e aprofundando a teoria com a evidência empírica. Ficou demonstrado pelos resultados que as funções de alinhar e organizar auxiliam a nivelar expectativas e oferecem continuidade para a rede, considerando a constante possibilidade de entrada e saída de membros. A função de monitorar oferece uma legitimidade aos processos de governança, pois é usada para controlar resultados e oferecer retorno sobre o atingimento de objetivos. Também evidenciou-se que a função arbitrar apoia o ambiente colaborativo ao promover consenso, a forma como a rede decidiu por sua tomada de decisão de conflitos. E por fim que as funções de micro governança se tornam parte da estrutura e constroem uma realidade da rede tomando para si o papel de autoridade. Desta forma, nenhum membro ou papel de liderança se torna responsável por enfatizar ou coagir para o uso das funções, estas o fazem por si só. Os achados desta pesquisa demonstram que as funções de micro governança oferecem autoridade e autenticidade aos processos, contribuindo para um ambiente colaborativo mais horizontal entre os membros. |
publishDate |
2023 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-11-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-02-29T15:49:00Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-02-29T15:49:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12982 |
url |
http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12982 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Administração |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
Unisinos |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Gestão e Negócios |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) instacron:UNISINOS |
instname_str |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
instacron_str |
UNISINOS |
institution |
UNISINOS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
collection |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12982/2/license.txt http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12982/1/Andrieli+Diniz+Vizzoto_PROTEGIDO.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
320e21f23402402ac4988605e1edd177 c794f81febcf1da84f14e5066dd53a4f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801845100489211904 |