Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Educação e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/109924 |
Resumo: | Em uma época em que se tornam avassaladoras as influências das avaliações externas de escolas sobre os sistemas nacionais de educação, a escola pública e a qualidade da educação, é premente ouvir um conceituado e autorizado investigador que defende a necessidade de investir crítica e implicadamente em processos de autoavaliação. John MacBeath, professor emérito da Universidade de Cambridge, e consultor de diversos organismos internacionais, designadamente, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem vasta experiência de trabalho e pesquisa em avaliação de escolas e estudos sobre eficácia e melhoria da escola. Na entrevista, John MacBeath refere-se ao projeto europeu desenvolvido no quadro do Programa Sócrates, denominado Avaliação da qualidade na educação escolar, que levou à construção de um instrumento de autoavaliação, o Perfil de Autoavaliação da Escola (PAVE). A sua defesa da relevância e imprescindibilidade da autoavaliação reside na convicção de que qualquer avaliação tem de ser capaz de compreender a cultura da escola, escutar as vozes dos seus protagonistas – os pais, os alunos e os professores –, dar conta de consonâncias e de discordâncias, o que exige um tempo que um visitante/inspetor externo não tem. Para MacBeath, a escola apenas pode promover a sua melhoria a partir do seu interior, pelo trabalho reflexivo e crítico de todos os seus membros. Não menos importante é a sua referência aos efeitos que o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) tem provocado, já que em vez de ajudar a diluir as distâncias entre os países, inspirou a competição e exacerbou as desigualdades, criando uma legião de alunos sem esperança. |
id |
USP-11_47d376c7864e2fb30bfd82d915fbbde4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/109924 |
network_acronym_str |
USP-11 |
network_name_str |
Educação e Pesquisa |
repository_id_str |
|
spelling |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath A autoavaliação pode fazer diferença na qualidade da educação: conversando com John MacBeath Em uma época em que se tornam avassaladoras as influências das avaliações externas de escolas sobre os sistemas nacionais de educação, a escola pública e a qualidade da educação, é premente ouvir um conceituado e autorizado investigador que defende a necessidade de investir crítica e implicadamente em processos de autoavaliação. John MacBeath, professor emérito da Universidade de Cambridge, e consultor de diversos organismos internacionais, designadamente, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem vasta experiência de trabalho e pesquisa em avaliação de escolas e estudos sobre eficácia e melhoria da escola. Na entrevista, John MacBeath refere-se ao projeto europeu desenvolvido no quadro do Programa Sócrates, denominado Avaliação da qualidade na educação escolar, que levou à construção de um instrumento de autoavaliação, o Perfil de Autoavaliação da Escola (PAVE). A sua defesa da relevância e imprescindibilidade da autoavaliação reside na convicção de que qualquer avaliação tem de ser capaz de compreender a cultura da escola, escutar as vozes dos seus protagonistas – os pais, os alunos e os professores –, dar conta de consonâncias e de discordâncias, o que exige um tempo que um visitante/inspetor externo não tem. Para MacBeath, a escola apenas pode promover a sua melhoria a partir do seu interior, pelo trabalho reflexivo e crítico de todos os seus membros. Não menos importante é a sua referência aos efeitos que o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) tem provocado, já que em vez de ajudar a diluir as distâncias entre os países, inspirou a competição e exacerbou as desigualdades, criando uma legião de alunos sem esperança. At a time when the influence of schools external evaluations on national systems of education and on the public school and the quality of education becomes overwhelming, it is urgent to hear a reputable researcher who argues for the need to invest in critical and implicated self evaluation processes. John MacBeath, Emeritus Professor at the University of Cambridge, and consultant for several international organizations, notably the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), and International Labour Organization (ILO), has extensive experience and research on school evaluation and studies on school effectiveness and improvement. In this interview, John MacBeath refers to the European project developed in the scope of the Socrates program, untitledQuality Assessment in Schools, which led to the construction of a self-evaluation tool, the Self-Evaluation Profile (SEP). His defense of the relevance and indispensability of self-evaluation lays in the conviction that any evaluation must be able to understand the culture of the school, to listen to the voices of school actors – parents, students and teachers –, to give account of agreements and disagreements, which requires a time that a visitor / external inspector does not have. For John MacBeath, the school can only promote its improvement from the inside, by the reflective and critical work of all its members. No less important is the reference to the effects of PISA, since, instead of helping to dilute the distances between countries, it has inspired competition and exacerbated inequalities, creating a legion of no hopers among students. Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/10992410.1590/S1517-970220154100002Educação e Pesquisa; v. 41 (2015): Número Especial; 1601-1615Educação e Pesquisa; Vol. 41 (2015): Special Number; 1601-1615Educação e Pesquisa; Vol. 41 (2015): Numero Especial; 1601-16151678-46341517-9702reponame:Educação e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/109924/108421Copyright (c) 2017 Educação e Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessCaramelo, JoãoTerrasêca, ManuelaKruppa, Sonia Maria Portella2016-01-18T15:37:41Zoai:revistas.usp.br:article/109924Revistahttps://www.revistas.usp.br/ep/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/ep/oai||revedu@usp.br1678-46341517-9702opendoar:2016-01-18T15:37:41Educação e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath A autoavaliação pode fazer diferença na qualidade da educação: conversando com John MacBeath |
title |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath |
spellingShingle |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath Caramelo, João |
title_short |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath |
title_full |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath |
title_fullStr |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath |
title_full_unstemmed |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath |
title_sort |
Self-evaluation can make a difference in the quality of education: dialoguing with John MacBeath |
author |
Caramelo, João |
author_facet |
Caramelo, João Terrasêca, Manuela Kruppa, Sonia Maria Portella |
author_role |
author |
author2 |
Terrasêca, Manuela Kruppa, Sonia Maria Portella |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Caramelo, João Terrasêca, Manuela Kruppa, Sonia Maria Portella |
description |
Em uma época em que se tornam avassaladoras as influências das avaliações externas de escolas sobre os sistemas nacionais de educação, a escola pública e a qualidade da educação, é premente ouvir um conceituado e autorizado investigador que defende a necessidade de investir crítica e implicadamente em processos de autoavaliação. John MacBeath, professor emérito da Universidade de Cambridge, e consultor de diversos organismos internacionais, designadamente, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem vasta experiência de trabalho e pesquisa em avaliação de escolas e estudos sobre eficácia e melhoria da escola. Na entrevista, John MacBeath refere-se ao projeto europeu desenvolvido no quadro do Programa Sócrates, denominado Avaliação da qualidade na educação escolar, que levou à construção de um instrumento de autoavaliação, o Perfil de Autoavaliação da Escola (PAVE). A sua defesa da relevância e imprescindibilidade da autoavaliação reside na convicção de que qualquer avaliação tem de ser capaz de compreender a cultura da escola, escutar as vozes dos seus protagonistas – os pais, os alunos e os professores –, dar conta de consonâncias e de discordâncias, o que exige um tempo que um visitante/inspetor externo não tem. Para MacBeath, a escola apenas pode promover a sua melhoria a partir do seu interior, pelo trabalho reflexivo e crítico de todos os seus membros. Não menos importante é a sua referência aos efeitos que o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) tem provocado, já que em vez de ajudar a diluir as distâncias entre os países, inspirou a competição e exacerbou as desigualdades, criando uma legião de alunos sem esperança. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/109924 10.1590/S1517-970220154100002 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/109924 |
identifier_str_mv |
10.1590/S1517-970220154100002 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/109924/108421 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Educação e Pesquisa info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Educação e Pesquisa |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação |
dc.source.none.fl_str_mv |
Educação e Pesquisa; v. 41 (2015): Número Especial; 1601-1615 Educação e Pesquisa; Vol. 41 (2015): Special Number; 1601-1615 Educação e Pesquisa; Vol. 41 (2015): Numero Especial; 1601-1615 1678-4634 1517-9702 reponame:Educação e Pesquisa instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Educação e Pesquisa |
collection |
Educação e Pesquisa |
repository.name.fl_str_mv |
Educação e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revedu@usp.br |
_version_ |
1787713811642318848 |