Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chaves, Fernanda Figueredo
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Reis, Ilka Afonso, Pagano, Adriana Silvina, Torres, Heloísa de Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832
Resumo: OBJETIVO Traduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment Scale – Short Form para aplicação no contexto cultural brasileiro. MÉTODOS A análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R. RESULTADOS Foi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes – Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494–0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50. CONCLUSÕES O processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.
id USP-23_eacde6c14ac817431096837575a5c8a3
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/130832
network_acronym_str USP-23
network_name_str Revista de Saúde Pública
repository_id_str
spelling Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short FormTradução, adaptação cultural e validação do Diabetes Empowerment Scale – Short FormDiabetes MellitusCost of IllnessSurveys and QuestionnairesTranslationsReproducibility of ResultsValidation StudiesDiabetes MellitusEfeitos Psicossociais da DoençaInquéritos e QuestionáriosTraduçõesReprodutibilidade dos TestesEstudos de ValidaçãoOBJETIVO Traduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment Scale – Short Form para aplicação no contexto cultural brasileiro. MÉTODOS A análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R. RESULTADOS Foi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes – Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494–0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50. CONCLUSÕES O processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.OBJECTIVE To translate, cross-culturally adapt and validate the Diabetes Empowerment Scale – Short Form for assessment of psychosocial self-efficacy in diabetes care within the Brazilian cultural context. METHODS Assessment of the instrument’s conceptual equivalence, as well as its translation and cross-cultural adaptation were performed following international standards. The Expert Committee’s assessment of the translated version was conducted through a web questionnaire developed and applied via the web tool e-Surv. The cross-culturally adapted version was used for the pre-test, which was carried out via phone call in a group of eleven health care service users diagnosed with type 2 diabetes mellitus. The pre-test results were examined by a group of experts, composed by health care consultants, applied linguists and statisticians, aiming at an adequate version of the instrument, which was subsequently used for test and retest in a sample of 100 users diagnosed with type 2 diabetes mellitus via phone call, their answers being recorded by the web tool e-Surv. Internal consistency and reproducibility of analysis were carried out within the statistical programming environment R. RESULTS Face and content validity were attained and the Brazilian Portuguese version, entitled Escala de Autoeficácia em Diabetes – Versão Curta, was established. The scale had acceptable internal consistency with Cronbach’s alpha of 0.634 (95%CI 0.494– 0.737), while the correlation of the total score in the two periods was considered moderate (0.47). The intraclass correlation coefficient was 0.50. CONCLUSIONS The translated and cross-culturally adapted version of the instrument to spoken Brazilian Portuguese was considered valid and reliable to be used for assessment within the Brazilian population diagnosed with type 2 diabetes mellitus. The use of a web tool (e-Surv) for recording the Expert Committee responses as well as the responses in the validation tests proved to be a reliable, safe and innovative method.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2017-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/13083210.1590/s1518-8787.2017051006336Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 16Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 16Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 161518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832/127264https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832/127265Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessChaves, Fernanda FigueredoReis, Ilka AfonsoPagano, Adriana SilvinaTorres, Heloísa de Carvalho2017-12-14T10:16:00Zoai:revistas.usp.br:article/130832Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2017-12-14T10:16Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
Tradução, adaptação cultural e validação do Diabetes Empowerment Scale – Short Form
title Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
spellingShingle Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
Chaves, Fernanda Figueredo
Diabetes Mellitus
Cost of Illness
Surveys and Questionnaires
Translations
Reproducibility of Results
Validation Studies
Diabetes Mellitus
Efeitos Psicossociais da Doença
Inquéritos e Questionários
Traduções
Reprodutibilidade dos Testes
Estudos de Validação
title_short Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
title_full Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
title_fullStr Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
title_full_unstemmed Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
title_sort Translation, cross-cultural adaptation and validation of the Diabetes Empowerment Scale – Short Form
author Chaves, Fernanda Figueredo
author_facet Chaves, Fernanda Figueredo
Reis, Ilka Afonso
Pagano, Adriana Silvina
Torres, Heloísa de Carvalho
author_role author
author2 Reis, Ilka Afonso
Pagano, Adriana Silvina
Torres, Heloísa de Carvalho
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Chaves, Fernanda Figueredo
Reis, Ilka Afonso
Pagano, Adriana Silvina
Torres, Heloísa de Carvalho
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes Mellitus
Cost of Illness
Surveys and Questionnaires
Translations
Reproducibility of Results
Validation Studies
Diabetes Mellitus
Efeitos Psicossociais da Doença
Inquéritos e Questionários
Traduções
Reprodutibilidade dos Testes
Estudos de Validação
topic Diabetes Mellitus
Cost of Illness
Surveys and Questionnaires
Translations
Reproducibility of Results
Validation Studies
Diabetes Mellitus
Efeitos Psicossociais da Doença
Inquéritos e Questionários
Traduções
Reprodutibilidade dos Testes
Estudos de Validação
description OBJETIVO Traduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment Scale – Short Form para aplicação no contexto cultural brasileiro. MÉTODOS A análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R. RESULTADOS Foi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes – Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494–0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50. CONCLUSÕES O processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832
10.1590/s1518-8787.2017051006336
url https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832
identifier_str_mv 10.1590/s1518-8787.2017051006336
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
language eng
por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832/127264
https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/130832/127265
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Pública
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 16
Revista de Saúde Pública; Vol. 51 (2017); 16
Revista de Saúde Pública; v. 51 (2017); 16
1518-8787
0034-8910
reponame:Revista de Saúde Pública
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de Saúde Pública
collection Revista de Saúde Pública
repository.name.fl_str_mv Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revsp@org.usp.br||revsp1@usp.br
_version_ 1787713237650767872