Punica granatum L. protects mice against hexavalent chromium-induced genotoxicity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ávila, Renato Ivan de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Guerra, Meirielle Teixeira, Borges, Kamilla de Almeida Souza, Vieira, Marcelo de Sousa, Oliveira Júnior, Luiz Marcos de, Furtado, Humberto, Mota, Mariana Flavia da, Arruda, Andréa Fernandes, Valadares, Marize Campos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/76548
Resumo: Este estudo investigou os efeitos quimioprotetores do extrato alcoólico dos frutos da Punica granatum L. (Punicaceae) (EPG) em camundongos expostos ao cromo hexavalente [Cr(VI)]. Os animais foram pré-tratados com o EPG (25, 50 ou 75 mg/kg/dia) durante 10 dias e subsequentemente expostos a uma dose subletal de Cr(VI) (30 mg/kg). A frequência de eritrócitos policromáticos micronucleados na medula óssea foi investigada e os níveis de Cr(VI) foram quantificados nos rins, fígado e plasma. Para a análise de sobrevida, os camundongos foram previamente tratados com EPG durante 10 dias e expostos a única dose letal de Cr(VI) (50 mg/kg). A exposição à dose subletal de Cr(VI) induziu aumento significativo na frequência de células micronucleadas. Entretanto, o tratamento profilático com EPG levou à redução de 44,5% (25 mg/kg), 86,3% (50 mg/kg) e 64,2% (75 mg/kg) na incidência de micronúcleo. Além disso, a dose de 50 mg/kg de EPG produziu maior efeito quimioprotetor, uma vez que a taxa de sobrevivência foi de 90%, quando comparada àquela do grupo não tratado. Nesses animais, quantidades reduzidas de cromo foram detectadas nos materiais biológicos, em comparação com os outros grupos. Em conjunto, os resultados demonstram que o EPG exerce efeito protetor contra a genotoxicidade induzida pelo Cr(VI).
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