Prática da ginástica laboral por trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Sul, Brasil
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/53215 |
Resumo: | O presente estudo identificou a prevalência e os fatores associados à prática de ginástica laboral por trabalhadores da indústria no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Realizou-se análise secundária dos dados de um estudo de delineamento transversal, com amostra probabilística de 2.265 trabalhadores, de ambos os sexos. O instrumento de pesquisa foi o questionário autoadministrado "Estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias brasileiras", previamente validado. A variável dependente foi a prática de ginástica laboral, definida pela resposta positiva à questão: "Você participa do programa de ginástica na empresa (ginástica laboral)?". Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas, comportamentais e relacionadas à saúde, como potenciais fatores associados. Na análise de dados, empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e o modelo de regressão de Poisson com variância robusta, nas análises bruta e ajustada, respectivamente. A prática de ginástica laboral foi referida por 40,3% dos respondentes (IC95%: 38,2; 42,3), sendo mais prevalente nos trabalhadores do sexo feminino, com maiores níveis de escolaridade, naqueles mais ativos no lazer e que relatavam menores intensidades de esforço no trabalho. Não se observou associação da variável dependente com idade, estado civil, renda familiar bruta, tabagismo, autopercepção de saúde e autopercepção do nível de estresse. Programas de ginástica laboral devem desenvolver estratégias de promoção da saúde que priorizem subgrupos de trabalhadores menos envolvidos, em especial, indivíduos do sexo masculino e com menor escolaridade. Desse modo, será possível reduzir as disparidades, beneficiando trabalhadores, independentemente de suas características sociodemográficas, a melhores condições saúde e bem-estar no ambiente das indústrias. |
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Prática da ginástica laboral por trabalhadores das indústrias do Rio Grande do Sul, Brasil Stretching programs among industrial workers from the state of Rio Grande do Sul, Brazil GinásticaAtividade motoraSaúde do trabalhadorEstudos transversaisGymnasticsMotor activityOccupational healthCross-sectional studies O presente estudo identificou a prevalência e os fatores associados à prática de ginástica laboral por trabalhadores da indústria no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Realizou-se análise secundária dos dados de um estudo de delineamento transversal, com amostra probabilística de 2.265 trabalhadores, de ambos os sexos. O instrumento de pesquisa foi o questionário autoadministrado "Estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias brasileiras", previamente validado. A variável dependente foi a prática de ginástica laboral, definida pela resposta positiva à questão: "Você participa do programa de ginástica na empresa (ginástica laboral)?". Foram coletadas informações demográficas, socioeconômicas, comportamentais e relacionadas à saúde, como potenciais fatores associados. Na análise de dados, empregou-se o teste Qui-quadrado de Pearson e o modelo de regressão de Poisson com variância robusta, nas análises bruta e ajustada, respectivamente. A prática de ginástica laboral foi referida por 40,3% dos respondentes (IC95%: 38,2; 42,3), sendo mais prevalente nos trabalhadores do sexo feminino, com maiores níveis de escolaridade, naqueles mais ativos no lazer e que relatavam menores intensidades de esforço no trabalho. Não se observou associação da variável dependente com idade, estado civil, renda familiar bruta, tabagismo, autopercepção de saúde e autopercepção do nível de estresse. Programas de ginástica laboral devem desenvolver estratégias de promoção da saúde que priorizem subgrupos de trabalhadores menos envolvidos, em especial, indivíduos do sexo masculino e com menor escolaridade. Desse modo, será possível reduzir as disparidades, beneficiando trabalhadores, independentemente de suas características sociodemográficas, a melhores condições saúde e bem-estar no ambiente das indústrias. We evaluated the prevalence and factors associated with participation on stretching programs in the workplace among industrial workers in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. A cross-sectional study was developed with a probabilistic sample of 2.265 workers of both sexes. We used the questionnaire "Lifestyle and Leisure Habits of Industry Workers", previously validated and used in studies with adults. The participation on stretching programs in the workplace was the outcome defined by the positive response to the question: "Have you been enjoying the stretching program at your company?". Other variables included demographic, socioeconomic, health-related behaviors, work-related behaviors, and personal perception indicators. For the analysis of the data we used the statistical program Stata, version 9.0 (Stata Corporation, College Station, USA), including procedures for descriptive statistics, CI95%, mean and standard deviation, and analytical statistics, with unadjusted and adjusted analysis. The prevalence of the participation on stretching programs was 40.3% (CI95%: 38.2, 42.3), associated with being women, higher educational levels, practice of leisure-time physical activity, and lower intensities of physical demands on the job. Being women and higher levels of education were the factors most strongly associated with the occurrence of such behavior. No significant differences were found considering age, marital status, family income, smoking, perceived health status and perceived level of stress. Thus, the exercise breaks on stretching programs should follow strategies for health promotion, with focus on male workers, those with less education, physically inactive during leisure time, and those that engage in strenuous activities at work, so that better working conditions, health and wellness are reached.p. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2013-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/5321510.1590/S1807-55092013000100003Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 27 n. 1 (2013); 15-23Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 27 Núm. 1 (2013); 15-23Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 27 No. 1 (2013); 15-231981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/53215/57273Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessRossato, Luana CallegaroDuca, Giovâni Firpo DelFarias, Sidney FerreiraNahas, Markus Vinicius2013-04-09T16:20:34Zoai:revistas.usp.br:article/53215Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2013-04-09T16:20:34Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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