Efeito do treinamento de força no desempenho da natação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16622 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi verificar se a utilização do treinamento de força fora da água influenciou o desempenho de nadadores. Dezesseis nadadores (21,93 anos ± 2,17) foram aleatoriamente divididos em grupos Controle (GC / n = 8) e Experimental (GE / n = 8), realizando o mesmo tipo de treinamento. GE também foi submetido ao treinamento de força objetivando o ganho de potência. As avaliações ocorreram na terceira (Pré) e na décima sétima (Pós) semana. Dentro da água a velocidade média foi coletada nas distâncias de 25 (T25) e 50 m (T50). Fora da água foram utilizados os testes de uma repetição máxima (1RM) e repetições máximas com 70% de 1RM (RSM) no período de 30 segundos para supino reto fechado (SRF), remada alta (RA) e leg press inclinado (LPI). Alterações Pré e Pós foram detectadas pela análise de variância por medidas repetidas (ANOVA) seguidas pelo post-hoc de Scheffé (p < 0,05). T25 apresentou diferenças significantes de Pré para Pós em ambos os grupos (5,21% para o GC e 3,74% para o GE). Para T50 também houve diferenças de Pré para Pós para ambos os grupos (5,69% e 5,33% para GC e GE, respectivamente). No teste de 1RM, o GE apresentou melhoras (p < 0,05) de 16,47% no SRF, 17,34% na RA e 25,31%. Já o GC apresentou alteração significante apenas no LPI (14,01%). RSM não apresentou alterações significantes em nenhum dos grupos. Apesar do aumento da força avaliada fora da água no GE, o desempenho foi melhor no GC. Conclui-se que, a metodologia aplicada ao treinamento de força não influenciou positivamente o desempenho dentro da água. |
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Efeito do treinamento de força no desempenho da natação Effects of strength training on swimming performance NataçãoTreinamento de forçaVelocidadeSwimmingStrength trainingVelocity O objetivo deste trabalho foi verificar se a utilização do treinamento de força fora da água influenciou o desempenho de nadadores. Dezesseis nadadores (21,93 anos ± 2,17) foram aleatoriamente divididos em grupos Controle (GC / n = 8) e Experimental (GE / n = 8), realizando o mesmo tipo de treinamento. GE também foi submetido ao treinamento de força objetivando o ganho de potência. As avaliações ocorreram na terceira (Pré) e na décima sétima (Pós) semana. Dentro da água a velocidade média foi coletada nas distâncias de 25 (T25) e 50 m (T50). Fora da água foram utilizados os testes de uma repetição máxima (1RM) e repetições máximas com 70% de 1RM (RSM) no período de 30 segundos para supino reto fechado (SRF), remada alta (RA) e leg press inclinado (LPI). Alterações Pré e Pós foram detectadas pela análise de variância por medidas repetidas (ANOVA) seguidas pelo post-hoc de Scheffé (p < 0,05). T25 apresentou diferenças significantes de Pré para Pós em ambos os grupos (5,21% para o GC e 3,74% para o GE). Para T50 também houve diferenças de Pré para Pós para ambos os grupos (5,69% e 5,33% para GC e GE, respectivamente). No teste de 1RM, o GE apresentou melhoras (p < 0,05) de 16,47% no SRF, 17,34% na RA e 25,31%. Já o GC apresentou alteração significante apenas no LPI (14,01%). RSM não apresentou alterações significantes em nenhum dos grupos. Apesar do aumento da força avaliada fora da água no GE, o desempenho foi melhor no GC. Conclui-se que, a metodologia aplicada ao treinamento de força não influenciou positivamente o desempenho dentro da água. The aim of this study was to verify the effects of strength training on swimming performance. Sixteen male swimmers (21.93 years ± 2.17) were randomly assigned to control (CG / n = 8) and experimental (EG / n = 8) groups. The water session was the same for both groups. The EG was also submitted to power strength training. Data were collected in the third (Pre) and seventeenth (Post) week. Mean speeds were collected in 25 m (T25) and 50 m (T50). It was also used the one maximum repetition test (1RM) and maximum repetitions with 70% of 1RM (RSM) during thirty seconds in the bench press (BP), high pulley (HPU) and leg press 45º (LPI). Changes between Pre and Post were detected by analysis of variance for repeated measures (ANOVA) followed by Scheffé post-hoc test (p < 0.05). T25 improved significantly for both groups (5.21% - CG and 3.74% - EG). T50 also increased for both groups (5.69% - GC and 5.33% - EG). Significant differences between groups were detected in Pre for T50 and Post for T50 and T25. EG 1RM test showed improvements (p < 0.05) of 16.46% in BP, 17.34% in HPU and 25.31% in LPI. CG showed significant differences only in LPI (14.01%). No significant differences were found in RSM for both groups. Despite of strength improvement in EG, CG presented better performance. In this study, the strength training methodology did not influence positively swimming performance. Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esporte2006-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/1662210.1590/S1807-55092006000200007Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; v. 20 n. 2 (2006); 141-150 Revista Brasileira de Educação Física e Esporte; Vol. 20 Núm. 2 (2006); 141-150 Brazilian journal of physical education and sport; Vol. 20 No. 2 (2006); 141-150 1981-46901807-5509reponame:Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16622/18335Copyright (c) 2017 Revista Brasileira de Educação Física e Esporteinfo:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Augusto CarvalhoAndries Júnior, Orival2012-05-22T12:24:13Zoai:revistas.usp.br:article/16622Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1807-5509&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||reveefe@usp.br1981-46901807-5509opendoar:2012-05-22T12:24:13Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo deste trabalho foi verificar se a utilização do treinamento de força fora da água influenciou o desempenho de nadadores. Dezesseis nadadores (21,93 anos ± 2,17) foram aleatoriamente divididos em grupos Controle (GC / n = 8) e Experimental (GE / n = 8), realizando o mesmo tipo de treinamento. GE também foi submetido ao treinamento de força objetivando o ganho de potência. As avaliações ocorreram na terceira (Pré) e na décima sétima (Pós) semana. Dentro da água a velocidade média foi coletada nas distâncias de 25 (T25) e 50 m (T50). Fora da água foram utilizados os testes de uma repetição máxima (1RM) e repetições máximas com 70% de 1RM (RSM) no período de 30 segundos para supino reto fechado (SRF), remada alta (RA) e leg press inclinado (LPI). Alterações Pré e Pós foram detectadas pela análise de variância por medidas repetidas (ANOVA) seguidas pelo post-hoc de Scheffé (p < 0,05). T25 apresentou diferenças significantes de Pré para Pós em ambos os grupos (5,21% para o GC e 3,74% para o GE). Para T50 também houve diferenças de Pré para Pós para ambos os grupos (5,69% e 5,33% para GC e GE, respectivamente). No teste de 1RM, o GE apresentou melhoras (p < 0,05) de 16,47% no SRF, 17,34% na RA e 25,31%. Já o GC apresentou alteração significante apenas no LPI (14,01%). RSM não apresentou alterações significantes em nenhum dos grupos. Apesar do aumento da força avaliada fora da água no GE, o desempenho foi melhor no GC. Conclui-se que, a metodologia aplicada ao treinamento de força não influenciou positivamente o desempenho dentro da água. |
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