O brincar e a cultura popular: reflexões para a Terapia Ocupacional
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/216864 |
Resumo: | Considerando o brincar como atividade humana, este artigo traz uma reflexão sobre as relações entre o brincar, asbrincadeiras tradicionais, a cultura popular e a terapia ocupacional, na busca por ampliar perspectivas no fazer terapêutico e na participação social de crianças e jovens. Parte-se do pressuposto de que o brincar é um fazer criativo, e que a perspectiva popular traz como proposta fundante a relação desse fazer com a ancestralidade cultural de povos historicamente oprimidos e subalternizados, que buscam em sua expressão combater a cultura do silêncio impostas pelas classes dominantes. A abordagem da Terapia Ocupacional para o brincar e as brincadeiras proposta aqui considera aspectos sociais, ambientais e valores do universo lúdico no desenvolvimento da prática, buscando contribuir para processos terapêuticos que explorem com as crianças seu relacionamento com o mundo e as conexões em esferas subjetivas que estão se movendo, fluindo, se articulando a valores que confrontam os processos hegemônicos de consumo, homogeneização e subalternização. |
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O brincar e a cultura popular: reflexões para a Terapia OcupacionalThe game and popular culture: reflections for Occupational TherapyBrincarBrincadeira tradicionalCultura popularTerapia ocupacionalPlayTraditional GamesPopular CultureOccupational TherapyConsiderando o brincar como atividade humana, este artigo traz uma reflexão sobre as relações entre o brincar, asbrincadeiras tradicionais, a cultura popular e a terapia ocupacional, na busca por ampliar perspectivas no fazer terapêutico e na participação social de crianças e jovens. Parte-se do pressuposto de que o brincar é um fazer criativo, e que a perspectiva popular traz como proposta fundante a relação desse fazer com a ancestralidade cultural de povos historicamente oprimidos e subalternizados, que buscam em sua expressão combater a cultura do silêncio impostas pelas classes dominantes. A abordagem da Terapia Ocupacional para o brincar e as brincadeiras proposta aqui considera aspectos sociais, ambientais e valores do universo lúdico no desenvolvimento da prática, buscando contribuir para processos terapêuticos que explorem com as crianças seu relacionamento com o mundo e as conexões em esferas subjetivas que estão se movendo, fluindo, se articulando a valores que confrontam os processos hegemônicos de consumo, homogeneização e subalternização.Considering playing as a human activity, this articlediscusses the relationships between playing, traditional games, popular culture and occupational therapy, in an attempt to broaden perspectives in therapeutic practice and in the social participationof children and young people. It is based on the assumption that playing is a creative activity, and that popular culture has as its founding proposal the relationship between this activity and the cultural ancestry of historically oppressed and subalternized people, who seek in their expression to combat the culture of silence imposed by dominant classes. The Occupational Therapy approach to playing proposed here considers social, environmental and value aspects of the ludic universe in the development of the practice, seeking to contribute to therapeutic processes that explore with children their relationship with the world and the connections in subjective spheres that are moving, flowing, articulating with values that confront the hegemonic processes of consumption, homogenization and subalternization.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2023-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/21686410.11606/issn.2238-6149.v33i1e216864Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; v. 33 n. 1-3 (2023); e216864Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 33 No. 1-3 (2023); e216864Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 33 Núm. 1-3 (2023); e2168642238-61491415-9104reponame:Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Pauloinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/216864/202928Copyright (c) 2023 Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBatista, Marina Fenício SoaresLima, Elisabeth Maria Freire de Araújo 2024-02-20T18:23:30Zoai:revistas.usp.br:article/216864Revistahttp://www.revistas.usp.br/rtoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rto/oai||revto@usp.br2238-61491415-9104opendoar:2024-02-20T18:23:30Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo - Universidade de São Paulo (USP)false |
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