A imagem colonizada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Linares, Claudia Rodríguez-Ponga
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ARS (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/105524
Resumo: Este ensaio considera a origem mágica do termo imago e sua problemática relação com o real e o ilusório dentro de uma lógica binária e moralmente conotada. Baseando-nos na teoria da imagem de Durand e tirando proveito de uma analogia entre O retorno do real de Hal Foster e As Bacantes de Eurípides, revela-se um medo da imagem como outro e uma negação esquizofrênica de seu poder. A partir da obra de Hans Belting intitulada Florencia y Bagdad, na qual demostra-se que perspectiva renascentista surge de uma teoria óptica árabe não icônica mas científica, segue-se uma análise deste sistema de representação como ferramenta legitimadora. A teoria distorcida que o Renascimento italiano abandeirou teve consequências não previstas no pensamento ocidental e resultou na visualidade segundo a definição oferecida por por Nicholas Mirzoeff em “The right to look”.
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