Estudo da aflatoxina no amendoim, da colheita à industrialização, na região de Fernandópolis, S.P.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Homero
Data de Publicação: 1976
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/39172
Resumo: Neste trabalho foi investigada, na região de Fernandópolis, SP, a incidência de aflatoxina no amendoim (Arachis hypogaea L.) em três estágios de seu ciclo de industrialização: a) ao ser entregue à fábrica, Épocas I e II; b) durante o seu armazenamento, Épocas III e IV e c) após a extração do óleo (farelo), Épocas V e VI. Em cada estágio foram feitas duas coletas de 10 amostras cada, num total de 40 amostras de amendoim e 20 de farelo. Dos resultados pôde-se concluir que: 1) De todas as amostras apenas uma estava livre de aflatoxina; 2) o nível, em termos de aflatoxina B1, foi elevado, com 51,7% na categoria de toxidez "Alta" e 38,3% na categoria "Muito Alta"; 3) Os níveis cresceram da Época I até a Época IV, média de 0,54 até 2,14 ppm, decrescendo nas Épocas V e VI (farelo), média de 1,04 ppm; 4) Cinco amostras estavam excessivamente tóxicas, com mais de 10,00 ppm; 5) o lavrador entrega amendoim já tóxico e com elevada umidade à fábrica; 6) A indústria, por não promover secagem da matéria-prima com elevada umidade, contribui para a elevação dos níveis de aflatoxina.
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