Determinação da glibenclamida por espectrofotometria derivada no ultravioleta para avaliação do teste ou perfil de dissolução de comprimidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Janaina Diniz
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Nery, Christiane Gino Colu, Pianetti, Gerson Antônio, Viana-Júnior, Nilton de Souza, Vianna-Soares, Cristina Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/44183
Resumo: A glibenclamida (GLIB) ou gliburida, agente hipoglicemiante oral de segunda geração, da classe das sulfoniluréias, é usada sob a forma de comprimidos para controle do diabetes mellitus. Possui baixa solubilidade aquosa, podendo proporcionar baixa liberação no teste de dissolução de comprimidos e acarretar variabilidades no tratamento. A solução metanólica de GLIB apresenta máximos de absorção em lambda 210 nm, 227,5 nm e 300 nm na região ultravioleta (UV). Após liberaçao de comprimidos, a sua determinação espectrofotométrica na região UV é dificultada devido à baixa concentração proporcionada após o teste de dissolução (comprimidos GLIB 5 mg, volume de meio 900 mL, 0,56 mg%) e à baixa absortividade em comprimento de onda característico, lambda 300 nm. Por estas razões, até hoje, não existe um método de análise proposto para o teste de dissolução em farmacopéias nacional ou estrangeiras para monografia de glibenclamida comprimidos. A falta de uniformidade nestes procedimentos onera a execução de testes de dissolução para verificação da equivalência farmacêutica de especialidades candidatas a genéricos. Este trabalho propõe a determinação espectrofotométrica de GLIB por derivada de primeira e segunda ordens (máximos lambda 238 nm e 218 nm, respectivamente, em tampão fosfato 0,1 mol L-1), utilizando comprimidos referência e teste contendo 5 mg de fármaco por dose unitária.
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