A música do ponto de vista do nativo: um ensaio bibliográfico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27262 |
Resumo: | O presente artigo busca caracterizar as diferentes posições que a musicologia comparada, na primeira metade do século XX, e a etnomusicologia, sua herdeira na segunda metade do século, desenvolveram a respeito do pensamento sobre a música nas culturas que estudaram. Se, em um primeiro momento, a percepção da (in)existência desse pensamento esteve marcada pela oposição à teoria musical ocidental, o reconhecimento da diversidade de seu conteúdo e, depois, de sua forma foi gradualmente conquistando a disciplina. A tal ponto que hoje se pode perguntar, dialeticamente, se, para além da diversidade do pensamento sobre a música, não há uma unidade do pensamento musical como modalidade cognitiva característica da espécie. |
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A música do ponto de vista do nativo: um ensaio bibliográficocomparative musicologyethnomusicologymusic theorythinking about musicmusical thoughtmusicologia comparadaetnomusicologiateoria musicalpensamento sobre a músicapensamento musicalO presente artigo busca caracterizar as diferentes posições que a musicologia comparada, na primeira metade do século XX, e a etnomusicologia, sua herdeira na segunda metade do século, desenvolveram a respeito do pensamento sobre a música nas culturas que estudaram. Se, em um primeiro momento, a percepção da (in)existência desse pensamento esteve marcada pela oposição à teoria musical ocidental, o reconhecimento da diversidade de seu conteúdo e, depois, de sua forma foi gradualmente conquistando a disciplina. A tal ponto que hoje se pode perguntar, dialeticamente, se, para além da diversidade do pensamento sobre a música, não há uma unidade do pensamento musical como modalidade cognitiva característica da espécie.This article seeks to characterize the different outlooks which comparative musicology, in the first half of the 20th century, and ethnomusicology, its heir in the second half of the century, have evolved concerning the thinking about music in the cultures they have studied. If the perception of the (non-)existence of this thinking was initially marked by the opposition to Western music theory, an acknowledgement of the diversity of its content and, thereafter, of its form, was gradually to dominate this field of study. So much so, in fact, that one might today dialectically inquire whether, over and above the diversity in the thinking about music, there would be some sort of unity in musical thinking as a cognitive modality typical of the human species.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2007-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/2726210.1590/S0034-77012007000100007Revista de Antropologia; v. 50 n. 1 (2007); 271-312Revista de Antropologia; Vol. 50 No 1 (2007); 271-312Revista de Antropologia; Vol. 50 Núm. 1 (2007); 271-312Revista de Antropologia; Vol. 50 No. 1 (2007); 271-3121678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27262/29034Aubert, Eduardo Henrikinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T04:02:41Zoai:revistas.usp.br:article/27262Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T04:02:41Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente artigo busca caracterizar as diferentes posições que a musicologia comparada, na primeira metade do século XX, e a etnomusicologia, sua herdeira na segunda metade do século, desenvolveram a respeito do pensamento sobre a música nas culturas que estudaram. Se, em um primeiro momento, a percepção da (in)existência desse pensamento esteve marcada pela oposição à teoria musical ocidental, o reconhecimento da diversidade de seu conteúdo e, depois, de sua forma foi gradualmente conquistando a disciplina. A tal ponto que hoje se pode perguntar, dialeticamente, se, para além da diversidade do pensamento sobre a música, não há uma unidade do pensamento musical como modalidade cognitiva característica da espécie. |
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