Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grunvald, Vi
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de antropologia (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257
Resumo: Este artigo se insere em um conjunto de elucubrações sobre arte e política que venho realizando ao longo da última década. Diversamente de outras publicações, meu foco aqui é a relação entre música e política ou, antes, o musicar terrorista de uma artista específica, Linn da Quebrada. Interessa-me como esse musicar afeta a construção de uma localidade e é construído mutuamente por ela, criando coalizões que servem de semente para comunidades imaginadas dissidentes que são também comunidades de prática. Posteriormente, utilizo tanto desidentificação, tal como conceituada por José Estebán Muñoz, quanto a noção de reXistência (nossa, política, cotidiana) para refletir sobre algumas motivações inerentes a esse musicar, atentando de que maneira a aproximação entre música e política faz qualquer sentido formalista de estilo musical hesitar. Por fim, em minhas alucinações finais, aciono questões relacionadas à colonialidade do pensamento e dos corpos para pensar que musicar e localidade confluem na criação de esferas públicas éticas e estéticas na qual a lógica dominante do CIStema colonial e necropolítico não é régua comum.
id USP-55_be4df322001205b5d9cfc66ecfe774af
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/201257
network_acronym_str USP-55
network_name_str Revista de antropologia (São Paulo. Online)
repository_id_str
spelling Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificaçãoTerrorisms and bridges of local music: Linn da Quebrada and her artivism of resistance and disidentificationMusicpoliticsreXistencedisidentificationartivismMúsicapolíticareXistênciadesidentificaçãoartivismoEste artigo se insere em um conjunto de elucubrações sobre arte e política que venho realizando ao longo da última década. Diversamente de outras publicações, meu foco aqui é a relação entre música e política ou, antes, o musicar terrorista de uma artista específica, Linn da Quebrada. Interessa-me como esse musicar afeta a construção de uma localidade e é construído mutuamente por ela, criando coalizões que servem de semente para comunidades imaginadas dissidentes que são também comunidades de prática. Posteriormente, utilizo tanto desidentificação, tal como conceituada por José Estebán Muñoz, quanto a noção de reXistência (nossa, política, cotidiana) para refletir sobre algumas motivações inerentes a esse musicar, atentando de que maneira a aproximação entre música e política faz qualquer sentido formalista de estilo musical hesitar. Por fim, em minhas alucinações finais, aciono questões relacionadas à colonialidade do pensamento e dos corpos para pensar que musicar e localidade confluem na criação de esferas públicas éticas e estéticas na qual a lógica dominante do CIStema colonial e necropolítico não é régua comum.This article is part of a set of elaborations on art and politics that I have been carrying out over the last decade. Unlike other publications, my focus here is the relationship between music and politics or, rather, the terrorist musicking of a specific artist, Linn da Quebrada. I am interested in how this musicking affects the construction of a locality and is mutually constructed by it, creating coalitions that serve as seed for imagined dissident communities that are also communities of practice. Subsequently, I use both disidentification, as conceptualized by José Estebán Muñoz, and the notion of reXistence (ours, political, daily) to reflect on some motivations inherent in this musicking, paying attention to how the approximation between music and politics makes any formalist sense of musical style falter. Finally, in my final hallucinations, I bring questions related to the coloniality of thought and bodies to think that musicking and locality converge in the creation of ethical and aesthetic public spheres in which the dominant logic of the necropolitical colonial CIStem is not a common rule.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-01-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/20125710.11606/1678-9857.ra.2022.201257Revista de Antropologia; v. 65 n. 2 (2022); e201257Revista de Antropologia; Vol. 65 No 2 (2022); e201257Revista de Antropologia; Vol. 65 Núm. 2 (2022); e201257Revista de Antropologia; Vol. 65 No. 2 (2022); e2012571678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257/188036https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257/188086Copyright (c) 2022 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGrunvald, Vi2023-01-13T10:54:09Zoai:revistas.usp.br:article/201257Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2023-01-13T10:54:09Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
Terrorisms and bridges of local music: Linn da Quebrada and her artivism of resistance and disidentification
title Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
spellingShingle Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
Grunvald, Vi
Music
politics
reXistence
disidentification
artivism
Música
política
reXistência
desidentificação
artivismo
title_short Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
title_full Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
title_fullStr Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
title_full_unstemmed Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
title_sort Terrorismos e pontes do musicar local: Linn da Quebrada e seu artivismo de reXistência e desidentificação
author Grunvald, Vi
author_facet Grunvald, Vi
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Grunvald, Vi
dc.subject.por.fl_str_mv Music
politics
reXistence
disidentification
artivism
Música
política
reXistência
desidentificação
artivismo
topic Music
politics
reXistence
disidentification
artivism
Música
política
reXistência
desidentificação
artivismo
description Este artigo se insere em um conjunto de elucubrações sobre arte e política que venho realizando ao longo da última década. Diversamente de outras publicações, meu foco aqui é a relação entre música e política ou, antes, o musicar terrorista de uma artista específica, Linn da Quebrada. Interessa-me como esse musicar afeta a construção de uma localidade e é construído mutuamente por ela, criando coalizões que servem de semente para comunidades imaginadas dissidentes que são também comunidades de prática. Posteriormente, utilizo tanto desidentificação, tal como conceituada por José Estebán Muñoz, quanto a noção de reXistência (nossa, política, cotidiana) para refletir sobre algumas motivações inerentes a esse musicar, atentando de que maneira a aproximação entre música e política faz qualquer sentido formalista de estilo musical hesitar. Por fim, em minhas alucinações finais, aciono questões relacionadas à colonialidade do pensamento e dos corpos para pensar que musicar e localidade confluem na criação de esferas públicas éticas e estéticas na qual a lógica dominante do CIStema colonial e necropolítico não é régua comum.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-01-06
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/other
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257
10.11606/1678-9857.ra.2022.201257
url https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257
identifier_str_mv 10.11606/1678-9857.ra.2022.201257
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257/188036
https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/201257/188086
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Revista de Antropologia
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Revista de Antropologia
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
text/xml
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Antropologia; v. 65 n. 2 (2022); e201257
Revista de Antropologia; Vol. 65 No 2 (2022); e201257
Revista de Antropologia; Vol. 65 Núm. 2 (2022); e201257
Revista de Antropologia; Vol. 65 No. 2 (2022); e201257
1678-9857
0034-7701
reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista de antropologia (São Paulo. Online)
collection Revista de antropologia (São Paulo. Online)
repository.name.fl_str_mv Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv revista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br
_version_ 1797242191210348544