O formalismo herbartiano na Boêmia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RUS (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rus/article/view/189607 |
Resumo: | Numa perspectiva ampla, a história da Estética do século 19 pode ser expressa em termos do embate entre dois campos filosóficos mutuamente opostos. De um lado, os que defendem uma compreensão do conceito de Belo enquanto uma manifestação sensível da ideia (os seguidores de Georg Wilhelm Friedrich Hegel) e, do outro, os formalistas (inspirados por Johann Friedrich Herbart), que concebiam o Belo enquanto uma categoria relacional completamente desprovida de qualquer conteúdo. Meu ensaio foca o desenvolvimento robusto da escola formal na Universidade de Praga, depois de 1850, exemplificado pelas teorias de Robert Zimmermann (1824-1898), Josef Durdík (1837-1902), e Otakar Hostinský (1847-1910). Ele conclui questionando se a estética estruturalista desenvolvida em meados da década de 1930 pelo Círculo Linguístico de Praga não foi, de fato, um eco do formalismo herbartiano local. |
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O formalismo herbartiano na BoêmiaHerbatian formalism in BohemiaHerbartAestheticsBeautyPrague Linguistic CircleHerbartEstéticaBeloCírculo Linguístico de PragaNuma perspectiva ampla, a história da Estética do século 19 pode ser expressa em termos do embate entre dois campos filosóficos mutuamente opostos. De um lado, os que defendem uma compreensão do conceito de Belo enquanto uma manifestação sensível da ideia (os seguidores de Georg Wilhelm Friedrich Hegel) e, do outro, os formalistas (inspirados por Johann Friedrich Herbart), que concebiam o Belo enquanto uma categoria relacional completamente desprovida de qualquer conteúdo. Meu ensaio foca o desenvolvimento robusto da escola formal na Universidade de Praga, depois de 1850, exemplificado pelas teorias de Robert Zimmermann (1824-1898), Josef Durdík (1837-1902), e Otakar Hostinský (1847-1910). Ele conclui questionando se a estética estruturalista desenvolvida em meados da década de 1930 pelo Círculo Linguístico de Praga não foi, de fato, um eco do formalismo herbartiano local.From a bird’s eye view, the history of 19th century aesthetics can be cast in terms of strife between two mutually opposed philosophical camps. On the one hand, the champions of a content-oriented understanding of beauty as the sensory manifestation of the idea (the followers of Georg Wilhelm Friedrich Hegel) and, on the other hand, the formalists (inspired by Johann Friedrich Herbart) who conceived of beauty as a purely relational category devoid of any content. My paper focuses on the robust development of the formal school at Prague University after 1850 exemplified by the theories of Robert Zimmermann (1824-1898), Josef Durdík (1837-1902), and Otakar Hostinský (1847-1910). It concludes with posing the question whether the structuralist aesthetics advanced in mid-1930s by the Prague Linguistic Circle was not, in fact, an echo of the indigenous Herbartian formalism.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.2021-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado por paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rus/article/view/18960710.11606/issn.2317-4765.rus.2021.189607RUS (São Paulo); v. 12 n. 19 (2021): Escola de Praga; 10-29RUS (Sao Paulo); Vol. 12 No. 19 (2021): Escola de Praga; 10-29РУС (Сан-Пауло); Том 12 № 19 (2021): Escola de Praga; 10-292317-4765reponame:RUS (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rus/article/view/189607/175465Copyright (c) 2021 Peter Steinerhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSteiner, PeterSteiner, Peter2021-09-10T14:41:04Zoai:revistas.usp.br:article/189607Revistahttp://revistas.usp.br/rus/PUBhttp://www.revistas.usp.br/rus/oairus@usp.br||revistalitrus@gmail.com||2317-47652317-4765opendoar:2021-09-10T14:41:04RUS (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Numa perspectiva ampla, a história da Estética do século 19 pode ser expressa em termos do embate entre dois campos filosóficos mutuamente opostos. De um lado, os que defendem uma compreensão do conceito de Belo enquanto uma manifestação sensível da ideia (os seguidores de Georg Wilhelm Friedrich Hegel) e, do outro, os formalistas (inspirados por Johann Friedrich Herbart), que concebiam o Belo enquanto uma categoria relacional completamente desprovida de qualquer conteúdo. Meu ensaio foca o desenvolvimento robusto da escola formal na Universidade de Praga, depois de 1850, exemplificado pelas teorias de Robert Zimmermann (1824-1898), Josef Durdík (1837-1902), e Otakar Hostinský (1847-1910). Ele conclui questionando se a estética estruturalista desenvolvida em meados da década de 1930 pelo Círculo Linguístico de Praga não foi, de fato, um eco do formalismo herbartiano local. |
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