Variabilidade de Xanthomonas malvacearum (E.F. Smith) Dowson, no Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1972 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143721/ |
Resumo: | Foi realizado um estudo sobre a variabilidade de Xanthomonas malvacearum (E.F. Smith) Dowson, em condições de casa de vegetação, utilizando-se 76 isolados provenientes das principais regiões algodoeiras do Estado de São Paulo. Foram observados os caracteres culturais, morfológicos, fisiológicos e de patogenicidade dos isolados. No início do estudo utilizaram-se variedades e linhagens de algodoeiro existentes na coleção da Seção de Algodão do Instituto Agronômico, Estado de São Paulo, e posteriormente os hospedeiros diferenciais para identificação das raças fisiológicas de X. malvacearum, reconhecidas pelo Cotton Disease Council. A técnica de inoculação empregada foi a de riscos feitos com um palito na página inferior do cotilédone ou das primeiras folhas. Na avaliação dos sintomas foi adotada uma escala de notas que inicialmente variou de 0 a 3 e posteriormente de 1 a 5. As leituras foram feitas quinze dias após a inoculação. Foi detectada a ocorrência das raças fisiológicas de X. malvacearum 3, 8 e 10, baseando-se nas reações dos hospedeiros diferenciais. A linhagem IAC RM3 71/523 foi resistente a raça fisiológica 3, enquanto que as linhagens (Acala x Nu-16) 71/213 e IAC 12-2 71/170 foram resistentes às raças 3, 8 e 10. As variedades de algodoeiro IAC RM3, IAC 13-1 e IAC 12-2, suscetíveis, acusaram diferenças pequenas de comportamento, estatisticamente não significativas, para os isolados testados |
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Variabilidade de Xanthomonas malvacearum (E.F. Smith) Dowson, no Estado de São PauloVariability of Xanthomonas malvacearum (E.F. Smith) Dowson, in the state of São PauloALGODÃOBACTÉRIAS FITOPATOGÊNICASMANCHA ANGULARFoi realizado um estudo sobre a variabilidade de Xanthomonas malvacearum (E.F. Smith) Dowson, em condições de casa de vegetação, utilizando-se 76 isolados provenientes das principais regiões algodoeiras do Estado de São Paulo. Foram observados os caracteres culturais, morfológicos, fisiológicos e de patogenicidade dos isolados. No início do estudo utilizaram-se variedades e linhagens de algodoeiro existentes na coleção da Seção de Algodão do Instituto Agronômico, Estado de São Paulo, e posteriormente os hospedeiros diferenciais para identificação das raças fisiológicas de X. malvacearum, reconhecidas pelo Cotton Disease Council. A técnica de inoculação empregada foi a de riscos feitos com um palito na página inferior do cotilédone ou das primeiras folhas. Na avaliação dos sintomas foi adotada uma escala de notas que inicialmente variou de 0 a 3 e posteriormente de 1 a 5. As leituras foram feitas quinze dias após a inoculação. Foi detectada a ocorrência das raças fisiológicas de X. malvacearum 3, 8 e 10, baseando-se nas reações dos hospedeiros diferenciais. A linhagem IAC RM3 71/523 foi resistente a raça fisiológica 3, enquanto que as linhagens (Acala x Nu-16) 71/213 e IAC 12-2 71/170 foram resistentes às raças 3, 8 e 10. As variedades de algodoeiro IAC RM3, IAC 13-1 e IAC 12-2, suscetíveis, acusaram diferenças pequenas de comportamento, estatisticamente não significativas, para os isolados testadosThe variability of Xanthomonas malvacearum (E.F. Smith) Dowson was studied under greenhouse conditions as apreliminary step for further work on breeding cotton varieties resistant to this microorganism. Isolates obtained from the principal cotton growing regions of the State of São Paulo were studied for the cultural, morphological and physiological characteristics as well as for their pathogenicity to differential hosts. In preliminary tests, varieties and lines coming from the collection of the Cotton Department of the Instituto Agronômico do Estado de São Paulo were used and in the final tests, differential lines, recognized by the Cotton Disease Council, were employed.The isolates were introduced into the tissues of leaves or cotyledons by scratch made on the lower surfasse with a bamboo pick previously dipped into bacterial suspension. For the evaluation of the symptoms a scale was adopted based on four infection types in the preliminary test, and on five types in the final tests. As a result of these tests the isolates were grouped into three races of X. malvacearum respectively races 3, 8, and 10. The possibility that other races might also occur, however, was not excluded.The IAC RM3 71/523 line showed resistance to race 3 and (Acala x Nu-16) 71/213 and IAC 12-2 71/170 lines showed resistance to races 3, 8, and 10.The susceptible cotton varieties IAC RM3, IAC 13-1 and IAC 12-2 cultivated in São Paulo, were statistically equal in behavior to these races.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBalmer, EricCia, Edivaldo1972-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-143721/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-04-10T15:01:06Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-143721Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-04-10T15:01:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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